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Trolls (Mike Mitchell, 2016)

TROLLS (2016)

Trolls foi uma boa aposta da Dreamworks (é o seu 33° filme), que entretanto já lançou uma sequela. A história de Erica Rivinoja (transposta por Jonathan Aibel e Glenn Berger) não é brilhante, mas adapta ao cinema os famosos bonecos Troll do dinamarquês Thomas Dam. Mas o grande achado do filme, para lá da fofura dos minúsculos herois, é tratar-se de um filme musical, que retoma conhecidas canções pop. A mais conhecida é Can't Stop the Feeling! (Max Martin, Shellback e Justin Timberlake), que ganhou o Grammy e foi nomeada ao Oscar, ao Golden Globe e ao World Soundtrack Award. Com bons números musicais, o filme voa acima da mediania. Melun 06.2020 (4/5)

Lost Horizon (1973)

Realização de Charles Jarrott
Estreia nos EUA: 17/03/1973

Judy (Rupert Goold, 2019)

JUDY (2019)
Estreia nos EUA:
Estreia em Portugal: 10 10 2019
DP: Outsider Films

Judy é um retrato comovente de Judy Garland. Rupert Goold, diretor de teatro, adapta para cinema (com argumento de Tom Edge) a peça de teatro End of the Rainbow (Peter Quilter) e permite a Renée Zellweger (que recebeu o Golden Globe, o Oscar e o BAFTA) brilhar como nunca no papel da grande entertainer americana. Com Rufus Sewell, Finn Wittrock, Michael Gambon, Jessie Buckley, Bella Ramsey, John Dagleish. Produção da Pathé, BBC Films, Calamity Films e BFI. Paris 2020 Les Halles 3,5/5

Bete Balanço (1984)

Filme de Lael Rodrigues
Estreia no Brasil: 30 07 1984

Este filme é um marco do cinema brasileiro, mas não pelas suas qualidades cinematográficas. O filme lembra os pobres filmes musicais dos anos 80, como Flashdance, que marcaram muitos jovens mas nada trouxeram à arte do musical (na época só me lembro de um ou outro verdadeiramente notável, como One From the Heart ou Pennies From Heaven). Bete Balanço apanha a movida carioca no seu auge, com o brock explodindo. Um dos seus poetas, Cazuza, aparece no filme, como personagem e também atuando com o seu grupo Barão Selvagem. O filme aliás, segue o roteiro esquemático que os musicais nunca abandonaram desde o início do cinema sonoro. Uma jovem da província (Débora Bloch) vai tentar a sua sorte na grande cidade. Ela pretende ser famosa, talvez na música. O filme tem um ou outro video clip como se costumava fazer, em que ação para e a música domina. Este filme é precioso porque alguns artistas que ficaram davam aqui os primeiros passos. O filme não ganhou prémios e não subiu ao pódio, mas conquistou o público (1,3 milhão de espectadores) e o estatuto de clássico entre a geração que se reconheceu nele. Melun 2020 (3,5/5) 

Bete Balanço (Lael Rodrigues, 1984). Produzido por Carlos Alberto Diniz, Ponto Filmes e CPC. Roteiro de Lael Rodrigues e Yoyo Wurch. Elenco: Débora Bloch, Diego Vilella, Lauro Corona, Cazuza, Maria Zilda, Andrea Beltrão, Hugo Carvana. Atuações musicais de Cazuza, Barão Vermelho, Lobão e os Ronaldos, Celso Bules Boy e Metralhatxeca. Prémio APCA de Melhor atriz (Débora Bloch). Trilha sonora do Barão vermelho e outros.

