Mostrar mensagens com a etiqueta Cinema Filmes Revistos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cinema Filmes Revistos. Mostrar todas as mensagens

WICKED (Jon M. Chu, 2024)

WICKED (2024)
REALIZAÇÃO: Jon M. Chu  PRODUÇÃO: David Stone, Marc Platt  ARGUMENTO: Winnie Holzman, Dana Fox ELENCO: Cynthia Erivo, Ariana Grande, Jonathan Bailey, Michelle Yeoh, Jeff Goldblum, Marissa Bode, Ethan Slater, Bowen Yang, Bronwyn James, Keala Settle, Peter Dinklage, Aaron Teoh, Grecia De la Paz, Colin Michael Carmichael, Adam James, Alice Fearn, Andy Nyman, Courtney-Mae Briggs, Sharon D. Clarke, Jenna Boyd ESTREIA: Cinemundo 5.12.2024 (Portugal) VISTO: Paris 09.12.2024 Bercy NOTA: 4/5

MY FAIR LADY (G. Cukor, 1964)

MY FAIR LADY (1964)
Realização de George CUKOR

REALIZAÇÃO: George CUKOR ESTREIA: 21.10.1964 (EUA) 4/12/1964 MINHA LINDA LADY (Portugal) 6/01/1965 MINHA BELA DAMA (Brasil)

Estreia: 1 de novembro de 2017
Filmothèque du Quartier Latin
Versão restaurada digital
Projetada em alta definição 4K

Eu até tenho o DVD na edição de colecionador deste filme único, mas nada para mim era mais prioritário nas salas, esta semana, do que a reposição de My Fair Lady numa cópia digital em alta definição 4K. Será que os primeiros espectadores do filme o viram com esta qualidade de imagem e som? Duvido... My Fair Lady é o canto do cisne da Hollywood clássica, um filme esplendoroso mas todo voltado para o passado e para os valores "seguros". O mogul Jack L. Warner (n. 1892) produziu, George Cukor dirigiu superiormente Audrey Hepburn como fizera com tantas outras atrizes desde os anos 30, o score e as canções de Frederick Loewe & Alan Jay Lerner inclui clássicos do grande songbook americano (mas nada a ver com o rock/soul/folk que dominava a cultura da época). Nada no filme anunciava a Nova Hollywood que estava em gestação e os valores da história de Bernard Shaw que está na origem desta comédia musical vão ao arrepio dos valores que contavam na América de então. O que My Fair Lady projeta para o futuro é o testemunho de um savoir-faire único, irrepetível, que assegura um encantamento para milhões de espectadores como eu, enquanto durar a nossa memória afetiva tocada pela cultura americana da primeira metade do século XX. My Fair Lady podia ter resultado num momento estéril, decadente, como tantos outros filmes da sua época, mas milagrosamente esquiva-se a tal destino. A chuva de (8) óscares que recebeu não foi mais do que um indicador da clarividência dos profissionais de cinema da época. Oscar & Golden Globe de melhor filme, realizador e ator, BAFTA de melhor filme. Paris 11.2017 FQL 5/5

Chet Baker - Let's Get Lost (1988)

Documentário de Bruce Weber
Paris 2008 Arlequin 3.5/5
Paris 2024 Beaubourg 3.5/5

The Wizard of Oz (1939)

Realização de Victor Fleming
The Wizard of Oz é um dos filmes mais icónicos do cinema. Na verdade, um facto cultural da maior relevância do século 20. Consagrou o tecnicolor, deu origem a uma das carreiras mais incríveis do showbizz (Judy Garland), deu-nos um clássico do cancioneiro americano (Over the Rainbow, de Harold Arlen e Yip Harburg), que venceu o Oscar para Best Original Song, iniciou o período mais famoso dos musicais da história, o dos musicais em tecnicolor da MGM (quase sempre produzidos por Arthur Freed). Herbert Stothart também recebeu o oscar para Best Original Score. Apesar de uma produção atribulada (teve cinco realizadores), o milagre está à vista, vê-se e escuta-se sempre que voltamos a ele. Um dos poucos filmes realmente para todas as idades e sensibilidades. A viagem de Dorothy e dos seus amigos, imperfeitos e incompreendidos, em busca de justiça e... amor, é das histórias mais emocionantes que conheço. Para rever sempre. Paris 2018: 5/5 

