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Violettes impériales (Richard Pottier, 1952)

Carmen Sevilla e Luis Mariano
Violettes impériales (1952) é uma famosa opereta franco-espanhola com Luis Mariano. Uma vendedora de violetas (Carmen Sevilla) prevê um futuro real a Eugénie de Montijo (que efetivamente será a esposa de Napoléon III). Mas Violeta ajudará igualmente a desmascarar os que atentam à vida da imperatriz. Uma produção típica da sua época, que perdeu boa parte do charme com a passagem do tempo. L'amour est un bouquet de violettes é a canção mais famosa do filme. A música é de Francis Lopez. Vila do Conde 02.2017 DVDteca 3/5

DVDTECA(4) Lumières de Paris (1938) Violettes impériales (1952) Le Chanteur de Mexico (1956) Sérénade au Texas (1958)

Laurent et Safi (Anton Vassil, 2017)

É a primeira vez que vejo um filme da produção industrial popular de alguns países da Africa central. Fui vê-lo por tratar-se de um musical, uma espécie de musical kizomba se é que tal existe. Na verdade, é uma co-produção entre a França e o Mali e a ação passa-se inteiramente em Paris. A história retoma Romeu e Julieta, ou melhor, West Side Story, na qual Laurent, um quadro francês da classe média alta, incentivado pelos amigos, pretende conquistar uma jovem africana que conheceu pela internet, mas acaba por apaixonar-se por ela. A oposição da família e do meio social em que cada um vive à relação dos dois é fortíssima e tem contornos racistas evidentes. O argumento peca por ser simplista e típico das piores telenovelas mas revela verdades da sociedade francesa que podem chocar os mais desprevenidos. Quais são as maiores qualidades do filme? Alguns caracter actors, como o dândi africano que aparece com os fatos mais incríveis que eu já vi e acima de tudo, as sequências musicais, que são bem conseguidas. Paris 09.2017 Sala Espace Saint-Michel 2,5/5

SIMÉON (Euzhan Palcy, 1992)


3º SIMÉON (1992)
REALIZAÇÃO Euzhan Palcy ARGUMENTO Euzhan Palcy, Jean-Pierre Rumeau ELENCO Jean-Claude Duverger, Jacob Desvarieux, Jocelyne Beroard,  Lucinda Messager, Albert Lirvat, Jean-Michel Martial MÚSICA Bruno Coulais, Kassav' ESTREIA 16.12.1992 (França) VISTO Paris 18.05.2025 Saint-André-des-Arts NOTA 3/5

ZOUZOU (1934)

ZOUZOU (1934)
REALIZADOR Marc Allégret ARGUMENTO Pépito G. Abatino, baseado no seu romance homónimo DIREÇÃO ARTÍSTICA Pepito G. Abatino ADAPTAÇÃO Carlo Rim DIÁLOGOS Carlo Rim, Albert Willemetz CENÁRIOS Lazare Meerson, Alexandre Trauner MÚSICA Vincent Scotto, Georges Van Parys, Alain Romans LETRAS Géo Koger, Roger Bernstein, Émile Audiffred DIREÇÃO MUSICAL Louis Wins ELENCO Joséphine Baker (Zouzou), Jean Gabin (Jean), Pierre Larquey (Mélé) Claire Gérard (Mme Vallée) Yvette Lebon (Claire Vallée) Illa Meery (Miss Barbara) ESTREIA 21.12.1934 (França) VISTO Porto 16.04.2025 Trindade

DANS LA CUISINE DES NGUYEN (2024)

Dans la Cuisine des Nguyen (2024)
REALIZAÇÃO Stéphane Ly-Cuong

EMILIA PÉREZ (2024)

EMILIA PÉREZ (2024)


Bande Sonore Originale
CD & LP Masterworks, dezembro de 2024

JOLI JOLI (2024)

JOLI JOLI (2024)
REALIZADOR: Diastème VISTO: Paris 8.01.2025 Les Halles NOTA: 3/5

Bande Originale du Film
Autor: Alex Beaupain
CD & LP Vinil Universal Music France, dezembro de 2024

Parking (1985)

Filme de Jacques Demy

Este filme original, com algumas boas ideias, mas no geral problemático, traz o mito de Orfeu (e Eurydice) para o meio musical francês dos anos 1980. Francis Huster é um famoso cantor de rock-pop à francesa que perde a mulher Eurydice e resolve ir buscá-la ao além (Hades). A passagem para o outro mundo fica num parking. A magia dos filmes musicais mais antigos de Jacques Demy está ausente deste filme, que conta ainda assim com as canções e a música de Michel Legrand. Terei de ouvir mais vezes as canções para apreciar a sua justa qualidade, mas pessoalmente desagrada-me a roupagem pop-rock-variété dada às canções. Um musical que não ficou para a história. Paris  Ecoles 2,5/5

Peau d' âne (1970)

Filme de Jacques Demy

Jacques Demy adapta o conto Peau d'âne de Charles Perrault (1694) e não havia melhor realizador para fazê-lo. Demy volta a contar com a colaboração preciosa de Catherine Deneuve, no papel de protagonista, e de Michel Legrand, que assina a música. O filme tem um impacto visual impressionante em parte assente nos sumptuosos figurinos de Deneuve e dos reis (Jean Marais e Delphyne Seyrig). Não é um dos melhores filmes de Demy (mas foi o seu maior sucesso de bilheteira), não deixando de ser merecedor do culto que tem hoje entre os cinéfilos. Paris 2018 Ecoles 21: 3,5/5

Bonjour Sourire! (1956)

