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SO THIS IS PARIS (1954)



TÍTULO (ANO): So This is Paris (1954) TÍTULO EM PORTUGAL: Isto É Paris REALIZAÇÃO: Richard Quine ARGUMENTO: Ray Buffum e Charles Hoffman

PRODUÇÃO: Universal International Pictures (UI)

MÚSICA: Henry Mancini

COREOGRAFIA:

ELENCO: Tony Curtis (Joe Maxwell), Gloria DeHaven (Colette d'Avril / Jane Mitchell), Gene Nelson (Al Howard), Corinne Calvet (Suzzane Sorrel), Paul Gilbert (Davy Jones) Mara Corday (Yvonne Ann) Codee (Grand'mere Marie)

GÉNERO: Musical, Comédia Româtica

ORIGEM: EUA

ESTREIA: 15.12.1954 (EUA) 15.05.1956 (Portugal)

Seven Brides for Seven Brothers (1954)

REALIZAÇÃO: Stanley DONEN ESTREIA: 15/07/1954 (EUA) 7/04/1955 SETE NOIVAS PARA SETE IRMÃOS (Portugal) 
Foi em 2009 que vi pela primeira vez, no cinema Mac-Mahon, este glorioso musical em tecnicolor dos anos dourados do género. Tudo bate certo mesmo se cada um dos elementos do filme (história, canções, atores) não tem para mim especial interesse. Mas como acontecia muitas vezes em Hollywood, o resultado final é memorável e ultrapassa em muito as contribuições individuais. A produção é da MGM, mas não da equipa de Arthur Freed, e sim de Jack Cummings, o que dá ideia dos talentos de sobra naquele estúdio. Num ambiente de western, sete irmãos vivendo isolados na montanha vão raptar sete raparigas para com elas casarem e acabarem com a solidão (e a anarquia doméstica). A música e as danças tornam o filme um espetáculo fluente e sem quebras de interesse. Revi agora o filme e o prazer renovou-se intacto. Paris 2009 Mac-Mahon & 05.2018 Christine 4/5

Deep in My Heart (1954)

Stanley DONEN
Estreia nos EUA: 9/12/1954

BEM NO MEU CORAÇÃO
Estreia em Portugal: 5/06/1956

White Christmas (1954)

Realização de Michael Curtiz
Estreia nos EUA: 14/10/1954

NATAL BRANCO
Estreia em Portugal: 29/12/1954

Lucky Me (Jack Donohue, 1954)

Lucky Me é uma comédia musical com Doris Day, uma daquelas comédias ligeiras, deliciosamente patetas (e wasp) que se faziam à volta da atriz. As coreografias são mínimas e o canto de Day é pouco expressivo, mas tudo isso está em sintonia com a pouca ambição do argumento. Day e alguns amigos do teatro de vaudeville (destaque para o cómico Phil Silvers) tentam montar um show mais ambicioso, ao mesmo tempo que ela conhece um estranho (Robert Cummings) por quem se apaixona, que vem a ser um famoso songwriter. Lucky Me foi o primeiro musical feito em CinemaScope. VC 2,5/5

The Country Girl (1954)

Realização de George SEATON
Um trio de ouro (Bing Crosby, Grace Kelly e William Holden) num filme com uma história (de Clifford Odets) inesperada: um ator famoso (Bing Crosby) atravessa uma crise pessoal e profissional aguda, devido à sua insegurança, alcoolismo e depressão. Grace Kelly faz de sua mulher e tem um papel sombrio que lhe valeu o Oscar. E muito estranho ver dois ícones da comédia romântica e musical, como Kelly e Crosby, interpretarem um casal mergulhado na depressão e na miséria. Ainda assim, o filme pode ser considerado um (drama) musical, pois Crosby canta quatro canções assinadas por Harold Arlen e Ira Gershwin. O filme foi nomeado para sete óscares: ganhou dois (atriz e argumento) e perdeu os outros cinco (incluindo melhor filme, ator e realizador) para On the Waterfront (Elia Kazan). Foi uma derrota justa, pois o filme de Kazan é muito melhor do que o de Seaton. DVD 3/5