Realização: Victor Fleming, King Vidor Argumento: Noel Langley, Florence Ryerson, Edgar Allan Woolf Produtora: MGM - Metro-Goldwyn-Mayer  Produtor: Mervyn LeRoy  Produtor associado: Arthur Freed  Fotografia: Harold Rosson Coreografia: Bobby Connolly, Arthur Appell Autores da música: Harold Arlen & Edgar "Yip"  Intérpretes:  Judy Garland (Dorothy Gale), Frank Morgan (o rofessor Marvel/o feiticeiro de Oz), Ray Bolger (Hunk), Bert Lahr (Zeke), Jack Haley (Hickory), Billie Burke (Glinda), Margaret Hamilton (Almira Gulch), Charley Grapewin (o tio Henry), Pat Walshe (Nikko), Clara Blandick (a tia Em), The Singer Midgets (The Munchkins), Mitchell Lewis (un guarda), Lois January (a mulher de Emerald City com o gato), Prince Denis (um Munchkin), Ethel W. Denis (uma Munchkin), Jerry Maren (um Munchkin).

Foi com este filme (de Victor FLEMING) que começou o período mais glorioso dos musicais no cinema, com Arthur Freed como o grande arquitecto e Judy Garland a grande estrela feminina. Over the Rainbow recebeu o óscar (assim como a banda sonora), e tornou-se num dos grandes clássicos de Hollywood. Mas o melhor é mesmo a criação de um clássico do cinema para todas as idades a partir de um esquecido livro. Não é uma adaptação é uma criação superior a matéria de partida. Paris 2021 L'archipel 5/5


The Wizard of Oz é um dos filmes mais icónicos do cinema. Na verdade, um facto cultural da maior relevância do século 20. Consagrou o tecnicolor, deu origem a uma das carreiras mais incríveis do showbizz (Judy Garland), deu-nos um clássico do cancioneiro americano (Over the Rainbow, de Harold Arlen e Yip Harburg), que venceu o Oscar para Best Original Song, iniciou o período mais famoso dos musicais da história, o dos musicais em tecnicolor da MGM (quase sempre produzidos por Arthur Freed). Herbert Stothart também recebeu o oscar para Best Original Score. Apesar de uma produção atribulada (teve cinco realizadores), o milagre está à vista, vê-se e escuta-se sempre que voltamos a ele. Um dos poucos filmes realmente para todas as idades e sensibilidades. A viagem de Dorothy e dos seus amigos, imperfeitos e incompreendidos, em busca de justiça e... amor, é das histórias mais emocionantes que conheço. Para rever sempre. Paris 2018 5/5 
Realização: Victor Fleming, King Vidor 
Argumento: Noel Langley, Florence Ryerson, Edgar Allan Woolf 
Produtora: MGM - Metro-Goldwyn-Mayer  
Produtor: Mervyn LeRoy  
Produtor associado: Arthur Freed  
Fotografia: Harold Rosson 
Coreografia: Bobby Connolly, Arthur Appell 
Autores da música: Harold Arlen & Edgar "Yip"  
Intérpretes:  

Judy Garland (Dorothy Gale), Frank Morgan (o rofessor Marvel/o feiticeiro de Oz), Ray Bolger (Hunk), Bert Lahr (Zeke), Jack Haley (Hickory), Billie Burke (Glinda), Margaret Hamilton (Almira Gulch), Charley Grapewin (o tio Henry), Pat Walshe (Nikko), Clara Blandick (a tia Em), The Singer Midgets (The Munchkins), Mitchell Lewis (un guarda), Lois January (a mulher de Emerald City com o gato), Prince Denis (um Munchkin), Ethel W. Denis (uma Munchkin), Jerry Maren (um Munchkin).