Claude SAUTET
Estreia em França: 29/02/1956

É o primeiro filme de Claude Sautet mas não antecipa em quase nada a sua obra futura. Trata-se de uma comédia musical com Annie Cordy e Henri Salvador como artistas de music-hall (ou seja, eles próprios) e também com Louis de Funès. Num pequeno país imaginário, a princesa local caiu numa profunda tristeza e nunca sorri. Então o noivo decide raptar quatro artistas cómicos para fazer a princesa rir. O mais interessante desta comédia que não me fez muito rir é a participação de Henri Salvador, que emula Nat King Cole e dá uma versão rock'n'roll de O que é que a Baiana tem? Melun 2021 TV 2,5/5



Les Demoiselles de Rochefort (1966)

Esta é uma das melhores comédias musicais que conheço. Uma obra que não se confunde com os musicais americanos que são aliás a sua principal influência: a homenagem está no filme, na personagem de Gene Kelly, que volta a Rochefort para encontrar uma mulher da sua juventude. Mas no centro do filme estão as demoiselles do título, irmãs e artistas no filme e na vida real também (Catherine Deneuve e Françoise Dorléac). A cidade de Rochefort saiu imortalizada por este filme, pois o filme é quase todo filmado nas ruas (e na grande praça) da cidade. Ninguém mais ousa hoje pôr uma cidade a dançar e a cantar como Demy fez com Rochefort, Cherbourg (Les parapluies) ou Nantes (Une chambre en ville). 
Paris Le Nouveau Latina (2008) & Ecoles 21 (2008) 4,5/5

Trois Places pour le 26 (1988)

 
Realização de Jacques DEMY

Estreia em França: 23/11/1988

Aline (2022)

Excelente biopic musical de Céline Dion, cujo grande trunfo é o génio de Valérie Lemercier, criadora, realizadora e atriz principal deste projecto. Paris 2022 4/5

Une femme est une femme (Jean-Luc Godard, 1961)

Um dos meus filmes preferidos de Godard. Anna Karina indecisa entre o namorado, Jean-Claude Brialy, e Jean-Paul Belmondo, o amigo do casal. Qual dos dois vai ser o pai do seu filho? Temos assim uma comédia romântica e musical como não se vira até então. Música do grande Michel Legrand. E Charles Aznavour tem direito a uma passagem integral da sua canção Tu t'laisses aller, um verdadeiro clip musical. O filme é marcado por uma vertigem formal típica dos primeiros filmes de Godard, em que reflexão estética e ludismo não se largam e não nos dão descanso. Tudo em cinemascope. Era o auge da nouvelle vague. Paris 4/5  
Une femme est une femme (1961)  
Realização: Jean-Luc Godard    
Argumento: Jean-Luc Godard  
(ideia de Geneviève Cluny)  
Produção: Georges de Beauregard, Carlo Ponti  (Rome Paris Films, Euro International Film, EIA)  
Música: Michel Legrand   
Canção: "Tu t'laisses aller", de e por Charles Aznavour   
Fotografia: Raoul Coutard  
Atores: Anna Karina, Jean-Claude Brialy, Jean-Paul Belmondo, Marie Dubois, Jeanne Moreau, Dominique Zardi, Henri Attal, Nicole Paquin, Suzanne Ernest Menzer, Catherine Demongeot, Marion Sarraut, Gisèle Sandré, Dorothée Blank, Gérard Hoffmann, Karyn Balm

Lumières de Paris (Richard Pottier, 1938)

Quer-me parecer que antes do génio de Jacques Demy, as comédias ou dramas musicais franceses eram umas cópias deslavadas das originais americanas. Como muitas destas, Lumières de Paris (1938) tem um argumento simples, quase pateta, que tem por objetivo fazer brilhar a estrela local que justifica o filme: o cantor Tino Rossi. Quando o filme foi feito, Rossi era um cantor de variedades imensamente popular (é ele o cantor da canção mais vendida em França) e desde Marinella (1936) eram feitos filmes a pensar nele. Em Lumières de Paris, Rossi é um cantor de music-hall célebre, que resolve passar um tempo na província onde faz novos amigos e apaixona-se por uma mulher que não o reconhece como o célebre cantor que é. Ao longo do filme Rossi interpreta "Paris voici Paris!" , "Au bal de l'amour" e mesmo "Ave Maria", de Gounod (uma bela versão). Mas pouco mais há a destacar no filme. VC 2,5/5

Le Chanteur de Mexico (Richard Pottier, 1956)

Le Chanteur de Mexico é, na origem, uma opereta famosíssima de Francis Lopez, com Luis Mariano, adaptada para o cinema em 1956. Temos neste filme os ingredientes da comédia musical de Hollywood, mas nada está ao nível do modelo americano. Luis Mariano é um ator sofrível e o seu canto não resistiu muito à passagem do tempo e das modas. Como lhe falta a graça ou o humor das estrelas americanas... Bourvil concentra em si a comicidade da história, mas não é memorável, pelo menos para mim. Annie Cordy é a escolha mais acertada e no futuro iria trabalhar com sucesso na Broadway. Na realização e nos valores de produção é que o filme francês perde em toda a linha para o cinema musical americano. Vila do Conde DVD 3/5

Sérénade au Texas (Richard Pottier, 1958)

As estrelas masculinas do Chanteur de Mexico (1956), Luis Mariano e Bourvil, encontram-se de novo para novas aventuras musicais e românticas, desta vez no cenário do oeste. As situações cómicas repetem-se e os números musicais não escassam, os dois amigos, meio perdidos nas planícies americanas, juntam-se a uma companhia ambulante de comediantes. A música de Francis Lopez tem ainda hoje um certo charme. Vila do Conde DVD 3/5