Mostrar mensagens com a etiqueta Cinema V2019. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cinema V2019. Mostrar todas as mensagens

STAR! (Robert Wise, 1968)

Realização de Robert WISE

Estreia no Reino Unido: 18/07/1968

Biopic musical de Gertude Lawrence
"Star!" (Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn) foi nomeada para o Oscar da melhor canção original
Tenho DVD GB com bonus Fox 2012

Reefer Madness: The Movie Musical (Andy Fickman, 2005)


Tudo começou com um filme de propaganda dos anos 30 em que se exagerava de forma grotesca os malefícios da marijuana entre os jovens. Muito mais tarde surgiu uma comédia musical sobre esse filme e em 2005 fez-se para a televisão este filme que adapta a comédia musical numa veia muito próxima do cult The Rocky Horror Picture Show (1975).  As canções não ficam na memória mas funcionam bem na narrativa, pois é a farsa que conta, centrada num casal que planta cannabis em casa e atrai jovens para os viciar na erva. Um deles acaba por ser acusado de matar a namorada e é condenado à cadeira elétrica. Este musical entra pelo terreno gore, com cabeças cortadas, um coração arrancado, e muito muito sangue. Mortos e vivos cantam e dançam e o filme nunca se afasta daquilo que adivinhamos ser a comédia musical no teatro. Trata-se de um ponto fraco comum a muitos musicais adaptados da versão original concebida para o teatro. Mas a produção de musicais no cinema é tão escassa que os poucos filmes que aparecem merecem a atenção dos fãs do género. Reefer Madness merece mais do que um olhar curioso, à sua maneira marcou a produção do género na sua época. O flme estreou em França, mas teve muito poucos espectadores, que devem ter visto a mesma cópia que eu, em película. Não existe cópia digital, por isso é quase impossível ver este filme nas salas. Paris Christine 21 Ciné-club 3/5

Aladdin (Guy Ritchie, 2019)

Mais uma vez a Disney recupera um clássico da casa, o musical de animação Aladdin (1992), e faz a partir dele uma versão em imagens reais. Conserva as canções de Alan Menken feitas para o filme de 1992, incluindo o clássico "A Whole New World" (que ganhou o Oscar e o Grammy para a melhor canção do ano) e acrescenta outras. Típico filme de entretenimento da fábrica Disney, peca por ser mais do mesmo, mas ainda assim com muitos momentos divertidos. Paris 3/5 

Argumento de Guy Ritchie e John August. Adaptação do filme de animação (Disney, 1992). Música de Alan Menken. Elenco: Will Smith (Génio), Mena Massoud (Aladdin), Naomi Scott (Princesa Jasmine), Marwan Kenzari (Jafar), Navid Negahban (o Sultão), Nasim Pedrad (Dália) e Billy Magnussen (Príncipe Anders).

Everyone Says I Love You (Woody Allen, 1996)


A única comédia musical de Woody Allen é um dos seus melhores e mais sedutores filmes. Por que não fez ele mais comédias musicais? As suas personagens são muitas vezes apanhadas nos seus sonhos, anseios, dúvidas, expressos pela voz-off cara ao realizador ou pelas suas confissões ou desabafos frente a um amigo. A via da canção para exprimir esse mundo interior é exemplar. Neste filme muitos cantam: Julia Roberts, Tim Roth, Edward Norton (NBR Best Actor), Drew Barrimore, Natalie Portman, Goldie Hawn, o próprio Woody Allen. Alguns dançam também. Os cenários naturais são os mais musicais que se possa imaginar : Paris, Nova Iorque, Veneza. Cidades com tradição musical que ultrapassou as respetivas fronteiras. Por mais sérios que sejam os assuntos que preocupam as personagens de Woody Allen, sempre à beira da neurose, prevalece no final um estado de felicidade nuanceada de melancolia, espírito que cai que nem uma luva no molde da comédia musical. Porto 1997 Charlot & Paris 03.2019:  4,5/5 

Everyone Says I Love You (1996), musical, escrito por Woody Allen, produzido por Robert Greenhut, com Woody Allen, Julia Roberts, Alan Alda, Edward Norton, Drew Barrymore, Gaby Hoffmann, Tim Roth, Goldie Hawn, Natasha Lyonne, Natalie Portman. Toda a Gente Diz que Te Amo (Portugal). 