Eurovision Song Contest: The Story of Fire Saga (2020)

Realização de David Dobkin
Estreia na Netflix: 26/06/2020

Uma comédia típica de Will Ferrell, escrita e protagonizada por ele. Uma dupla de cantores islandeses consegue, apesar da sua mediocridade, representar o seu país na Eurovisão. O filme perde algum do seu sentido para quem, como eu, pensa que este concurso musical já em si é marcado pela mediocridade. VC 2020 (2.5/5) 

Eurovision Song Contest: The Story of Fire Saga (David Dobkin, 2020), argumento de Will Ferrell e Andrew Steele, com Ferrell, Rachel McAdams, Pierce Brosnan, Dan Stevens e Demi Lovato

Camp (Todd Graff, 2003)

Estreia nos EUA: 29 08 2003

Camp retrata uma realidade bem americana, a os campos de férias de verão dedicados à montagem de espetáculos, onde tantos artistas se formaram. Os jovens deste campo são muito talentosos e apresentam grandes números dos musicais clássicos. Mas eles são antes de tudo jovens, com problemas de identidade e amor próprios da idade. Anna Kendrick, talvez ainda menor quando fez este filme, foi nomeada para o Independent Spirit Award for Best Debut Performance. O filme foi nomeado para o Golden Satellite Award nas categorias Best Original Score (Stephen Trask) e Best Original Song (Bob Telson and Lee Breuer pela canção “How Shall I See You Through My Tears”. VC 2020 (3/5)

Romance for Lovers (Andrei Konchalovsky, 1974)

Um grande sucesso de Konchalovsky na sua Rússia natal. Em plena Guerra Fria, uma história de amor entre dois jovens. Ele morre numa atividade de salvamente durante o serviço militar, ela casa-se com um campeão de hoquei, conhecido da família. Mas o antigo namorado reaparece como um sobrevivente miraculoso e não encara nada bem o casamento da  amada. Acho que é o primeiro filme musical russo que vejo. Canções pop com guitarra, mas com uma sonoridade russa. Bom filme, mas datado e muito longo. Paris 2020 Cinémathèque 2,5/5

Amor, Plástico e Barulho (2013)

Realização de Renata Pinheiro
Estreia no Brasil 22 01 2015
Distribuidor: Boulevard Films
Estreia em Portugal 15 10 2020

Este filme acompanha um pequeno grupo de jovens que atua no circuito dos shows populares de Recife, Pernambuco, e também em emissões de televisões locais. A música a que se dedicam é o tecno brega, e a dança sensual das cantoras tem quase tanta importância quanto as suas qualidades vocais. É há também a briga constante entre os elementos do grupo, sobretudo entre divas. Destaque para a maravilhosa Jennyfer Caldas dos filmes de Kleber Mendonça Filho. Porto 2020 cinema Trindade 3/5

Somebody Loves Me (Irving Brecher, 1952)

Um simpático biopic musical inspirado nas vidas de Blossom Seeley e Benny Fields: a primeira foi uma grande estrela do vaudeville dos anos 1910 e 1920 e o filme centra-se claramente nela, já que é um veículo de Betty Hutton. Trata-se do seu último filme para a Paramount, foi produzido por William Perlberg e George Seaton, e tem música de Van Cleave. Melun 2020 TV 3/5

The Magic Riddle (1991)

Realização de Yoram Gross
Estreia na Austrália: 19 09 1991

Uma descoberta. O cinema de animação da Austrália. E um nome importante: Yoram Gross. De origem polaca criou os estúdios de animação com o seu nome que produziu ao longo do tempo filmes e séries de animação. The Magic Riddle estreou em França com o título La légende de Cindy, a protagonista desta história que entrelaça alguns contos célebres (não apenas a Cinderela, mas também Pinóquio e o Capuchinho Vermelho). A madrasta de Cindy é a personagem mais divertida, muito bem servida pela intérprete brasileira que lhe dá a voz na versão dublada A Charada Mágica. Mas o filme é um musical, com bastantes números  musicais que fazem lembrar as obras-primas da Disney. A música é de Guy Gross (conhecido pela banda sonora de Priscisla rainha do deserto). Agora é só partir à descoberta do universo Yoram Gross. Melun 2020 TV 4/5

Estreia no Brasil 1992

Estreia em França 1990s



Paraíso Perdido (Monique Gardenberg, 2018)

Estreia no Brasil: 31 05 2018

Uma família gere um bar da noite com música ao vivo, música brega dos anos 1970, hoje justamente revalorizada. Mas os artistas do clube são alvo de preconceitos sociais e são constantemente ameaçados. Um polícia começa a frequentar o clube e torna-se guarda-costas de um dos cantores. Mas logo vai envolver-se com uma mulher dessa família, que tem uma ligação ao seu passado. O filme é envolvente e deixa a música respirar: é um musical. Entre os intérpretes estão Erasmo Carlos, Jaloo e Seu Jorge. A banda sonora esteve ao cuidado de Zeca Baleiro. VC 2020 3,5/5 Netflix   

Elenco: Erasmo Carlos, Felipe Abib, Hermila Guedes, Humberto Carrão, Júlio Andrade, Lee Taylor, Majorie Estiano, Malu Galli, Seu Jorge, Jaloo, Julia Konrad.

