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Celebrating Sondheim (1998)

CELEBRATING SONDHEIM (1998)
CD BBC Music 1998
DISCOTECA F

Grant Hossack & BBC Radio Orchestra
VOZES Claire Moore, Glyn Kerslake, Mary Carewe, Michael Ball, 
Rosemary Ashe, Stephen Hill, Tudor Davies

REC The Frogs

THE FROGS
Stephen Sondheim
THE FROGS Original Broadway Cast Recording 2004
CD PS Classics 2005
DISCOTECA

CLEO

 

CLEO SINGS SONDHEIM (1988)

CD RCA Victor 1988

4/5

Um ótimo disco dedicado a Stephen Sondheim, com algumas das minhas canções preferidas de sempre. Não conhecia Cleo Laine, mas ela assina interpretações mais do que notáveis. Um regalo. 

REC A Little Night Music 

 

Stephen Sondheim – A Little Night Music (1990 studio cast)
CD Jay Productions 1990

Rec Sunday In The Park With George


Sunday In The Park With George
DISCOTECA

Comedy Tonight – Stephen Sondheim’s Funniest Songs (2002)

Comedy Tonight
Stephen Sondheim’s Funniest Songs (2002)
DISCOTECA 

NT


Sondheim - A Celebration at Carnegie Hall (1993)

Sondheim - A Celebration at Carnegie Hall
1992 Concert Cast
2CD BMG 1993
DISCOTECA

REC Follies

FOLLIES - A Broadway Legend (1987)
The First Complete Recording - Original London Cast Recording, 1987
2CD Exallshow 1987
DISCOTECA

FOLLIES - Follies In Concert (1985)
2CD RCA 1985
DISCOTECA

REC Into The Woods (1987)

Into the Woods (1987)
CD Sony Music 2011 (Reedição)
3 bonus tracks
Original Broadway Cast Recording
Gravação de 1987
DISCOTECA

Sondheim & Lloyd-Webber: The New Musical (2001)

Ensaio de Stephen Citron
Oxford University Press 2001 (Hardback)
BIBLIOTECA F

WEST SIDE STORY



O ESPETÁCULO
West Side Story (Paris, 2023)

INTO THE WOODS (1987)

Musical de Stephen Sondheim

O Théâtre du Châtelet continua a apresentar obras de Stephen Sondheim, talvez o mais operático de todos os grandes compositores de musicais americanos. Tendo visto pelo menos três ou quatro ao longo dos últimos anos, torna-se claro para mim que é um enorme compositor independentemente da área musical que se considere.  Into the Woods parte do imaginário dos contos de fadas, tal como foram revistos ou interpretados pelo psicanalista Bruno Bettelheim, para criar um espetáculo inteligente, irreverente e surpreendente. Assim, numa mesma história aparecem várias personagens de todos conhecidas (Cinderela, Capuchinho Vermelho, Rapunzel, etc.). Não existem aqui, como nos melhores musicais clássicos, canções que fiquem de imediato no ouvido e podem ganhar vida própria (como grande parte do cancioneiro americano, proveniente das comédias musicais da Broadway). Mas o tecido instrumental e as partes vocais vão-se sucedendo originando uma obra de grande beleza musical. Além disso o que se passa no palco também é uma maravilha. Uma encenação e direção de atores-cantores sem mácula fazem do espetáculo do Châtelet um dos melhores que já vi. Em maio e junho já estão programados óperas e musicais de John Adams (The Flowering Tree) e Richard Rodgers (The King and I). Depois de tantos excelentes espetáculos a que assisti no Châtelet, não faltarei à chamada para ver estas duas produções. Into the Woods (1987) Música e lyrics de Stephen Sondheim e libreto de James Lapine. Paris, abril de 2014 Théâtre du Châtelet 5/5

Company (Londres, 2018)

COMPANY (Stephen Sondheim, 1970)