AS CANÇÕES
"Just You, Just Me" (Jesse Greer, Raymond Klages) 
Edward Norton  
"My Baby Just Cares For Me" (Walter Donaldson, Gus Kahn)
Edward Norton/Natasha Lyonne  
"Recurrence/I'm a Dreamer, Aren't We All" (Ray Henderson, Lew Brown, B.G. DeSylva)  Dick Hyman/Olivia Hayman  
"Makin' Whoopee" (Donaldson, Kahn) 
Tim Jerome  
"Venetian Scenes/I'm Through With Love" (Kahn, Matt Malneck, Fud Livingston)  
Dick Hyman/Woody Allen 
 "All My Life" (Sam Stept, Sidney Mitchell) 
Julia Roberts  
"Just You, Just Me" (Salsa Version) (Greer, Klages)  
Dick Hyman and the New York Studio Players  
"Cuddle Up a Little Closer" (Karl Hoschna, Otto Harbach)  
Billy Crudup/Sanjeev Ramabhadran "Looking at You" (Cole Porter) 
Alan Alda  
"Recurrence/If I Had You" (Ted Shapiro, Jimmy Campbell, Reg Connelly) 
Dick Hyman/Tim Roth 
"Enjoy Yourself (It's Later than You Think)" (Carl Sigman, Herb Magidson) 
Patrick Crenshaw  
"Chiquita Banana" (Leonard McKenzie, Garth Montgomery, William Wirges)  
Christy Carlson Romano  
"Hooray for Captain Spaulding/Vive Le Capitaine Spaulding" (Bert Kalmar, Harry Ruby, Philippe Videcoq) 
The Helen Miles Singers  
"I'm Through with Love" (Kahn, Malneck, Livingston) 
Goldie Hawn/Edward Norton  "Everyone Says I Love You" (Kalmar, Ruby) 
The Helen Miles Singers

King Creole (Michael Curtiz, 1958)

King Creole (1958) é um drama musical centrado em Elvis Presley. Ele interpreta um jovem revoltado com a humilhação que o seu pai passa no trabalho. Ele mesmo defende umas moças que são matratadas por clientes de um bar noturno onde trabalham, e onde Elvis, empregado de mesa, consegue chamar a atenção quando faz uns números de crooner. Entre a música e os problemas com os gangs criminosos com os quais acaba envolvido, o barman e crooner vai conseguir encontrar um lugar ao sol, numa trama no essencial muito negra. Vila do Conde 2,5/5

Thoroughly Modern Millie (George Roy Hill, 1967)

Num hotel há uma máfia chinesa que rapta as mulheres jovens que lá se hospedam sozinhas. Duas hóspedes (Julie Andrews, Mary Tyler Moore) tornam-se amigas e depois rivais por amarem o mesmo homem, que é o patrão da primeira (John Gavin). Tyler Moore é raptada e Andrews vai descobrir o esquema mafioso que se trama no hotel. A ação passa-se nos loucos anos 20 e, tratando-se de uma comédia musical, o espírito reinante é o do humor ligeiro. O score de Elmer Bernstein ganhou um Oscar e as canções são assinadas por Jimmy Van Heusen & Sammy Cahn, também havendo hits dos 1910s e 20s. O filme nem é um dos melhores musicais dos 60s mas mesmo assim recebeu o prémio da Writers Guild of America para o melhor musical e foi nomeado para o Golden Globe de melhor musical ou comédia do ano. Para além dos atores citados, Thoroughly Modern Millie conta ainda com James Fox, Beatrice Lillie e Carol Channing (que ganhou o Oscar para melhor atriz secundária). Um filme um pouco esquecido mas por vezes bastante divertido (para quem gosta dos filmes cómicos da Disney da época). Vila do Conde 3,5/5

Finian's Rainbow (1968)