Bob Fosse: Steam Heat (1990)

Realização de Judy Kinberg

Excelente documentário sobre Bob Fosse, feito com base em duas longas entrevistas de Fosse e de Gwen Verdon, sua mulher e musa. O estilo de Bob Fosse é bem apresentado e ilustrado por muitos excertos dos filme e das produções teatrais em que ele entrou como dançarino, coreógrafo e diretor (realizador). O documentário pertence à série da PBS (Public Broadcasting Service) Great Performances: Dance in America e foi realizado por Judy Kinberg e escrito por William A. Henry III. VC 2020 TV 4/5

The Prom (Ryan Murphy, 2020)

Realização de Ryan Murphy
Estreia na Netflix: 11/12/2020

Apesar dos seus problemas (é longo demais e o argumento tem momentos menos bons), The Prom é um dos melhores musicais dos últimos anos. Quatro estrelas de primeira e segunda grandeza dos musicais da Broadway ficam sem emprego e decidem, durante noite de copos, ajudar uma estudante do interior do país a ir ao baile de formatura com a namorada. Mas a comunidade local não pretende alterar a tradição de uma formatura estritamente heterossexual. O filme adapta o musical da Broadway de Chad Beguelin, Bob Martin e Matthew Sklar, estreado em 2018. Para além das boas canções, são os atores que me fizeram gostar muito do filme, em especial Meryl Streep e Nicole Kidman. O restante elenco: James Corden, Keegan-Michael Key, Andrew Rannells, Ariana DeBose, Kerry Washington e Jo Ellen Pellman. VC 2020 Netflix 4/5

DVD Charlotte's Web (1973)


Charlotte's Web é um filme musical de animação que adapta um famoso livro para crianças de E. B. White sobre a amizade entre uma menina e um porquinho, Wilbur, que por sua vez dá-se com outros animais da quinta, em particular com a aranha Charlotte. A hstória é dramática, pois Wilbur terá de ser vendido e depois morto, mas o seu destino é adiado porque ele poderá participar de um concurso realizado numa feira popular local. Mas no filme essa história cruel é atenuada pelas opções do argumentista Earl Hamner Jr. e pelas canções escritas pelos Sherman Brothers, célebres compositores da Disney (Mary Poppins). A música foi criticada na estreia, assim como o filme em si, mas eu gostei do que ouvi. O filme não aconteceu na estreia mas tem sido objeto de culto desde a sua recuperação pela televisão e pelo vídeo. Foi feita uma sequela diretamente para o vídeo: Charlotte's Web 2: Wilbur's Great Adventure (2003). Co-produção da Hanna-Barbera, Sagittarious e Paramount. Realização de Charles A. Nichols e Iwao Takamoto. Vila do Conde 2020 TV 3,5/5

Banda sonora original de Charlotte's Web (1973). Canções dos irmãos Sherman: "There Must Be Something More", "I Can Talk!", "Chin Up!", "We've Got Lots in Common", "Deep in the Dark/Charlotte's Web", "Mother Earth and Father Time", "A Veritable Smorgasbord" e "Zuckerman's Famous Pig". 

