TELL ME MORE (1925)
TIP-TOES (1925)
WICKED (Broadway, 2003)
DREAMGIRLS (1981)
FIDDLER ON THE ROOF (1964)
SISTER ACT (2006)
PRODUÇÃO: Dominion Theatre, Londres DATA: 2024 ENCENAÇÃO: Bill Buckhurst COREOGRAFIA: Alistair David ELENCO: Beverley Knight ou Alexandra Burke, Ruth Jone, Caroline Bateson, Lesley Joseph, Lemar as Curtis Jackson, Clive Rowe, Lee Mead, Lizzie Bea, Alison Jiear, Carl Mullaney, Natalia Brown, Damian Buhagiar, Tricia Deighton, Lori Haley Fox, Lauren Hall, Chloe Hopcroft, Tom Hopcroft, Bradley Judge, Claudia Kariuki, Graham MacDuff, Castell Parker, Emma Ralston, Anne Smith, Michael Ward et Jermaine Woods
KISS ME, KATE (1948)
CINEMA (1953)
CHICAGO
O ESPETÁCULO (Lisboa, 2020)
Gabriela Barros e Miguel Raposo Chicago, o musical marcado pelo génio de Bob Fosse, tem uma versão em português que está a ser apresentada desde 2019 no Teatro da Trindade, em Lisboa. O sucesso é mais do que merecido e justificado, pois a encenação de Diogo Infante é boa (mas senti uma grande diferença em relação à produção que vi em Londres) e o trio protagonista é mais do que convincente: Gabriela Barros (Roxie Hart), Soraia Tavares (Velma Kelly) e Miguel Raposo (Billy Flynn). Lisboa 2020 Teatro da Trindade 4/5
INTO THE WOODS (1987)
O Théâtre du Châtelet continua a apresentar obras de Stephen Sondheim, talvez o mais operático de todos os grandes compositores de musicais americanos. Tendo visto pelo menos três ou quatro ao longo dos últimos anos, torna-se claro para mim que é um enorme compositor independentemente da área musical que se considere. Into the Woods parte do imaginário dos contos de fadas, tal como foram revistos ou interpretados pelo psicanalista Bruno Bettelheim, para criar um espetáculo inteligente, irreverente e surpreendente. Assim, numa mesma história aparecem várias personagens de todos conhecidas (Cinderela, Capuchinho Vermelho, Rapunzel, etc.). Não existem aqui, como nos melhores musicais clássicos, canções que fiquem de imediato no ouvido e podem ganhar vida própria (como grande parte do cancioneiro americano, proveniente das comédias musicais da Broadway). Mas o tecido instrumental e as partes vocais vão-se sucedendo originando uma obra de grande beleza musical. Além disso o que se passa no palco também é uma maravilha. Uma encenação e direção de atores-cantores sem mácula fazem do espetáculo do Châtelet um dos melhores que já vi. Em maio e junho já estão programados óperas e musicais de John Adams (The Flowering Tree) e Richard Rodgers (The King and I). Depois de tantos excelentes espetáculos a que assisti no Châtelet, não faltarei à chamada para ver estas duas produções. Into the Woods (1987) Música e lyrics de Stephen Sondheim e libreto de James Lapine. Paris, abril de 2014 Théâtre du Châtelet 5/5
Company (Londres, 2018)
Company é um dos melhores espetáculos que vi até hoje. Conhecia as famosas canções do musical através do disco (Company, You Could Drive a Person Crazy, The Ladies Who Lunch, Side by Side, Being Alive), agora elas ganharam todo o sentido no contexto para o qual foram criadas. Se as canções são memoráveis o score musical e o book de Company não ficam atrás. Company (1970) é uma obra-prima e um marco dos musicais. Tenho a impressão de que supera todos os musicais atualmente em cena no West End londrino. Mas Company 2018 é uma nova e revolucionária versão de Company 1970. O protagonista Bobby (Robert) agora é uma mulher (Bobbie) e entre os casais amigos de Bobbie existe agora um casal gay. Stephen Sondheim não só aprovou a mudança como efetuou as alterações necessárias ao libreto. Agora Company fala diretamente às novas gerações. Bobbie faz 35 anos e é tempo de fazer o balanço: da sua vida mas também dos seus amigos, todos casados. Londres, novembro de 2018 Gielgud Theatre 5/5
ASSASSINS (1990)
Foi uma bela surpresa este breve musical (90 minutos) de Stephen Sondheim que vi no Pleasance Theatre, bem longe do West End. Um musical político, mas cheio de bom humor, sobre os homens e as mulheres que ao longo da história dos EUA tentaram assassinar o Presidente (alguns conseguiram-no, como se sabe). A música de Sondheim (que assina também o libreto, a partir de uma história de John Weidman) está bem acima de tudo o resto, inclusive dos bons cantores/atores. Boas notícias para os admiradores de Sondheim: nos próximos tempos Follies (National Theatre) e Company (West End) voltam aos palcos londrinos. Londres, abril de 2018 Pleasance Theatre 3,5/5