Nunca se fala deste musical dos finais dos 60s, que une dois nomes míticos do cinema separados por várias gerações: Fred Astaire e Francis Ford COPPOLA. Nem um nem outro estão à altura do seu melhor, que começaria nos 70s para Coppola e terminara para Astaire nos 50s... O filme parece-se damasiado com outros musicais da época e até anteriores, aliando fantasia e maravilhoso para retratar uma comunidade rural um pouco fora do tempo. Na verdade, na origem do filme, está o musical homónimo, de 1947, com música de Burton Lane, e argumento e letras de E. Y. Harburg e Fred Saidy. Musical e filme contam a história de Finian McLonergan (Fred Astaire) e da sua filha Sharon (Petula Clark) que chegam a uma aldeia situada no Rainbow Valley onde pretendem multiplicar o ouro que tomaram de um duende, que por sua vez os persegue. Não sendo mau, o filme não chega a entusiasmar, apesar de boas músicas como Look to the Rainbow, cantada por Petula Clark, atriz com pouco carisma (mas boa voz). Vila do Conde 3/5 

Música de Burton Lane Letras de E. Y. Harburg e Fred Saidy 
Overture Look to the Rainbow This Time of the Year How Are Things in Glocca Morra? Look to the Rainbow (Reprise) Old Devil Moon Something Sort of Grandish If This Isn't Love (That) Great Come-and-Get-It-Day When the Idle Poor Become the Idle Rich Rain Dance Ballet The Begat When I'm Not Near the Girl I Love

Let's Make Love (1960)

Le Milliardaire (de George Cukor) é uma comédia musical centrada sobre Marilyn, com Yves Montand como estrela convidada, mas é também uma história que tem algo a dizer sobre a celebridade. Marilyn sabia muito bem o que isso era, mas no filme a personagem de Montand é que é célebre, um milionário francês herdeiro de uma fortuna que cresceu ao longo de gerações, fortuna que passou de playboy em playboy. Montand é Jean-Marc Clément, o último playboy da família, que para conquistar a vedete de um espetáculo de terceira categoria, tem de fazer-se de artista pobre e de aprender a ser humilde. O filme é muito bom, como qualquer filme que Marilyn protagonizou aliás. Os números musicais são notáveis por Marilyn, pelas músicas (de Cole Porter, Sammy Cahn e James Van Heusen) e pelas coreografias de Jack Cole. E aparecem ainda Gene Kelly e Bing Crosby como os melhores professores que o dinheiro podia pagar, para ensinar Yves Montand a dançar e a cantar. Cenas que ficam para sempre. Paris 2019 FQL & 19.09.2024 Cinémathèque 4/5 

Canções: 
Let's Make Love (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen)
por Marilyn Monroe, Frankie Vaughan e Yves Montand 
My Heart Belongs to Daddy (Cole Porter) por Marilyn Monroe  
Give Me the Simple Life (Rube Bloom &Harry Ruby) por Frankie Vaughan 
Crazy Eyes (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Frankie Vaughan 
Specialization (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Marilyn Monroe e Frankie Vaughan 
Incurably Romantic (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Bing Crosby, Yves Montand, Marilyn Monroe e Frankie Vaughan

ENCHANTED (2007)

Enchanted (realizado por Kevin Lima) passou-me ao lado na estreia e foi pena não ter assistido ao filme numa sala. É um filme da Disney que, de forma feliz, investe em dois registos com longa tradição no estúdio: a fantasia e o musical. Enchanted foi provavelmente a revelação de uma atriz que desde então dá muito que falar. Amy Adams é uma princesa de um mundo encantado que cai num poço e vai ter a Nova Iorque no presente. O confronto entre os dois mundos, entre as expectativas da princesa (e do príncipe e de outros conterrâneos que a seguem) e as expectativas dos nova-iorquinos que a acolhem dá origem a cenas com aquela graça e ligeireza típicas dos filmes da Disney (tal como no recente Mary Poppins). O argumento é de Bill Kelly, as canções e o score musical de Alan Menken,  as letras de Stephen Schwart, e o elenco: Amy Adams, Patrick Dempsey, James Marsden, Timothy Spall, Idina Menzel, Rachel Covey e Susan Sarandon.  