Lovestruck: The Musical (Sanaa Hamri, 2013)

A Disney consegue como ninguém misturar comédia, fantasia e musical num filme familiar, popular e de bom gosto. Este foi feito para a televisão mas o que importa? Jukebox musical com sucessos de Madonna, Whitney Houston ou Lady Gaga cantados pelos atores do filme, o telefilme impressiona por manter viva a tradição do musical que no cinema não consegue vingar. O argumento tem a assinatura de Terry Rossio (que escreveu Aladin e os Piratas das Caraíbas). A fantasia à la Disney está assegurada. Jane Seymour viaja para Itália para impedir o casamento da sua filha, que desistiu de protagonizar um musical coreografado pela mãe para se casar. Mas a mãe bebe um elixir da juventude e fica com 20 anos, podendo assim roubar o noivo à filha. As previsíveis complicações surgem, assim como o previsível desenlace, mas com vários bons números musicais no caminho. Muito bom. Melun 2020 (3,5/5)  

Lovestruck: The Musical (Sanaa Hamri, 2013), jukebox musical, ABC Family (Walt Disney), argumento de Jaylynn Bailey e Terry Rossio. Elenco: Drew Seeley (Ryan Hutton & Angus), Chelsea Kane (Harper Hutton & Debbie Hayworth), Sara Paxton (Mirabella Hutton), Alexander DiPersia (Marco Vitturi), Jane Seymour (Harper Hutton) e Tom Wopat (Ryan Hutton), Adrienne Bailon (Noelle).  

BSO: Just Dance (Harper), I Wanna Dance with Somebody (Who Loves Me) (Harper), Me Too (Stripped) (Mirabella Hutton, Marco), Like a Virgin (Mirabella, Noelle and Harper), How Can I Remember to Forget? (Mirabella), DJ Got Us Fallin' in Love (Ryan e Harper), Me Too (Main Mix) (Mirabella, Marco), Everlasting Love (Noelle, Mirabella, Marco e elenco), Here and Now (Ryan)

Cazuza, o Tempo não Pára (2004)

Filme de Sandra Werneck e Walter Carvalho
Um dos meus biopics preferidos de sempre. Cazuza é o grande poeta, a par de Renato Russo, do rock brasileiro, e a qualidade e plasticidade das suas canções não param de ganhar versões não roqueiras, como confirma um disco deste ano de Leila Pinheiro e Roberto Menescal dedicado ao cancioneiro de Cazuza. Este foi também a primeira grande estrela brasileira a morrer de sida e a sua agonia foi mais ou menos pública. Bem, tudo isso (e muito mais) está no musical que foi feito (outro enorme sucesso nos teatros) e neste filme que foi consagrado pela Academia Brasileira de Cinema com 12 nomeações e com troféus para melhor filme, realizador, roteiro adaptado, fotografia e trilha sonora. Fernando Bonassi e Victor Navas escreveram o roteiro a partir do livro Cazuza, Só As Mães São Felizes, da mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, e da jornalista Regina Echeverria. Um livro magnífico, aliás. No filme algumas das melhores cenas são as que juntam Cazuza (Daniel de Oliveira) e a sua mãe (Marieta Severo), assim como o seu pai (Reginaldo Faria). Ou seja, as cenas musicais (nos palcos e fora deles), as cenas entre amigos e as cenas familiares articulam-se muito bem, mas as cenas entre mãe e filho são justas e comoventes, são antológicas. Além disso, como filme que retrata uma época, os anos 1980, é inolvidável (destaque para a fotografia, que nada embeleza, de Walter Carvalho). Vi o filme apenas em 2009 (cinco anos após a estreia) no cinema Nouveau Latina, certamente no contexto do Festival de cinéma brésilien de Paris, pois o filme, fora do circuito de festivais, não se estreou, parece-me, em país nenhum. No Brasil estreou em 2004 e foi um enorme sucesso, com mais de três milhões de espectadores. Um excelente filme do mainstream brasileiro. Melun 2020 Youtube (4/5)  
Cazuza, o Tempo não Pára (Sandra Werneck e Walter Carvalho, 2004), produzido por Daniel Filho (co-produção Globo Filmes e Columbia TriStar Filmes do Brasil), roteiro de Fernando Bonassi e Victor Navas, adapta Cazuza, Só As Mães São Felizes (Lucinha Araújo e Regina Echeverria), com Daniel de Oliveira (recebeu os prémios da APCA e o Grande Otelo de melhor ator), Marieta Severo, Reginaldo Faria, Maria Flor.