One Hour with You (Ernst Lubitsch, 1932)

One Hour with You é uma comédia sexual de uma ousadia que não conhecemos em Hollywood durante 30 ou 40 anos após a instauração do código Hays (1934). O filme é uma opereta (com música de Oscar Strauss e letras de Leo Robin) sobre um médico (Maurice Chevalier) assediado por uma amiga (Genevieve Tobin) da sua mulher (Jeanette MacDonald). Tudo é muito ligeiro e muito cómico, com Chevalier e Lubitsch marcando o estilo do filme com a sua forma única de comunicar com o público. Paris 2018 FQL 3,5/5

Mary Poppins (Robert Stevenson, 1964)

Depois de ter visto o filme Saving Mr. Banks (2013), sobre as relações difíceis e tempestuosas entre Walt Disney e a autora literária de Mary Poppins, P. L. Travers, fiquei com vontade de rever o Mary Poppins célebre de Disney. É uma fantasia musical que inclui cinema de animação (na foto, pinguins contracenam com Julie Andrews) e a autora da heroína fincou pé até à última para autorizar desenhos animados e canções no "seu" filme. Pois para mim o mais interessante do filme são as canções dos Sherman Brothers. De resto, é um filme de produtor, em que tudo é pensado ao pormenor para dar ao público um grande espetáculo. E tudo resulta. Uma chuva de nomeações (13) para os óscares, 5 estatuetas recebidas e um sucesso universal nunca desmentido. Um clássico popular como poucos de Hollywood. Paris, Mac-Mahon 2014 (3,5/5)

Mary Poppins Returns (2018)

O REGRESSO DE MARY POPPINS
Realização: Rob Marshall
Estreia em Portugal: 20/12/2018
NOS Audiovisuais 

Para já ainda só vi O Retorno de Mary Poppins, versão em português de Mary Poppins Returns (Rob Marshall, 2018). Não apenas as falas como também as canções são em português (do Brasil) e o resultado é excelente. Para tal, a Disney recorreu a atores-cantores brasileiros com experiência em musicais (o Brasil é um dos principais produtores de musicais do mundo) como Bruna Guerin (Mary Poppins), Thiago Machado (Jack), Andressa Mazzei (Topsy), Leandro Luna (Michael Banks), além de Nicolas Cruz e Gigi Patta. Como o filme é muito bom, logo que possa vejo o original Mary Poppins Returns, com legendas. Brasil Salvador 4/5





Moulin Rouge (2001)

O cineclube MadmoiZelle exibiu esta semana o filme musical Moulin Rouge, que encheu rapidamente a grande sala com raparigas de todos os feitios, formas e estilos. A cinefilia é tradicionalmente masculina, demasiado masculina, por isso foi uma surpresa ver uma plateia tão feminina. Não fossem os namorados... Quanto ao filme, foi uma relativa desilusão esta incursão famosa de Baz LUHRMANN pelo filme musical. Tenho a impressão de ter gostado mais do filme aquando da estreia. Luhrmann é ousado e criativo mas o resultado não está à altura do que é prometido. Gostei muito da ideia, original, de utilizar clássicos da pop de diferentes épocas e estilos e da recriação delirante de Paris sem qualquer obediência ao bom gosto. E também da inspiração em La Bohème, embora o argumento tenha diversos problemas. E a realização também, com uma montagem frenética dificilmente defensável. Como os musicais são hoje raros (foi um filão que se esgotou há décadas), Moulin Rouge destaca-se facilmente como uma obra deveras original, uma das melhores em anos. Santa Clara 2001 & Paris 2016    3.5/5


Hairspray (2007)

