Mostrar mensagens com a etiqueta Teatro EUA. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Teatro EUA. Mostrar todas as mensagens

TELL ME MORE (1925)

TELL ME MORE (1925)

MÚSICA & LETRAS George Gershwin e Ira Gershwin BOOK B. G. DeSylva  PRODUÇÃO Alex A. Aarons e Vinton Freedley CRIAÇÃO Broadway 13.04.1925 CARREIRA 32 representações (Flop)


CANTORES Sally Mayes, Christine Ebersole, Diane Fratantoni, David Garrison  DIREÇÃO Rob Fisher 

TIP-TOES (1925)


MÚSICA & LETRAS George Gershwin e Ira Gershwin BOOK Goy Bolton e Fred Thomson  PRODUÇÃO Alex A. Aarons e Vinton Freedley CRIAÇÃO Broadway 28.12.1925 CARREIRA Hit 194 representações LONDRES Winter Garden Theatre 31.08.1926 - 181 representações

CANÇÕES Looking for a Boy (balada), "That Certain Feeling" (dueto), "Sweet and Low-Down"

WICKED (Broadway, 2003)

A OBRA (San Francisco, 2003)

WICKED (2003)

MÚSICA: Stephen Schwartz LYRICS: Stephen Schwartz BOOK: Winnie Holzman, baseado lo livro Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West (Gregory Maguire) PREMIERE: May 28, 2003: Curran Theatre, San Francisco

O ESPETÁCULO (Londres, 2025)




DREAMGIRLS (1981)

O ESPETÁCULO (Londres, 2017)

Dreamgirls estreou na Broadway em 1981 e tornou-se instantaneamente num musical clássico. Henry Krieger assina a música e Tom Even o argumento e as letras (book e lyrics). O argumento e as personagens são inspirados em grandes nomes da soul e do R&B dos anos 60. Effie White é um cantora talentosa que singra num grupo feminino antes de se lançar com sucesso numa carreira a solo. As aspirações individuais e as exigências do musical business entram em colisão na história das Dreamgirls, que tem vários pontos em comum com a história das Supremes. Vi este espetáculo com Marisha Wallace como Effie White, substituindo Amber Riley. Mas Marisha parou o show nos seus principais números. Nunca esquecerei esta interpretação de antologia, que me fez soltar algumas lágrimas. Aliás, sem a sua personagem e a sua interpretação que seria deste musical? Ela é a faísca e o nervo de um musical que alterna até a exaustão números de backstage e outros on stage. Esta produção do West End é recente (2016) e tem direção e coreografia de Casey Nicholaw. Londres 07.2017 Savoy Theatre 4/5

FIDDLER ON THE ROOF (1964)

A OBRA (1964)



O ESPETÁCULO (Londres, 2025)

Londres 08.07.2025 Barbican



O ESPETÁCULO (Londres, 2016)

Conhecia o musical Fiddler on the Roof da sua versão para o cinema (1971), igualmente famosa. Mas gostei muito mais do original feito para a Broadway, pois vi há dias a nova produção do Fiddler assinada por Trevor Nunn apresentada no Playhouse Theatre. É excelente. Há um único cenário, um pequeno largo rodeado de casas pobres, autênticas barracas, onde vive uma comunidade de judeus. Mas é de uma família em particular que se fala, um casal com cinco filhas em idade de casar. O pai defende acesamente a tradição, mas as filhas vão contrariá-lo, casando com quem não devem. Se a tradição perdeu a força, e o pai a autoridade, no final todos perdem tudo pois os judeus são expulsos daquela região (a história passa-se na Rússia no século XIX). O libreto é bom, mas são as canções que fazem o encanto deste musical. Quando vira o filme não me tinha apercebido de como eram boas as canções. Londres 06.2019??? Playhouse Theatre 4/5

SISTER ACT (2006)

TÍTULO: Sister Act. A Divine Musical Comedy MÚSICA: Alan Menken LIVRETE: Cheri Steinkellner e Bill Steinkellner LETRAS: Glenn Slater CRIAÇÃO: Pasadena Playhouse, California 2006, London Palladium 02.06.2009 ENCENAÇÃO: Peter Schneider COREOGRAFIA: Marguerite Derricks ELENCO: Patina Miller (Deloris)
Original London Production
PRODUÇÃO: London Palladium 02.06.2009 ENCENAÇÃO: Peter Schneider COREOGRAFIA: Anthony Van Laast ELENCO: Patina Miller (Deloris), Sheila Hancock (Mother superior), Ian Lavender (Monsignor Howard), Chris Jarman (Shank), Ako Mitchell (Eddie), Katie Rowley Jones (Sister Mary Robert), Claire Greenway (Sister Mary Patrick), Julia Sutton e Jacqueline Clarke (Sister Mary Lazarus)