Company é um dos melhores espetáculos que vi até hoje. Conhecia as famosas canções do musical através do disco (Company, You Could Drive a Person Crazy, The Ladies Who Lunch, Side by Side, Being Alive), agora elas ganharam todo o sentido no contexto para o qual foram criadas. Se as canções são memoráveis o score musical e o book de Company não ficam atrás. Company (1970) é uma obra-prima e um marco dos musicais. Tenho a impressão de que supera todos os musicais atualmente em cena no West End londrino. Mas Company 2018 é uma nova e revolucionária versão de Company 1970. O protagonista Bobby (Robert) agora é uma mulher (Bobbie) e entre os casais amigos de Bobbie existe agora um casal gay. Stephen Sondheim não só aprovou a mudança como efetuou as alterações necessárias ao libreto. Agora Company fala diretamente às novas gerações. Bobbie faz 35 anos e é tempo de fazer o balanço: da sua vida mas também dos seus amigos, todos casados. Londres, novembro de 2018 Gielgud Theatre 5/5 

Sondheim: Company (1970), direção de Marianne Elliott, com Rosalie Craig (Bobbie), Patti LuPone (Joanne), Mel Giedroyc (Sarah), Jonathan Bailey (Jamie), George Blagden (PJ), Ashley Campbell (Peter), Richard Fleeshman (Andy), Alex Gaumond (Paul), Richard Henders (David), Ben Lewis (Larry), Daisy Maywood (Susan), Jennifer Saayeng (Jenny), Matthew Seadon-Young (Theo) Gavin Spokes (Harry)


ASSASSINS (1990)

Musical de Stephen Sondheim

Foi uma bela surpresa este breve musical (90 minutos) de Stephen Sondheim que vi no Pleasance Theatre, bem longe do West End. Um musical político, mas cheio de bom humor, sobre os homens e as mulheres que ao longo da história dos EUA tentaram assassinar o Presidente (alguns conseguiram-no, como se sabe). A música de Sondheim (que assina também o libreto, a partir de uma história de John Weidman) está bem acima de tudo o resto, inclusive dos bons cantores/atores. Boas notícias para os admiradores de Sondheim: nos próximos tempos Follies (National Theatre) e Company (West End) voltam aos palcos londrinos. Londres, abril de 2018 Pleasance Theatre 3,5/5

Elenco: Jason Kajdi (Balladeer/Lee Harvey Oswald)  Andrew Pepper (Charles Guiteau) Alexander McMorran (John Wilkes Booth) Abigail Williams (Sara Jane Moore) Alfie Parker (Samuel Byck) Conor McFarlane (Leon Czolgosz) Jack Reitman (Giuseppe Zangara) Peter Watts (Propietor) Toby Hine (John Hinckley)

Encenação: Louise Bakker

PASSION (1994)

Musical de Stephen Sondheim

A criação francesa do musical de Stephen Sondheim, Passion (Broadway, 1994), com libreto de James Lapine, ocorreu esta semana pelas mãos de duas estrelas francesas: a diva lírica Natalie Dessay e a atriz Fanny Ardant, no papel de encenadora. Passion conta a história de uma paixão ou de várias paixões em torno de um militar, apaixonado por uma jovem e bela mulher casada e perseguido por outra mulher menos jovem, feia e doente (Fosca). A paixão masculina vai passar de uma a outra mulher e é essa metamorfose imprevisível mas irresistível que concentra o interesse da história, talvez mais do que a heroína Fosca. Esta dera o título a um romance italiano (1869) que por sua vez inspirou um filme de Ettore Scola (1981). O musical de Sondheim bebe mais no romance do que no filme, pelo que li. Natalie Dessay compõe uma Fosca magnífica, como atriz e como cantora, e os outros cantores-atores dão-lhe uma resposta à altura. A peça de Sondheim-Lapine parece na realidade uma ópera e afasta-se do que a Broadway (onde foi criada em 1994) está habituada a ver. Os diálogos não disfarçam a ambição do criador: estender a música e a melodia a toda a peça, como se fosse uma canção ininterrupta. Não é o meu musical preferido de Sondheim mas não deixa de ser muito belo. Paris 4/5