As canções: Happy Working Song, That's How You Know, So Close (as três foram nomeadas para o Oscar), True Love's Kiss e Ever Ever After. Título português: Uma História de Encantar. Título francês: Il était une fois... Vila do Conde 4/5

Enchanted Il Était une Fois (2007)
CD Walt Disney Records Europe 2007
DISCOTECA



Lovestruck: The Musical (Sanaa Hamri, 2013)

A Disney consegue como ninguém misturar comédia, fantasia e musical num filme familiar, popular e de bom gosto. Este foi feito para a televisão mas o que importa? Jukebox musical com sucessos de Madonna, Whitney Houston ou Lady Gaga cantados pelos atores do filme, o telefilme impressiona por manter viva a tradição do musical que no cinema não consegue vingar. O argumento tem a assinatura de Terry Rossio (que escreveu Aladin e os Piratas das Caraíbas). A fantasia à la Disney está assegurada. Jane Seymour viaja para Itália para impedir o casamento da sua filha, que desistiu de protagonizar um musical coreografado pela mãe para se casar. Mas a mãe bebe um elixir da juventude e fica com 20 anos, podendo assim roubar o noivo à filha. As previsíveis complicações surgem, assim como o previsível desenlace, mas com vários bons números musicais no caminho. Muito bom. Melun 2020 (3,5/5)  

Lovestruck: The Musical (Sanaa Hamri, 2013), jukebox musical, ABC Family (Walt Disney), argumento de Jaylynn Bailey e Terry Rossio. Elenco: Drew Seeley (Ryan Hutton & Angus), Chelsea Kane (Harper Hutton & Debbie Hayworth), Sara Paxton (Mirabella Hutton), Alexander DiPersia (Marco Vitturi), Jane Seymour (Harper Hutton) e Tom Wopat (Ryan Hutton), Adrienne Bailon (Noelle).  

BSO: Just Dance (Harper), I Wanna Dance with Somebody (Who Loves Me) (Harper), Me Too (Stripped) (Mirabella Hutton, Marco), Like a Virgin (Mirabella, Noelle and Harper), How Can I Remember to Forget? (Mirabella), DJ Got Us Fallin' in Love (Ryan e Harper), Me Too (Main Mix) (Mirabella, Marco), Everlasting Love (Noelle, Mirabella, Marco e elenco), Here and Now (Ryan)

Dumbo (Walt Disney, 1941)

Quarta longa-metragem de Walt Disney, quarto clássico absoluto. Dumbo não teve os meios de produção dos anteriores Branca de Neve, Fantasia e Pinóquio, mas consegue manter as qualidades desses filmes. Os três primeiros longas adaptam obras da grande cultura europeia (no caso de Fantasia, obras de música clássica), Dumbo adapta uma história recente para crianças de Helen Aberson-Mayer. Uma história que se passa nos Estados Unidos. A história do pequeno elefante Dumbo, diferente dos outros pelas enormes orelhas com que nasceu. Essa diferença começa por causar-lhe grande sofrimento, pois é criticado por todos à exceção do único amigo que o apoia, o rato Timothy. Depois fica famoso porque consegue voar com as orelhas e ganha o respeito e a admiração de todos. O filme é um musical: a banda sonora ganhou o Oscar (Best Scoring of a Musical Picture), e uma canção (Baby Mine) foi nomeada para o Oscar de Best Original Song. Paris Montparnasse 2013 & Bibliothèque 2019: 5/5 

Dumbo foi o filme de Walt Disney que mais me marcou na infância. O pequeno elefante obrigado a saltar de um prédio em chamas não é imagem que uma criança esqueça facilmente. Revi há pouco o filme, na versão francesa, e verifiquei que é mais musical do que supunha. É a quarta longa-metragem da Disney e foi feito para cobrir as perdas provocadas pelo filme anterior da produtora, Fantasia. É um filme muito curto (1 hora), foi distribuído pela RKO Pictures e é um dos melhores filmes de Disney, com um par de personagens inesquecíveis (Dumbo e o ratinho Timothy) e algumas sequências de antologia. Paris 2018 Nouvel Odeon 5/5

Cover Girl (Charles Vidor, 1944)

Um musical do tempo da segunda guerra, com uma estrela no apogeu (Rita Hayworth) e outra em ascensão rápida ao estrelato (Gene Kelly). Kelly foi emprestado pela MGM à Columbia para fazer este filme e nele encontrou os meios para forjar a sua persona que toda a gente iria descobrir em breve. Um dos grandes momentos do filme é Alter-Ego Dance em que ele dança com o seu duplo. Mas o filme está cheio de bons números de dança, protagonizados por Kelly, Rita Hayworth e Phil Silvers. O mais memorável porém é a canção (nomeada para o Oscar) Long Ago (and Far Away), que se tornou um clássico de Jerome Kern & Ira Gershwin, que assinam aliás as restantes canções do filme. A rapariga da capa é Rita Hayworth, que trabalha num modesto teatro de Brooklyn, é descoberta por uma revista que a põe na capa e a torna famosa e cobiçada pela Broadway. Para isso abandonará o seu coach e namorado de Brooklyn (Gene Kelly). Há pormenores que tornam esta história de Cinderela mais original do que previsível, como os flashbacks sobre a avó de Rita, também ela artista do palco, e que teve na sua juventude de tomar decisões sentimentais e profissionais semelhantes às de Rita no presente. Cover Girl foi o primeiro musical em tecnicolor da Columbia. VC 4/5    