PRODUÇÃO: Dominion Theatre, Londres DATA: 2024 ENCENAÇÃO: Bill Buckhurst COREOGRAFIA: Alistair David ELENCO: Beverley Knight ou Alexandra Burke, Ruth Jone, Caroline Bateson, Lesley Joseph, Lemar as Curtis Jackson, Clive Rowe, Lee Mead, Lizzie Bea, Alison Jiear, Carl Mullaney, Natalia Brown, Damian Buhagiar, Tricia Deighton, Lori Haley Fox, Lauren Hall, Chloe Hopcroft, Tom Hopcroft, Bradley Judge, Claudia Kariuki, Graham MacDuff, Castell Parker, Emma Ralston, Anne Smith, Michael Ward et Jermaine Woods

KISS ME, KATE (1948)

A OBRA
TÍTULO: Kiss Me, Kate MÚSICA & LETRAS: Cole Porter LIVRETE: Sam & Bella Spewack ANO: 1948

O ESPETÁCULO (Londres, 2024)


PRODUÇÃO: Barbican Centre, Londres ENCENAÇÃO: Bartlett Sher COREOGRAFIA: Anthony van Laast DATA: 04.06.2024 a 14.09.2024 ELENCO: Adrian Dunbar (Fred Graham / Petruchio), Stephanie J. Block (Lilli Vanessi / Katharine), Charlie Stemp (Bill Calhoun / Lucentio), Georgina Onuorah (Lois Lane / Bianca), Hammed Animashaun (Gangster), Nigel Lindsay (Gangster), Peter Davison (General Harrison Howell), Josie Benson (Hattie), Jack Butterworth (Paul), Jude Owusu (Harry Trevor / Baptista), Carl Au, Shani Cantor, Alisha Capon, Jordan Crouch, Barry Drummond, Maya de Faria, Emily Goodenough, Maddie Harper, James Hume, Jacqui Jameson, Robin Kent, Amelia Kinu Muus, Lucas Koch, Alex Lodge, Nell Martin, Anna McGarahan, Gary Milner, John Stacey, Harrison Wilde

VISTO: Londres, Barbican Centre 11.06.2024 


O ESPETÁCULO (Paris, 2016)

Kiss Me Kate é um dos maiores musicais de sempre, também um dos mais populares, e foi composto por Cole Porter. Ouvi vezes sem conta algumas das suas canções que se autonomizaram do espetáculo de origem e tornaram-se célebres nas vozes dos maiores cantores. So in Love talvez seja a mais famosa dessas canções. À força de tanto ouvir estas canções em grandes versões de concerto esquecemo-nos de que têm uma origem teatral e o seu sentido narrativo perde-se. Por isso foi tão bom ouvir a música de Cole Porter desta forma. Em relação ao espetáculo é difícil achar defeitos importantes nesta produção. Na noite de estreia o público adorou, aplaudindo generosamente os números de dança e de canto. Os cantores têm a difícil tarefa de interpretar canções imortalizadas por Sinatra, Ella ou Billie. Mas têm a vantagem de terem experiência de atores de teatro. Paris 02.2016 Théâtre du Châtelet 4,5/5

 CINEMA (1953)

REALIZADOR: George SIDNEY ESTREIA: 5/11/1953 (EUA) 17/06/1954 (Portugal)

 Embrasse-moi chérie
Canções de Cole Porter
Score de Saul Chaplin
Coreografias de Hermes Pan

Blu-ray francês de Kiss Me Kate (1953)

Esta edição compreende o Blu-ray 3D active du film, o Blu-ray 2D du film, as curtas-metragens "Cole Porter à Hollywood: il fait trop chaud", "Manhattan la toute puissante: la ville grandiose de New York", a curta-metragem animada "Le cousin affamé de Barney"; e o trailer.