Filme de Adam Shankman

Agora que revi Hairspray (vi-o na estreia em 2007 no UGC Les Halles) não tenho qualquer dúvida tratar-se de um dos musicais mais inspirados e mais encantadores dos útimos 20 anos. Tudo começou com o filme Hairspray, também musical, escrito e realizado por John Waters em 1988. Não foi um sucesso comercial mas tornou-se num filme de culto. Em 2002 foi transformado num musical da Broadway, mantendo as linhas gerais da história e as personagens, mas tanto quanto sei a música é completamente original, tendo sido composta para o musical da Broadway. Marc Shaiman compôs a música e escreveu as letras, escritas em colaboração com Scott Wittman. O filme de Adam Shankman adapta o musical da Broadway, que foi um enorme sucesso e continua a ser representado. Acredito que o filme mantem intactas as qualidades do musical. Uma história que mistura lutas sociais (raciais) com programas populares de televisão, mensagem social com entretenimento televisivo. Traci Turnblad é uma adolescente gordinha, de classe média-baixa, que vai lutar contra todos os preconceitos sociais e culturais dos anos 50, e triunfar sobre eles. Uma luta e ascensão pontuadas por grandes canções que aliam os géneros populares daqueles anos: soul, rock, pop. Um filme que vou querer rever mais vezes. Vila do Conde 4/5

Elenco: Nikki Blonsky (Tracy Turnblad), John Travolta (Edna Turnblad), Christopher Walken (Wilbur Turnblad), Michelle Pfeiffer (Velma Von Tussle), Zac Efron (Link Larkin), Brittany Snow (Amber Von Tussle)  

Números musicais: 
"Good Morning Baltimore" – Tracy (Nikki Blonsky)  "The Nicest Kids in Town" – Corny and Council Members (James Marsden)  "It Takes Two" – Link (Zac Efron)  "(The Legend of) Miss Baltimore Crabs" – Velma and Council Members (Michelle Pfeiffer) "I Can Hear the Bells" – Tracy (Nikki Blonsky)  "Ladies' Choice" – Link (Zac Efron)  "The Nicest Kids in Town (Reprise)" – Corny, Council Members, Penny, Edna, Wilbur (James Marsden)  "The New Girl in Town" – Amber, Tammy, Shelley, and The Dynamites (Brittany Snow)  "Welcome to the 60's" – Tracy, Edna, The Dynamites, and Hefty Hideaway Employees (Nikki Blonsky & John Travolta)  "Run and Tell That" – Seaweed, Little Inez, and Detention Kids (Elijah Kelley ft. Taylor Parks)  "Big, Blonde and Beautiful" – Motormouth (Queen Latifah)  "Big, Blonde and Beautiful (Reprise)" – Velma and Edna (Michelle Pfeiffer & John Travolta)  "(You're) Timeless to Me" – Wilbur and Edna (Christopher Walken & John Travolta)  "I Know Where I've Been" – Motormouth (Queen Latifah)  "Without Love" – Link, Tracy, Seaweed, Penny, and Detention Kids (Zac Efron, Nikki Blonsky, Elijah Kelley, Amanda Bynes)  "(It's) Hairspray" – Corny and Council Members (James Marsden)  "You Can't Stop the Beat" – Company (Nikki Blonsky, Zac Efron, Amanda Bynes, Elijah Kelley, John Travolta and Queen Latifah)  "Come So Far (Got So Far to Go)" (end credits) – (Queen Latifah, Zac Efron, Nikki Blonsky, and Elijah Kelley)  "Mama, I'm a Big Girl Now" (end credits) – Ricki Lake, Marissa Jaret Winokur, and Nikki Blonsky with Harvey Fierstein  "Cooties" (end credits) – Aimee Allen

Everyone Says I Love You (Woody Allen, 1996)


A única comédia musical de Woody Allen é um dos seus melhores e mais sedutores filmes. Por que não fez ele mais comédias musicais? As suas personagens são muitas vezes apanhadas nos seus sonhos, anseios, dúvidas, expressos pela voz-off cara ao realizador ou pelas suas confissões ou desabafos frente a um amigo. A via da canção para exprimir esse mundo interior é exemplar. Neste filme muitos cantam: Julia Roberts, Tim Roth, Edward Norton (NBR Best Actor), Drew Barrimore, Natalie Portman, Goldie Hawn, o próprio Woody Allen. Alguns dançam também. Os cenários naturais são os mais musicais que se possa imaginar : Paris, Nova Iorque, Veneza. Cidades com tradição musical que ultrapassou as respetivas fronteiras. Por mais sérios que sejam os assuntos que preocupam as personagens de Woody Allen, sempre à beira da neurose, prevalece no final um estado de felicidade nuanceada de melancolia, espírito que cai que nem uma luva no molde da comédia musical. Porto 1997 Charlot & Paris 03.2019:  4,5/5 

