Hoje pude ver GLENN CLOSE no musical Sunset Boulevard, no London Coliseum. Poucas vezes vi uma plateia receber tão calorosamente uma estrela! Palmas e mais palmas e muitos gritos de alegria. Não conhecia esta faceta de Close. Para mim ela continua a ser a grande atriz dramática de papéis maléficos (Ligações Perigosas, Atração Fatal, 101 Dálmatas). Mas ela canta muito bem também. O musical de Andrew Lloyd Webber, que adapta o filme genial de Billy Wilder, é bom, sem ser inesquecivel. Mas gostei mais desta produção do que a de Cats que vi recentemente. No fundo fui ver pela Close e pelo filme. Londres 04.2016 3/5
MUSICAL Cinema & Teatro
Mulan (Tony Bancroft e Barry Cook, 1998)
MULAN (1998)
Mulan, uma bela jovem, para evitar que o seu velho pai vá para a guerra, veste-se de rapaz e vai no lugar dele. E assim começa um filme de aventuras que tem a mitologia da China como tema. Não está, longe disso, entre os meus filmes preferidos da Disney, apesar da qualidade habitual da sua produção. A música de Jerry Goldsmith foi nomeada (Best Original Score) para o Oscar e para o Golden Globe e ganhou o Annie. A canção "Reflection" foi nomeada (Best Original Song) para o Golden Globe. As músicas de Mulan são da autoria de Matthew Wilder (música) e David Zippel (lyrics). No total recebeu 10 Annies. VC 1.2018 DVDTECA 3/5
YOUNG FRANKENSTEIN (2007)
O ESPETÁCULO (Londres, 2018)
Young Frankenstein é um filme já clássico e desde 2007 um musical de Mel Brooks. O jovem Frankenstein é o filho do cientista Frankenstein, que realizava experiências que devolviam vida ao tecido humano morto. Quando o pai morre, o jovem Frankestein, professor e especialista no estudo do cérebro, retoma as experiências do pai e cria o Monstro (que muitos pensam ter o nome do seu criador). Esta comédia vive muito das personagens secundárias, qual delas a mais divertida, como Igor, Inga e Frau Blücher. Perante as peripécias geniais já presentes no argumento para cinema de Mel Brooks, a música tem dificuldade em ganhar vida própria. Trata-se de um bom musical, mas pouco marcante. Londres 7.2018 West End Garrick Theatre 3/5
Book de Mel Brooks & Thomas Meehan
Música e letras de Mel Brooks
Cast: Hadley Fraser (Frederick Frankenstein), Shuler Hensley (The Monster) Ross Noble (Igor) Summer Strallen (Inga) Dianne Pilkington (Elizabeth Benning) Lesley Joseph (Frau Blücher) Patrick Clancy (Inspector Hans Kemp Harold the Hermit)
WICKED (2003)
A OBRA (San Francisco, 2003)
WICKED (2003)
MÚSICA: Stephen Schwartz LYRICS: Stephen Schwartz BOOK: Winnie Holzman, baseado lo livro Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West (Gregory Maguire) PREMIERE: May 28, 2003: Curran Theatre, San Francisco
WICKED (2003)
Original Broadway Cast Recording
CD Decca Broadway 2003
DISCOTECA
CINEMA (2024)
WICKED (2024)
REALIZAÇÃO: Jon M. Chu PRODUÇÃO: David Stone, Marc Platt ARGUMENTO: Winnie Holzman, Dana Fox ELENCO: Cynthia Erivo, Ariana Grande, Jonathan Bailey, Michelle Yeoh, Jeff Goldblum, Marissa Bode, Ethan Slater, Bowen Yang, Bronwyn James, Keala Settle, Peter Dinklage, Aaron Teoh, Grecia De la Paz, Colin Michael Carmichael, Adam James, Alice Fearn, Andy Nyman, Courtney-Mae Briggs, Sharon D. Clarke, Jenna Boyd ESTREIA: Cinemundo 5.12.2024 (Portugal) VISTO: Paris 09.12.2024 Bercy NOTA: 4/5
The Court Jester (1955)
Folheto da reposição do filme 20/12/2017 |