CHICAGO


O ESPETÁCULO (Lisboa, 2020)

Gabriela Barros e Miguel Raposo Chicago, o musical marcado pelo génio de Bob Fosse, tem uma versão em português que está a ser apresentada desde 2019 no Teatro da Trindade, em Lisboa. O sucesso é mais do que merecido e justificado, pois a encenação de Diogo Infante é boa (mas senti uma grande diferença em relação à produção que vi em Londres) e o trio protagonista é mais do que convincente: Gabriela Barros (Roxie Hart), Soraia Tavares (Velma Kelly) e Miguel Raposo (Billy Flynn). Lisboa 2020 Teatro da Trindade 4/5

Musical de John Kander, Fred Ebb e Bob Fosse 


O ESPETÁCULO
Chicago (Londres, 2017)

Era um sonho que arrastava há muitos anos: ver o musical Chicago num teatro. Conhecia o filme (de Rob Marshall), a música (de John Kander), o argumento (de Fred Ebb e Bob Fosse), as letras das canções (de Fred Ebb) e as coreografias de Bob Fosse, pelo disco, pelo vídeo, nas telas do cinema. Mas ver esta obra mestra da Arte americana do século 20 nas condições próximas daquelas em que foi criada, isso nunca me foi dado a ver. E de repente tudo fez sentido, Chicago como obra de teatro é mesmo qualquer coisa de único e de seminal. Como Lohengrin de Wagner que tinha visto no dia anterior. Há um antes e um depois destas obras, e não é possível fazer melhor. Não posso comparar esta produção londrina de 2017 com as anteriores e muito menos com a criação original; certamente houve intérpretes melhores para cada um dos personagens. E a coreografia de Bob Fosse, esse génio, é a que eu vi agora? Que importa, Chicago nesta montagem mostra de que é feita a sua notoriedade artística. A música de Kander & Ebb é aquela maravilha que conhecemos do disco e de outras obras. Mas não será a coreografia e o concept de Fosse o que mais marca Chicago? A dança e o movimento em geral são pouco considerados, mas em Chicago com o mínimo (um estalar de dedos, o estirar do braço, o sentar-se) obtem-se uma expressividade máxima. O palco é ocupado por um quadrado inclinado virado para o público, onde está a pequena orquestra de cabaré-jazz, e de onde saiem os personagens, que também podem sair dos lados do quadrado. Com poucos atores/cantores e um espaço reduzido para atuarem, consegue-se contar uma história sobre grandes criminosas dos anos 1920 que manipulam os media para obterem a celebridade e a absolvição pública e judicial dos seus crimes. Ver Chicago em cena foi uma experiência inolvidável. Londres, 2017 2 July, Phoenix Theatre 5/5

INTO THE WOODS (1987)

Musical de Stephen Sondheim

O Théâtre du Châtelet continua a apresentar obras de Stephen Sondheim, talvez o mais operático de todos os grandes compositores de musicais americanos. Tendo visto pelo menos três ou quatro ao longo dos últimos anos, torna-se claro para mim que é um enorme compositor independentemente da área musical que se considere.  Into the Woods parte do imaginário dos contos de fadas, tal como foram revistos ou interpretados pelo psicanalista Bruno Bettelheim, para criar um espetáculo inteligente, irreverente e surpreendente. Assim, numa mesma história aparecem várias personagens de todos conhecidas (Cinderela, Capuchinho Vermelho, Rapunzel, etc.). Não existem aqui, como nos melhores musicais clássicos, canções que fiquem de imediato no ouvido e podem ganhar vida própria (como grande parte do cancioneiro americano, proveniente das comédias musicais da Broadway). Mas o tecido instrumental e as partes vocais vão-se sucedendo originando uma obra de grande beleza musical. Além disso o que se passa no palco também é uma maravilha. Uma encenação e direção de atores-cantores sem mácula fazem do espetáculo do Châtelet um dos melhores que já vi. Em maio e junho já estão programados óperas e musicais de John Adams (The Flowering Tree) e Richard Rodgers (The King and I). Depois de tantos excelentes espetáculos a que assisti no Châtelet, não faltarei à chamada para ver estas duas produções. Into the Woods (1987) Música e lyrics de Stephen Sondheim e libreto de James Lapine. Paris, abril de 2014 Théâtre du Châtelet 5/5

Company (Londres, 2018)

COMPANY (Stephen Sondheim, 1970)

