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HONOLULU (Edward Buzzell, 1939)

HONOLULU (Edward Buzzell, 1939)
Uma estrela de cinema (Robert Young), farto do assédio das fãs, encontra por acaso um sósia e decide trocar com ele os planos  que têm para os dias seguintes. O ator viaja para Honolulu, para as plantações que pertencem ao seu sósia, e este viaja para Nova Iorque. Como nem os familiares nem os amigos mais chegados se apercebem da troca, multiplicam-se as cenas cómicas próprias deste tipo de história. Esta comédia (o realizador, Edward Buzzell, dirigiu os irmãos Marx em dois filmes) é enriquecida por momentos musicais pouco entusiasmantes (mas gostei bastante da dança de Eleanor Powell), com música de Georgie Stoll e Franz Waxman. A mesma MGM que produziu Honolulu estava a preparar uma revolução na comédia musical, Wizard of Woz. Vila do Conde 1.2018 DVDTECA 3/5

The Wizard of Oz (1939)

Realização de Victor Fleming
The Wizard of Oz é um dos filmes mais icónicos do cinema. Na verdade, um facto cultural da maior relevância do século 20. Consagrou o tecnicolor, deu origem a uma das carreiras mais incríveis do showbizz (Judy Garland), deu-nos um clássico do cancioneiro americano (Over the Rainbow, de Harold Arlen e Yip Harburg), que venceu o Oscar para Best Original Song, iniciou o período mais famoso dos musicais da história, o dos musicais em tecnicolor da MGM (quase sempre produzidos por Arthur Freed). Herbert Stothart também recebeu o oscar para Best Original Score. Apesar de uma produção atribulada (teve cinco realizadores), o milagre está à vista, vê-se e escuta-se sempre que voltamos a ele. Um dos poucos filmes realmente para todas as idades e sensibilidades. A viagem de Dorothy e dos seus amigos, imperfeitos e incompreendidos, em busca de justiça e... amor, é das histórias mais emocionantes que conheço. Para rever sempre. Paris 2018: 5/5 

Realização: Victor Fleming, King Vidor Argumento: Noel Langley, Florence Ryerson, Edgar Allan Woolf Produtora: MGM - Metro-Goldwyn-Mayer  Produtor: Mervyn LeRoy  Produtor associado: Arthur Freed  Fotografia: Harold Rosson Coreografia: Bobby Connolly, Arthur Appell Autores da música: Harold Arlen & Edgar "Yip"  Intérpretes:  Judy Garland (Dorothy Gale), Frank Morgan (o rofessor Marvel/o feiticeiro de Oz), Ray Bolger (Hunk), Bert Lahr (Zeke), Jack Haley (Hickory), Billie Burke (Glinda), Margaret Hamilton (Almira Gulch), Charley Grapewin (o tio Henry), Pat Walshe (Nikko), Clara Blandick (a tia Em), The Singer Midgets (The Munchkins), Mitchell Lewis (un guarda), Lois January (a mulher de Emerald City com o gato), Prince Denis (um Munchkin), Ethel W. Denis (uma Munchkin), Jerry Maren (um Munchkin).

Foi com este filme (de Victor FLEMING) que começou o período mais glorioso dos musicais no cinema, com Arthur Freed como o grande arquitecto e Judy Garland a grande estrela feminina. Over the Rainbow recebeu o óscar (assim como a banda sonora), e tornou-se num dos grandes clássicos de Hollywood. Mas o melhor é mesmo a criação de um clássico do cinema para todas as idades a partir de um esquecido livro. Não é uma adaptação é uma criação superior a matéria de partida. Paris 2021 L'archipel 5/5


The Wizard of Oz é um dos filmes mais icónicos do cinema. Na verdade, um facto cultural da maior relevância do século 20. Consagrou o tecnicolor, deu origem a uma das carreiras mais incríveis do showbizz (Judy Garland), deu-nos um clássico do cancioneiro americano (Over the Rainbow, de Harold Arlen e Yip Harburg), que venceu o Oscar para Best Original Song, iniciou o período mais famoso dos musicais da história, o dos musicais em tecnicolor da MGM (quase sempre produzidos por Arthur Freed). Herbert Stothart também recebeu o oscar para Best Original Score. Apesar de uma produção atribulada (teve cinco realizadores), o milagre está à vista, vê-se e escuta-se sempre que voltamos a ele. Um dos poucos filmes realmente para todas as idades e sensibilidades. A viagem de Dorothy e dos seus amigos, imperfeitos e incompreendidos, em busca de justiça e... amor, é das histórias mais emocionantes que conheço. Para rever sempre. Paris 2018 5/5 
Realização: Victor Fleming, King Vidor 
Argumento: Noel Langley, Florence Ryerson, Edgar Allan Woolf 
Produtora: MGM - Metro-Goldwyn-Mayer  
Produtor: Mervyn LeRoy  
Produtor associado: Arthur Freed  
Fotografia: Harold Rosson 
Coreografia: Bobby Connolly, Arthur Appell 
Autores da música: Harold Arlen & Edgar "Yip"  
Intérpretes:  

Judy Garland (Dorothy Gale), Frank Morgan (o rofessor Marvel/o feiticeiro de Oz), Ray Bolger (Hunk), Bert Lahr (Zeke), Jack Haley (Hickory), Billie Burke (Glinda), Margaret Hamilton (Almira Gulch), Charley Grapewin (o tio Henry), Pat Walshe (Nikko), Clara Blandick (a tia Em), The Singer Midgets (The Munchkins), Mitchell Lewis (un guarda), Lois January (a mulher de Emerald City com o gato), Prince Denis (um Munchkin), Ethel W. Denis (uma Munchkin), Jerry Maren (um Munchkin).

Quero Sonhar Contigo/Carefree (Mark Sandrich, 1938)

Carefree é um dos meus filmes preferidos da dupla Fred Astaire-Ginger Rogers. É um filme que alia os méritos da screwball comédia dos anos 30 com a arte musical de Fred, Ginger e Irving Berlin. Tudo se passa no meio sofisticado dos americanos ricos e dos profissionais liberais: Ginger é uma estrela da rádio, Fred um psiquiatra que vai tratar dela e ainda cruzarmos com um juiz. Problemas de dinheiro eliminados, a história pode incluir uma dieta de lagosta com maionese, tardes a andar de bicicleta e dedicar-se ao tiro e jantares formais e luxuosos. Ginger troca de noivo é a história de Carefree, e essa troca de parceiro ("change partners" diz a canção de Berlin que Fred canta para Ginger) faz-se com muito humor (ri do princípio ao fim do filme) e muita dança e música de uma qualidade que não encontramos mais no cinema de hoje.  Paris: Le Desperado 2013 & 2015 (5/5)

The Story of Vernon and Irene Castle (H. C. Potter, 1939)

Com este filme terminava a dupla Fred Astaire-Ginger Rogers na RKO, iniciada em 1933 com Flying Down to Rio. Trata-de de uma boa comédia musical que toma a forma de um biopic, pois conta a carreira de um casal de dançarinos que se tornou famoso nas primeiras décadas do século XX na Europa (onde se formou) e nos EUA. Vernon Castle morreu durante a Grande Guerra e pela primeira vez Fred Astaire morreu num filme. Algo de inusitado nas comédias musicais mas que quase semore acontece nos muito biopics musicais que se fizeram. Paris: Le Desperado 4/5