Danny Kaye é uma das grandes estrelas das comédias e dos musicais de Hollywood, e The Court Jester é certamente um dos seus melhores filmes. Gostei muito de o ver nesta comédia musical que vive sobretudo dos incríveis diálogos e das situações cómicas valorizadas por grandes atores (Cecil Parker, Edward Ashley, Glynis Johns, Basil Rathbone, Angela Lansbury, Mildred Natwick, Robert Middleton, Michel Pate, John Carradine). Penso tratar-se antes de mais de uma comédia swashbuckler (capa e espada) com canções (de Victor Schoen). O filme foi produzido, escrito e realizado por Melvin Frank e Norman Panama e trata de uma corte inglesa minada pela corrupção e pela ambição, que tem no trono um rei ilegítimo, que vai ser deposto por um bando de ciganos da floresta que têm com eles um bebé que é o verdadeiro rei. Danny Kaye infiltra-se na corte como bobo do rei e resolve as coisas à sua desconcertante maneira, por vezes sob o efeito do poder da feiticeira local. O filme foi felizmente reposto em versão restaurada na sala parisiense Ecoles 21, distribuído pela Swashbuckler Films. Paris 12.2017 Ecoles 4/5
IRMA LA DOUCE (1956)
Alexandre Breffort e Marguerite Monnot
Irma la Douce, o filme de Billy Wilder com as estrelas de Hollywood Shirley McLaine e Jack Lemmon, é certamente mais célebre do que a comédia musical francesa que o inspirou. Fui ver ontem a nova produção desta conhecida comédia musical assinada por Alexandre Breffort, com música de Marguerite Monnot, e que foi criada em Paris, no Théâtre Gramont em 1956. A encenação e a interpretação não estão, porém, à altura da importância desta obra, que em 1958 foi estreada (numa versão em inglês) no West End de Londres, encenada por Peter Brook e que teve um grande sucesso. Tenho pouca experiência em assistir a comédias musicais no teatro e apenas posso comparar com as que tenho visto no Théâtre du Chatelet, quase sempre americanas e clássicas. por isso me pareceu a música de Irma la Douce um pouco pobre no que respeita aos arranjos. Mas gostei muito das melodias e certamente são elas que estão na origem do sucesso desta obra. Os intérpretes-cantores são bons, embora um deles, num papel de segundo plano me parece ter roubado o protagonismo dos intérpretes principais. Cheguei a pensar tratar-se de Boy George (!) pela voz grave e bela e indefinida em termos de género. Mas foi quando, chegando a casa, fui ver no YouTube canções de Irma la Douce por intérpretes dos anos 50/60, que me apercebi da maravilha que são as canções da peça. Ouvi maravilhado a canção Irma la Douce por Patachou e por Colette Renard e descobri duas excelentes cantoras. Com intérpretes da sua categoria esta comédia teria hoje outro impacto. Parece que descobri uma arte do passado que dificilmente será retomada. O que vi ontem não foi excelente mas permitiu-me conhecer uma obra clássica de grande qualidade. Paris 10.2015 Théâtre de la Porte Saint-Martin NOTA: 4/5
Bibi uma Vida em Musical (2022)
Um musical biográfico de quase três horas sobre uma artista excecional que implantou de forma inigualável os musicais da Broadway no Brasil. Filha do lendário ator Procópio Ferreira, Bibi fez de tudo: teatro clássico de autor, vedete de revista, musical da Broadway, teatro de intervenção social e musicais biográficos dedicados a Edith Piaf (o seu maior sucesso) e a Amália Rodrigues. Tudo isso está presente neste excelente espetáculo multipremiado, retomado por algumas semanas no Teatro Riachuelo. Rio de Janeiro 07.2022 Teatro Riachuelo 4/5
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