Stephen Sondheim: A Life (1998)

Biografia escrita por Meryle Secrest
BIBLIOTECA

Sem dúvida uma das melhores leituras de 2020. A consultar e a reler, se possível. Não há muito a dizer sobre a vida privada de Stephen Sondheim, que viveu quase sempre só, esquivou-se o quanto pôde da afirmação e vivência da sua (homo) sexualidade, manteve uma relação muito tensa com a mãe (evitou quase sempre o contacto com ela, cortando praticamente com ela nos últimos anos da vida dela). Mas sobre a obra magnífica de Sondheim o livro até chega a ser breve. Para mim ele foi o maior sucessor dos grandes compositores da Broadway dos tempos áureos:  Berlin, Porter, Styne, Rodgers. Desde que escreveu as letras de West Side Story (música de Leonard Bernstein) não parou de fornecer ao teatro musical americano algumas das suas mais perenes obras: Follies, Company, Into the Woods, A Sunday with George, A Little Night Music. À excepção de Follies, vi os outros musicais em excelentes produções que muito me marcaram. O livro é rico em informações que ajudam a contextualizar essas e outras obras. Por exemplo, ignorava que A Sunday with George fora produzido na Off Broadway depois do flop de Merrily We Roll Along. Sondheim fez um musical que nada tinha a ver com o que se via na Broadway. Reinventou o musical, como já tinha reinventado 10 anos antes com Company (talvez o meu preferido dele). Sunday marcou também o início da sua colaboração com James Lapine, autor do book dos seus musicais seguintes. Antes o parceiro privilegiado tinha sido Hal Prince. Merrily... interrompeu essa colaboração e Prince teve uma segunda vida de sucesso com Lloyd Webber. Tal como Sondheim com Lapine. Excelente leitura.  VC 2020 5/5

Into the Woods (Rob Marshall, 2014)


Into the Woods é originalmente um musical de Stephen Sondheim baseado num libreto de James Lapine. Foi criado em 1986 em San Diego e em 1987 na Broadway. Tem sido sucessivamente levado à cena em todo o mundo. No ano passado vi este musical no Théâtre du Chatelêt, numa excelente produção.  Foi a Disney que avançou para a adaptação cinematográfica de Into the Woods e não será alheio a essa decisão o facto de neste musical se cruzarem várias histórias infantis clássicas como O Capuchinho Vermelho e A Gata Borralheira, entre outras. Realiza o filme Rob Marshall, talvez o realizador atual mais celebrado na área das comédias musicais (é dele o famoso Chicago). Trata-se de uma das melhores comédias musicais dos últimos anos, embora esteja longe da qualidade das comédias musicais clássicas. Não há nada de verdadeiramente memorável neste filme, a não ser a própria música de Sondheim. A sequência de abertura é excelente, ficamos logo conquistados pelo poder da música e pela apresentação das personagens. Os atores são bons, sobretudo Meryl Streep e Emily Blunt, mas não existem hoje estrelas dos musicais como Judy Garland, Fred Astaire, Ginger Rogers, Gene Kelly, Cyd Charisse, Leslie Caron, Liza Minnelli, entre outros, que tornavam o filme em que participavam inesquecível (nem sempre, claro). E não há sobretudo um Vincente Minnelli para evitar que o filme seja uma mera transposição para o cinema de uma comédia musical da Broadway. É o que este filme é, uma transposição bem conseguida de um clássico dos nossos tempos. Depois do inenarrável Les Misérables (2012), é bom ver uma comédia musical bem produzida e envolvente como esta. Ainda assim, a melhor que eu vi nos últimos anos continua a ser Hairspray (2007). Paris, Odeon 2015 Nota: 4/5