Company é um dos melhores espetáculos que vi até hoje. Conhecia as famosas canções do musical através do disco (Company, You Could Drive a Person Crazy, The Ladies Who Lunch, Side by Side, Being Alive), agora elas ganharam todo o sentido no contexto para o qual foram criadas. Se as canções são memoráveis o score musical e o book de Company não ficam atrás. Company (1970) é uma obra-prima e um marco dos musicais. Tenho a impressão de que supera todos os musicais atualmente em cena no West End londrino. Mas Company 2018 é uma nova e revolucionária versão de Company 1970. O protagonista Bobby (Robert) agora é uma mulher (Bobbie) e entre os casais amigos de Bobbie existe agora um casal gay. Stephen Sondheim não só aprovou a mudança como efetuou as alterações necessárias ao libreto. Agora Company fala diretamente às novas gerações. Bobbie faz 35 anos e é tempo de fazer o balanço: da sua vida mas também dos seus amigos, todos casados. Londres, novembro de 2018 Gielgud Theatre 5/5 

Sondheim: Company (1970), direção de Marianne Elliott, com Rosalie Craig (Bobbie), Patti LuPone (Joanne), Mel Giedroyc (Sarah), Jonathan Bailey (Jamie), George Blagden (PJ), Ashley Campbell (Peter), Richard Fleeshman (Andy), Alex Gaumond (Paul), Richard Henders (David), Ben Lewis (Larry), Daisy Maywood (Susan), Jennifer Saayeng (Jenny), Matthew Seadon-Young (Theo) Gavin Spokes (Harry)


ASSASSINS (1990)

Musical de Stephen Sondheim

Foi uma bela surpresa este breve musical (90 minutos) de Stephen Sondheim que vi no Pleasance Theatre, bem longe do West End. Um musical político, mas cheio de bom humor, sobre os homens e as mulheres que ao longo da história dos EUA tentaram assassinar o Presidente (alguns conseguiram-no, como se sabe). A música de Sondheim (que assina também o libreto, a partir de uma história de John Weidman) está bem acima de tudo o resto, inclusive dos bons cantores/atores. Boas notícias para os admiradores de Sondheim: nos próximos tempos Follies (National Theatre) e Company (West End) voltam aos palcos londrinos. Londres, abril de 2018 Pleasance Theatre 3,5/5

Elenco: Jason Kajdi (Balladeer/Lee Harvey Oswald)  Andrew Pepper (Charles Guiteau) Alexander McMorran (John Wilkes Booth) Abigail Williams (Sara Jane Moore) Alfie Parker (Samuel Byck) Conor McFarlane (Leon Czolgosz) Jack Reitman (Giuseppe Zangara) Peter Watts (Propietor) Toby Hine (John Hinckley)

Encenação: Louise Bakker

FUNNY GIRL (Broadway, 1964)

A OBRA (Broadway, 1964)


O ESPETÁCULO (Théâtre Marigny, 2020)

Musical de Jule Styne

Funny Girl é um musical clássico de Jule Styne, que em 1964 lançou Barbra Streisand. A protagonista deste musical biográfico sobre Fanny Brice, estrela dos musicais dos anos 20, tem de ser excecional pois sem ela o musical não tem pernas para andar. Talvez seja por isso que há poucas produções de Funny Girl. Em Paris o Théâtre Marigny, recentemente restaurado, tem se especializado nos musicais americanos com excelente resultados. Há um ano vi nesse teatro o fabuloso Guys and Dolls, este ano o sucesso é maior com Funny Girl, dirigido Stephen Mear (acumula a encenação com a coreografia), e estrelado por Christina Bianco (Fanny Brice) e Ashley Day (Nick Arnstein). Vi a produção duas vezes e, se o ritmo do espetáculo e o elenco no seu todo são notáveis, é a protagonista Christina Bianco que é verdadeiramente fenomenal. Paris 2020 Théâtre Marigny 4/5


SHOW BOAT

O ESPETÁCULO (Londres, 2016)

Pela primeira vez vi um musical do West End. Uma nova produção do clássico dos clássicos: Show Boat. A história de um barco do Mississipi e da trupe de artistas que levam o vaudeville aos pequenos recantos dos EUA. Uma história que conhecia bem do cinema mas que originalmente nasceu para os palcos. O que vi e ouvi impressionou-me, sobretudo a interpretação dos principais cantores. Achei estranho não ver os músicos da orquestra na sala como me habituei a ver no Teatro do Chatelet. A música das comédias musicais clássicas é muitas vezes excelente e merecia um cuidado à altura como se faz com a música clássica. De qualquer forma, foi um excelente espetáculo, sem quebras de ritmo, com um cenário simples mas expressivo e interpretações perfeitas. Londres 06.2016 5/5