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Perfect Pitch 2 (2015)

Perfect Pitch (2012), de Jason Moore, é um musical que teve grande sucesso nos Estados Unidos mas contou com limitada adesão no resto do mundo. Bebe na nobre tradição do musical e no mais recente e pouco apreciado gênero do teen-movie. Aliás o filme encerra uma homenagem a um dos mais famosos teen-movies dos anos 80, The Breakfast Club. No início do filme, numa das mais divertidas cenas, a líder de um grupo vocal feminino anula as hipóteses de continuar na competição ao vomitar sobre a plateia, um momento escatológico que remete para a comédia americana dos anos 90. O filme retrata o campus universitário americano através dos grupos de estudantes que se formam em torno de atividades musicais ou outras. É uma forma também de preparar os jovens para a competitividade profissional do futuro, lançando-os em torneios de grupos a capella, como neste filme. 

Isso chega a ser mais evidente em Perfect Pitch 2 (Elizabeth Banks, 2015) em que se afrontam nos palcos o grupo americano das Barden Bellas e um grupo alemão. Mas esta sequela não tem o interesse do opus original, apesar de ter sido um sucesso de público muito superior ao primeiro. Tornou-se aliás na comédia musical que mais receitas gerou nas bilheteiras desde sempre. Vi os dois filmes numa sessão muito especial, na ante-estreia do segundo filme, no cinema Max Linder repleto de fãs de Perfect Pitch. Paris 2016 Max Linder

Pitch Perfect (2012)

Realização: Jason Moore
Estreia nos EUA: 5/10/2012

Perfect Pitch (2012), de Jason Moore, é um musical que teve grande sucesso nos Estados Unidos mas contou com limitada adesão no resto do mundo. Bebe na nobre tradição do musical e no mais recente e pouco apreciado gênero do teen-movie. Aliás o filme encerra uma homenagem a um dos mais famosos teen-movies dos anos 80, The Breakfast Club. No início do filme, numa das mais divertidas cenas, a líder de um grupo vocal feminino anula as hipóteses de continuar na competição ao vomitar sobre a plateia, um momento escatológico que remete para a comédia americana dos anos 90. O filme retrata o campus universitário americano através dos grupos de estudantes que se formam em torno de atividades musicais ou outras. É uma forma também de preparar os jovens para a competitividade profissional do futuro, lançando-os em torneios de grupos a capella, como neste filme. 

Isso chega a ser mais evidente em Perfect Pitch 2 (Elizabeth Banks, 2015) em que se afrontam nos palcos o grupo americano das Barden Bellas e um grupo alemão. Mas esta sequela não tem o interesse do opus original, apesar de ter sido um sucesso de público muito superior ao primeiro. Tornou-se aliás na comédia musical que mais receitas gerou nas bilheteiras desde sempre. Vi os dois filmes numa sessão muito especial, na ante-estreia do segundo filme, no cinema Max Linder repleto de fãs de Perfect Pitch. Paris 2016 Max Linder

Yentl (Barbra Streisand, 1983)

YENTL (1983)


Uma jovem mulher, iniciada pelo seu pai no estudo da religião judaica, tem de passar por rapaz para continuar os estudos. Estamos no início do século XX, na Polónia, e a divisão do trabalho entre os sexos é de rigor. O filme foi co-escrito (com base num conto de Isaac Bashevis Singer), co-produzido, realizado e interpretado por Barbra Streisand que faz ainda o que o filme tem de melhor: interpreta as maravilhosas canções de Michel Legrand (como Papa, Can You Hear Me? ou The Way He Makes Me Feel). Já me tinha esquecido um pouco do filme, mas não da sua banda sonora (que recebeu o Academy Award). Este drama romântico sem a parte musical teria pouco interesse, já que a realização de Barbra não é muito inspirada, mas valeu-lhe mesmo assim dois Golden Globe Awards: Best Motion Picture—Musical or Comedy e Best Director. DVD 4/5



A distribuidora Lost Films teve a excelente ideia de repor nas salas uma cópia restaurada, imaculada, da estreia de Streisand na realização. Na verdade, Yentl foi o primeiro filme de Hollywood a ser escrito, produzido, realizado e interpretado por uma mulher. Na estreia não foi um grande sucesso, mas mesmo assim ficou para a história do cinema musical. Barbra ganhou o Golden Globe de melhor realização, mas foi a banda sonora de Michel Legrand que levou o prémio mais cobiçado, o Oscar, e duas das suas cancões fora nomeadas para o Oscar de melhor canção: Papa, Can You Hear Me? e The Way He Makes Me Feel. Como se sabe Yentl é uma jovem judia que aprendeu o Talmud com o pai, num momento (início do século 20 na Europa de Leste) em que esse ensino é proibido às mulheres. Depois da morte do pai, para continuar os estudos veste-se e apresenta-se como homem numa escola religiosa, onde se apaixona pelo seu melhor amigo. O filme é claramente feminista e contemporâneo quando trata da questão do travestimento e das relações sexualmente ambíguas entre os protagonistas. Como musical não apresenta grandes novidades, ainda que todas as canções sejam cantadas por Barbra Streisand (feito raro) e não haja qualquer dança. Mas a banda sonora original, que vendeu mais de três milhões de cópias, não permite o esquecimento do filme pelo menos entre os fãs dos musicais. Paris 2018 Max Linder 4/5
Reprise Lost Films, 12/12/2018