Simonal (Leonardo Domingues, 2018)

Biopic de Wilson Simonal muito bem produzido embora nada arrojado  na abordagem do tema e na realização. O que interessa é traçar a trajetória exemplar de Simonal rumo ao sucesso e a sua queda artística e económica depois de ter sido acusado de passar informação à polícia da ditadura sobre o meio artístico. A ascensão de Simonal incomodava no Brasil da altura, pois nenhum negro tinha sido tão popular na música (apesar da grande figura de Grande Otelo no cinema) e num estilo que se desviava da música brasileira, abraçando o funk. Mas ele foi extremamente popular por ser cantor de génio que veio da favela e encontrar uma forma de cantar brasileira inconfundível. Bom filme. (2,5/5)  
Simonal (Leonardo Domingues, 2018), com Fabricio Boliveira (Simonal), Ísis Valverde, (Tereza), Leandro Hassum (Carlos Imperial), Mariana Lima (Laura Figueiredo), Caco Ciocler (Mário Borges).

The Lion King (Jon Favreau, 2019)

The Lion King, de Jon Favreau, é um remake fiel, em imagens (mais ou menos) reais, do clássico de animação da Disney (1994). O filme de 2019 vai tornar-se, penso, num clássico popular, daqueles que agradarão várias gerações, apesar dos senões da crítica. O filme é emocionante do princípio ao fim. E divertido. Na sessão a que assisti (Salvador, Center Lapa) as pessoas cantavam em uníssono as músicas, que conheciam certamente do Rei leão animado. Nunca vi nada de semelhante. Impossível passar ao lado deste filme tão especial. Salvador versão brasileira 4/5

Virou bagunça (Watson Macedo, 1960)

Pouco tempo depois deste filme, também os Beatles tiveram direito a filmes em que os quatro atuavam e cantavam no meio de uma história sem grande originalidade. Em Virou Bagunça é o Trio Irakitan, famoso na época, que protagoniza uma chanchada vitaminada pelo burlesco das situações, mas sem a presença dos grandes comediantes do género, à exceção da impagável Zezé Macedo, que passa o filme a assediar o bochechudo do Trio Irakitan. Pelo meio uma vedete sem talento arma o seu próprio rapto para atrair a publicidade dos media, mas o rapto vai virar mesmo realidade às mãos de perigosos bandidos. Já vi melhores chanchadas. Melun 2020: 2/5 
Virou bagunça (Watson Macedo, 1960), produzido por Watson Macedo e Oswaldo Massaini (Cinedistri), roteiro de Watson Macedo, Meira Guimarães e Ismar Porto, com o Trio Irakitan, Zezé Macedo, Nádia Maria, números musicais de Trio Irakitan, Linda Batista, Emilinha Borba, Francisco Carlos, Carlos Gonzaga, Aracy Costa, César de Alencar ("Índio qué apito")

É de Chuá (Victor Lima, 1958)

Esta chanchada reúne várias coisas  que são (eram) populares no Brasil: a comédia brejeira, a figura do malandro e do grã-fino (aqui um faz-se passar por outro), o samba e o carnaval. O roteiro abusa da caricatura, mas muitas vezes os diólogos são irresistíveis. E os atores são eternos. Ankito, Grande Otelo e Zezê Macedo eram atores habituais das chanchadas e tornam ainda hoje inesquecíveis as cenas onde entram. Mas o filme é também importante pelos muitos números musicais de artistas famosos à época. Melun 2020: 3/5 
É de Chuá (Victor Lima, 1958), produção de Oswaldo Massaini e Herbert Richers (Cinedistri), roteiro de J.B. Tanko, Victor Lima, Renato Restier, diálogos de Haroldo Barbosa e Sérgio Porto, com Ankito (Peteleco), Grande Otelo (Laurindo), Renata Fronzi (Maria Xangai), Renato Restier (Juca Moleza), Costinha (Fotógrafo), Carlos Costa (Astrogildo) e Zezê Macedo, inclui numero musical números musicais: Nelson Gonçalves, Jamelão e Agostinho dos Santos (acompanhados do Conjuto Marabá), Emilinha Borba, a dupla de palhaços Carequinha e Fred (com Altamiro Carrilho), Linda Batista, Dircinha Batista, Bill Farr, Neusa Maria, Ruy Rey e Orquestra, Jorge Goulart, Joel de Almeida (acompanhado de Jupira e suas cabrochas), Trio de Ouro, Carlos Augusto e Gilberto Alves.