Everyone Says I Love You (1996), musical, escrito por Woody Allen, produzido por Robert Greenhut, com Woody Allen, Julia Roberts, Alan Alda, Edward Norton, Drew Barrymore, Gaby Hoffmann, Tim Roth, Goldie Hawn, Natasha Lyonne, Natalie Portman. Toda a Gente Diz que Te Amo (Portugal). 

AS CANÇÕES
"Just You, Just Me" (Jesse Greer, Raymond Klages) 
Edward Norton  
"My Baby Just Cares For Me" (Walter Donaldson, Gus Kahn)
Edward Norton/Natasha Lyonne  
"Recurrence/I'm a Dreamer, Aren't We All" (Ray Henderson, Lew Brown, B.G. DeSylva)  Dick Hyman/Olivia Hayman  
"Makin' Whoopee" (Donaldson, Kahn) 
Tim Jerome  
"Venetian Scenes/I'm Through With Love" (Kahn, Matt Malneck, Fud Livingston)  
Dick Hyman/Woody Allen 
 "All My Life" (Sam Stept, Sidney Mitchell) 
Julia Roberts  
"Just You, Just Me" (Salsa Version) (Greer, Klages)  
Dick Hyman and the New York Studio Players  
"Cuddle Up a Little Closer" (Karl Hoschna, Otto Harbach)  
Billy Crudup/Sanjeev Ramabhadran "Looking at You" (Cole Porter) 
Alan Alda  
"Recurrence/If I Had You" (Ted Shapiro, Jimmy Campbell, Reg Connelly) 
Dick Hyman/Tim Roth 
"Enjoy Yourself (It's Later than You Think)" (Carl Sigman, Herb Magidson) 
Patrick Crenshaw  
"Chiquita Banana" (Leonard McKenzie, Garth Montgomery, William Wirges)  
Christy Carlson Romano  
"Hooray for Captain Spaulding/Vive Le Capitaine Spaulding" (Bert Kalmar, Harry Ruby, Philippe Videcoq) 
The Helen Miles Singers  
"I'm Through with Love" (Kahn, Malneck, Livingston) 
Goldie Hawn/Edward Norton  "Everyone Says I Love You" (Kalmar, Ruby) 
The Helen Miles Singers

Footloose (1984)

Realização de Herbert ROSS
Estreia nos EUA: 17/02/1984

Estreia em Portugal: 21/09/1984
 FOOTLOOSE - A MÚSICA ESTÁ DO TEU LADO

Estreia no Brasil: 13/07/1984
FOOTLOOSE - RITO LOUCO
Footloose respira os anos 80 por todos os poros. Tornou-se um filme de culto para os jovens desses anos e até deu origem a um musical em 1998 e a um remake em 2011. A música tem um papel de grande relevo em todos estes Footlooses, mas só conheço a banda sonora do filme de 1984, que tem hits como "Footloose", "I'm Free", "Holding Out for a Hero", "Girl Gets Around", "Let's Hear It for the Boys", "Somebody's Eyes". Nada disto é do meu gosto, são canções do rock americano menos interessante que se fazia na altura. Mas a música também tem um lugar central na história de Footloose. Um rapaz (Kevin Bacon) criado em Chicago vai viver para uma pequena povoação conservadora ao ponto de proibir aos seus jovens todo o género de bailes e a leitura de determinados livros (como o clássico Tom Sawyer). Ele e vários amigos (Lori Singer, Chris Penn, Sarah Jessica Parker) vão lutar para organizar um baile de debutantes, sobretudo contra o reverendo da povoação (John Lihtgow). Este filme tem o seu grande trunfo nos atores, pois quase todos fizeram carreiras interessantes. Gostei particularmente de ver Dianne Wiest e Sarah Jessica Parker. VC 2017 DVDTECA 3/5


Flashdance (1983)

