Patti LUPONE
SUNSET BOULEVARD
YOUNG FRANKENSTEIN (2007)
WICKED (Broadway, 2003)
DREAMGIRLS (1981)
LES MISÉRABLES (1980)
A OBRA:
MÚSICA: Claude-Michel Schönberg LIVRET: Alain Boublil, baseado no romance de Victor Hugo (Les Misérables, 1862) LYRICS (em inglês): Herbert Kretzmer CRIAÇÃO: Paris 24.09.1980 Palais des Sports
O ESPETÁCULO (Paris, 2024)
Encenação: Ladislas Chollat DIREÇÃO MUSICAL: Alexandra Cravero e Charlotte Gauthier CENÁRIOS: Emmanuelle Roy FIGURINOS: Jean-Daniel Vuillermoz COREOGRAFIA: Romain Rachline Borgeaud INTÉRPRETES: Benoît Rameau (Jean Valjean) ; Sébastien Duchange (Javert), Claire Pérot (Fantine), David Alexis (Monsieur Thénardier), Christine Bonnard (Madame Thénardier), Juliette Artigala (Cosette), Jacques Preiss (Marius), Océane Demontis (Éponine), Stanley Kassa (Enjolras), Maxime de Toledo (L'évêque de Digne), Paul Wandrille Charbonnel, Liam Jabnoune, Victor Bigot, Gaspard de Cerner (Gavroche) ; Maëlys O Neil, Louise Monteil, Bertille Grégoire, Iris Monzini (Cosette enfant), Émilie de Froissard, Suzanne Bafaro, Roxane Carbonnier, Penny Padilla (Éponine enfant) ESTREIA: Paris, Théâtre du Châtelet 11.2024 VISTO: Paris 1.12.2024 T. Châtelet NOTA: 4/5
O ESPETÁCULO (Londres, 2017)
Na minha última incursão a Londres, com a Royal Opera House de férias, aproveitei para ver musicais, género que pouco frequento. Optei por dois dos maiores musicais contemporâneos, que arrastam multidões há anos: The Phantom of the Opera e Les Misérables. Fiquei relativamente indiferente a ambos, isto é, não me entusiasmaram a ponto de querer voltar a vê-los, como sempre me aconteceu quando vi os musicais clássicos que o Châtelet (Paris) apresentou durante anos (42nd Street, An American un Paris, Into the Woods, Singin' in the Rain, etc.). E no entanto The Phantom e Les Misérables já são clássicos contemporâneos, com qualidades indiscutíveis. Como os musicais antigos, Les Misérables tem um gancho na lindíssima I Dreamed a Dream, cuja melodia invade o score. A maquinaria em cena, os cenários, os movimentos dos grupos em cena, tudo concorre para tornar o espetáculo atraente mas não memorável (para mim). Londres 09.2017 NOTA: 3/5
FROZEN (2017)
DEAR EVAN HANSEN (2015)
FIDDLER ON THE ROOF (1964)
MAMMA MIA! (1999)
KISS ME, KATE (1948)
CINEMA (1953)
CHICAGO
O ESPETÁCULO (Lisboa, 2020)
Gabriela Barros e Miguel Raposo Chicago, o musical marcado pelo génio de Bob Fosse, tem uma versão em português que está a ser apresentada desde 2019 no Teatro da Trindade, em Lisboa. O sucesso é mais do que merecido e justificado, pois a encenação de Diogo Infante é boa (mas senti uma grande diferença em relação à produção que vi em Londres) e o trio protagonista é mais do que convincente: Gabriela Barros (Roxie Hart), Soraia Tavares (Velma Kelly) e Miguel Raposo (Billy Flynn). Lisboa 2020 Teatro da Trindade 4/5
CABARET (Broadway, 1966)
THE PHANTOM OF THE OPERA (1986)
Fiquei ligeiramente desiludido com o musical The Phantom of the Opera. Apesar do belo score e das belas melodias de Andrew Lloyd Webber, apesar dos cenários que mudam constantemente e dos efeitos especiais impressionantes (esta é a produção original dirigida por Harold Prince), apesar dos bons cantores. Tive mais dificuldade do que é costume em compreender as letras (de Charles Hart), embora isso não seja importante (na ópera passa-se o mesmo). Talvez o que mais me agrada em Lloyd Webber sejam as melodias e menos o score global (na ópera e em Sondheim, por exemplo, cada nota musical parece interessar-me). Londres, setembro de 2017 Her Majesty's Theatre 3,5/5
Company (Londres, 2018)
Company é um dos melhores espetáculos que vi até hoje. Conhecia as famosas canções do musical através do disco (Company, You Could Drive a Person Crazy, The Ladies Who Lunch, Side by Side, Being Alive), agora elas ganharam todo o sentido no contexto para o qual foram criadas. Se as canções são memoráveis o score musical e o book de Company não ficam atrás. Company (1970) é uma obra-prima e um marco dos musicais. Tenho a impressão de que supera todos os musicais atualmente em cena no West End londrino. Mas Company 2018 é uma nova e revolucionária versão de Company 1970. O protagonista Bobby (Robert) agora é uma mulher (Bobbie) e entre os casais amigos de Bobbie existe agora um casal gay. Stephen Sondheim não só aprovou a mudança como efetuou as alterações necessárias ao libreto. Agora Company fala diretamente às novas gerações. Bobbie faz 35 anos e é tempo de fazer o balanço: da sua vida mas também dos seus amigos, todos casados. Londres, novembro de 2018 Gielgud Theatre 5/5
ASSASSINS (1990)
Foi uma bela surpresa este breve musical (90 minutos) de Stephen Sondheim que vi no Pleasance Theatre, bem longe do West End. Um musical político, mas cheio de bom humor, sobre os homens e as mulheres que ao longo da história dos EUA tentaram assassinar o Presidente (alguns conseguiram-no, como se sabe). A música de Sondheim (que assina também o libreto, a partir de uma história de John Weidman) está bem acima de tudo o resto, inclusive dos bons cantores/atores. Boas notícias para os admiradores de Sondheim: nos próximos tempos Follies (National Theatre) e Company (West End) voltam aos palcos londrinos. Londres, abril de 2018 Pleasance Theatre 3,5/5