Brigadoon (Vincente Minnelli, 1954)

Realização : Vincente Minnelli 
Estreia nos EUA: 8/09/1954

Título português:
Brigadoon: A Lenda dos Beijos Perdidos
Estreia em Portugal: 9/06/1955

Brigadoon é uma daquelas obras admiráveis que saiu do atelier artístico de Arthur Freed na MGM. Uma série de grandes talentos na produção (Arthur Freed), realização (Vincente Minnelli), música (Alan Jay Lerner e Frederick Loewe), coreografia (Gene Kelly), interpretação (Gene Kelly e Cyd Charisse) fizeram filmes únicos e irrepetíveis como este. Brigadoon conta a história de dois nova-iorquinos que se perdem nas montanhas da Escócia e encontram uma aldeia fora do tempo e fora do espaço, que se mantém a mesma desde 1700. A felicidade que aí reina é expressa pela música e pela dança em números com ritmo lento (em contraste com outros musicais da época), que na altura da estreia contribuiu para o insucesso do filme. Mas hoje o filme é visto como um dos melhores musicais de sempre. 
Assisti ao filme numa sessão que optou por uma cópia em película e com uma breve pausa (anunciada pelo pessoal da sala) para a troca de bobine. Um ritual cada vez mais raro e pedagógico (para os jovens). Paris 4/5

Guys and Dolls (Joseph L. Mankiewicz, 1955)



Realização: Joseph L. Mankiewicz
Marlon Brando, Jean Simmons, Frank Sinatra, Vivian Blaine
Estreia nos EUA: 3/11/1955

ELES E ELAS
Estreia em Portugal: 30/04/1957
Realização: Joseph L. Mankiewicz
Marlon Brando, Jean Simmons, Frank Sinatra, Vivian Blaine
Estreia nos EUA: 3/11/1955

ELES E ELAS
Estreia em Portugal: 30/04/1957


Como eu gosto deste filme! Tinha-o visto na televisão há muitos, muitos anos, e queria muito revê-lo em sala porque é um musical e é em cinemascope, uma combinação que ganha tudo em ser vista no grande ecrã. Bem, adoro as comédias musicais dos fifties e Mankiewicz é apenas um dos meus realizadores preferidos, do qual vi tudo e que assinou alguns filmes da minha vida (The Ghost and Mrs Muir, All about Eve, The Barefoot Contessa e Suddenly Last Summer). Além disso, não se pode perder a oportunidade de ver o jovem Marlon Brando dançar e cantar.  Guys and Dolls é um musical de 1950 de Frank Loesser baseado em contos de Damon Runyon, um escritor de que gosto muito e que merecia ser mais conhecido. Foi um musical de grande sucesso comercial e ganhou mesmo o Tony Award para Best Musical. As coreografias são de outro grande nome: Michael Kidd. Runyon especializou-se no retrato das camadas mais desqualificadas de Nova Iorque por isso Guys and Dolls passa-se no meio da Broadway (Vivian Blaine) e cruza os destinos de pequenos gangsters ligados ao jogo ilegal (Marlon Brando, Frank Sinatra) e missionários (Jean Simmons) que pretendem reabilitar os pecadores deste mundo da noite. Esta comédia musical merece ser considerada uma das melhores de sempre de Hollywood, principalmente pelo trabalho de Mankiewicz, que pôs o seu génio ao serviço de quase todos os géneros do cinema americano. O argumento, também escrito por Mankiewicz, é adorável, melhor do que o de muitos outros musicais (o argumento é frequentemente um dos pontos fracos dos musicais, parece-me). Os atores-cantores não estão à altura do elenco de outros filmes, apenas Sinatra está à vontade na comédia musical. Mas a grande estrela é Brando, impressionante na forma de se movimentar e no papel de grande sedutor. Resta sonhar com o que seria o filme com os atores que chegaram a ser escolhidos: Gene Kelly, Marilyn Monroe, Grace Kelly, Deborah Kerr! Mas mesmo com o elenco com que ficou o filme não deixa de ser fabuloso. Paris, Le Champo 4.5/5

Reprise em França: 18/02/2015

Paris 2015 Le Champo 5/5