Realizado por Adrian Lyne

Estreia nos EUA: 15/04/1983
Estreia em Portugal: 11/11/1983

Estreia no Brasil: 16/09/1983
FLASHDANCE - EM RITMO DE EMBALO

Royal Wedding (1951)

Realização de Stanley DONEN

Royal Wedding não é uma das mais famosas produções da equipa de Arthur Freed (MGM), mas como resistir aos encantos desta comédia musical? Alan Jay Lerner assina a história, o argumento e as letras das canções compostas por Burton Lane, Nick Castle coreografa as danças e a dupla Fred Astaire e Jane Powel faz maravilhas ao interpretar um par de irmãos dançarinos que são convidados a atuar em Londres na altura de um casamento real. Este par famoso em breve irá desfazer-se quando os irmãos conhecerem na viagem os seus futuros conjuges, ecoando desse modo a história da comédia musical americana no teatro (os irmãos Fred & Adele Astaire), como no cinema (Fred Astaire & Ginger Rogers). VC 2017 DVD 4/5

A Star is Born (2018)

Realização de Bradley Cooper
Estreia nos EUA: 24/09/2018

Um dos melhores filmes musicais dos últimos anos, que se revê com prazer. Um remake à altura dos anteriores filmes nos quais se baseia. Paris 2018 & 2022 Archipel 4/5

One From the Heart (1982)


9º ONE FROM THE HEART (1982)
TÍTULO: One From the Heart (1982) REALIZAÇÃO: Francis Ford COPPOLA ARGUMENTO: Armyan Bernstein Francis Ford Coppola PRODUÇÃO:Gray Frederickson e Fred Roos // Zoetrope Studios MÚSICA: Tom Waits, intérpretes  GÉNERO: Musical - Romance - Drama  ORIGEM: EUA. ELENCO: Frederic Forrest, Teri Garr, Raul Julia, Nastassja Kinski, Lainie Kazan, Harry Dean Stanton ESTREIA: 23.03.1983 (Portugal) Midas Filmes 4.07.2024 Reprise, cópia digital restaurada DO FUNDO DO CORAÇÃO (Portugal) 
VISTO: Póvoa de Varzim ano?? CC Octopus, Porto 29.07.2024 Trindade NOTA: 4/5 DVDTECA

On The Town (1949)

A alegria é um sentimento que nem sempre encontra a melhor tradução na arte, ao contrário de sentimentos como a melancolia ou o sofrimento amoroso, que têm uma história artística riquíssima. Que manifestações culturais melhor exprimem a alegria do instante que se vive? Penso imediatamente em duas formas culturais, que me interessam em particular: o Carnaval (sobretudo na sua encarnação brasileira) e a comédia musical. E dentro desta existirá melhor exemplo do que On The Town? Nesta obra-prima do cinema musical, três marinheiros têm uma licença de 24 horas após meses passados no navio. Que lhes resta senão o divertimento, o gozo puro e simples do momento? E nada como a música, a canção e a dança para exprimir a juventude e o entusiasmo de viver destes marinheiros. Este musical é especial porque foi um dos primeiros a sair à rua, pois muitas das cenas foram gravadas nas ruas de Nova Iorque. Geralmente os musicais era filmados quase integralmente em estúdio. Em On the Town, os cais do porto, as ruas, o metrô, os museus de Nova Iorque são o cenário natural da aventura dos nossos três marinheiros. A música é de Leonard Bernstein e o argumento e lyrics de Betty Comden e Adolph Green. Recebeu o Oscar de Best Musical Score (Roger Edens e Lennie Hayton). Os protagonistas são Gene Kelly e Frank Sinatra, ambos perfeitos e inesquecíveis. Sem dúvida um dos meus filmes de cabeceira. Paris 2016 FQL 5/5

Les Demoiselles de Rochefort (1966)

Esta é uma das melhores comédias musicais que conheço. Uma obra que não se confunde com os musicais americanos que são aliás a sua principal influência: a homenagem está no filme, na personagem de Gene Kelly, que volta a Rochefort para encontrar uma mulher da sua juventude. Mas no centro do filme estão as demoiselles do título, irmãs e artistas no filme e na vida real também (Catherine Deneuve e Françoise Dorléac). A cidade de Rochefort saiu imortalizada por este filme, pois o filme é quase todo filmado nas ruas (e na grande praça) da cidade. Ninguém mais ousa hoje pôr uma cidade a dançar e a cantar como Demy fez com Rochefort, Cherbourg (Les parapluies) ou Nantes (Une chambre en ville). 
Paris Le Nouveau Latina (2008) & Ecoles 21 (2008) 4,5/5

Let's Make Love (1960)

Le Milliardaire (de George Cukor) é uma comédia musical centrada sobre Marilyn, com Yves Montand como estrela convidada, mas é também uma história que tem algo a dizer sobre a celebridade. Marilyn sabia muito bem o que isso era, mas no filme a personagem de Montand é que é célebre, um milionário francês herdeiro de uma fortuna que cresceu ao longo de gerações, fortuna que passou de playboy em playboy. Montand é Jean-Marc Clément, o último playboy da família, que para conquistar a vedete de um espetáculo de terceira categoria, tem de fazer-se de artista pobre e de aprender a ser humilde. O filme é muito bom, como qualquer filme que Marilyn protagonizou aliás. Os números musicais são notáveis por Marilyn, pelas músicas (de Cole Porter, Sammy Cahn e James Van Heusen) e pelas coreografias de Jack Cole. E aparecem ainda Gene Kelly e Bing Crosby como os melhores professores que o dinheiro podia pagar, para ensinar Yves Montand a dançar e a cantar. Cenas que ficam para sempre. Paris 2019 FQL & 19.09.2024 Cinémathèque 4/5 

Canções: 
Let's Make Love (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen)
por Marilyn Monroe, Frankie Vaughan e Yves Montand 
My Heart Belongs to Daddy (Cole Porter) por Marilyn Monroe  
Give Me the Simple Life (Rube Bloom &Harry Ruby) por Frankie Vaughan 
Crazy Eyes (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Frankie Vaughan 
Specialization (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Marilyn Monroe e Frankie Vaughan 
Incurably Romantic (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Bing Crosby, Yves Montand, Marilyn Monroe e Frankie Vaughan

The Pirate (1948)

The Pirate foi um sério fracasso comercial, um dos raros da equipa de Arthur Freed (MGM). Mas hoje o filme é regularmente exibido nas salas e apresenta várias razões para não cair no esquecimento. Há o par mítico formado por Gene Kelly e Judy Garland, que cantam e dançam para a eternidade. Há as canções de Cole Porter (e score de Lennie Hayton), uma das quais fica logo no ouvido: Be a Clown. Há as coreografias (de Gene Kelly?). E há a história que bebe no fantástico, como por vezes aconteceu nos musicais (Brigadoom). Num país das Caraíbas, a jovem Manuela sonha com o pirata Macoco, o terror dos mares, mas que para ela tem uma personalidade romântica. Noiva do cacique local (que é o próprio Macoco disfarçado e reformado), ela conhece um ator que se faz passar por Macoco para conquistá-la, pondo a sua própria vida em perigo. Um musical desigual mas cheio de boas memórias.  Paris 4/5

LES GIRLS (1957)

Realização de George CUKOR
Estreia nos EUA: 3/10/1957

AS GIRLS

Estreia em Portugal: 31/12/1957

Les Girls (George Cukor, 1957), musical, prod. Sol C. Siegel e Saul Chaplin,  argumento de John Patrick (história de Vera Caspary), música de Cole Porter, coreografias de Jack Cole, com Gene Kelly, Kay Kendall, Mitzi Gaynor, Taina Elg, Jacques Bergerac, Leslie Phillips, Henry Daniell, Patrick Macnee, *Golden Globe for Best Motion Picture – Musical/Comedy, *Golden Globe Best Actress (Kay Kendall e Taina Elg).

Lisboa 1996 Cinemateca 4/5

Paris 19.09.2024 Cinémathèque

DVD fr col Comédies Musicales n°28 2011