Cover Girl (Columbia, 1944): Charles Vidor (realização), Arthur Schwartz (produção), Virginia Van Upp (argumento), Marion Parsonnet (adaptação), Jerome Kern (música) & Ira Gershwin (lyrics), Intérpretes: Rita Hayworth (Rusty Parker e Maribelle Hicks), Gene Kelly (Danny McGuire), Phil Silvers (Genius), Otto Kruger (John Coudair), Eve Arden (Cornelia "Stonewall" Jackson), Lee Bowman (Noel Wheaton) Jess Barker (jovem John Coudair), Edward Brophy (Joe, Oyster Cook), estreia nos EUA a 20/3/1944, estreia em Portugal  em 1946 com o título Modelos, estreia em França a 10/12/1947 com o título La reine de Broadway, *Oscar Best Music, Scoring of a Musical Picture (Carmen Dragon, Morris Stoloff)    

Números musicais (*Rita Hayworth é dobrada por Martha Mears)  The Show Must Go On (Jerome Kern, Ira Gershwin), cantado e dançado por Rita Hayworth*, Leslie Brooks e coro  Who's Complaining? (Jerome Kern, Ira Gershwin), cantado e dançado por Phil Silvers e dançado com Rita Hayworth, Leslie Brooks e duas moças do coro   Sure Thing (Jerome Kern, Ira Gershwin), cantado e dançado por Rita Hayworth*  Make Way For Tomorrow (Jerome Kern, Ira Gershwin e E.Y. Harburg), cantado e dançado por Gene Kelly, Rita Hayworth*, Phil Silvers   Put Me To The Test (Jerome Kern, Ira Gershwin), cantado por Gene Kelly, dançado por Kelly, Rita Hayworth & Coro  Long Ago and Far Away, interpretado por Gene Kelly & Rita Hayworth*  Poor John! (Fred W. Leigh Henry E. Pether), interpretado por Rita Hayworth* e dançado com coro masculino  Alter-Ego Dance  (Jerome Kern, Ira Gershwin), dançado por Gene Kelly  Cover Girl or That Girl on the Cover (Jerome Kern, Ira Gershwin), interpretado por coro e dançado por Rita Hayworth & coro

Oliver! (Carol Reed, 1968)

Oliver! (1968) é um dos melhores musicais da história e foi devidamente recompensado pelo público (foi um enorme sucesso) e pela indústria (nomeado para 11 Oscars, venceu 6, incluindo melhor filme e melhor realizador, além dos Golden Globe para o melhor filme e melhor ator, Ron Moody). O filme é académico como quase todos os musicais dos anos 60, mas é emocionante enquanto drama e cativante como musical. A música de Lionel Bart é o seu principal trunfo, anteriormente testado no teatro (o musical Oliver! é um dos mais populares de sempre). RTP1 4/5  
Oliver! (1968), produzido  por John Woolf (Romulus Films), realizado por Carol Reed, argumento de Vernon Harris (adapta o  musical de Lionel Bart de 1960 e Charles Dickens). Elenco: Ron Moody, Oliver Reed, Mark Lester.
Principais canções: "Food, Glorious Food", "Consider Yourself", "As Long as He Needs Me", "You've Got to Pick a Pocket or Two", "Where Is Love?", "Reviewing the Situation".

Calamity Jane (Gerard Butler, 1953)

Comédia musical passada num contexto típico do western, centrada num cabaret-saloon. Doris Day é uma cowgirl de modos masculinos com muitos amigos entre os homens mas nenhum amante. Ela vai aprender a ser feminina quando contrata artistas de cabaret. Só o carisma de Doris Day e Howard Keel justificam hoje o interesse por esta comédia do oeste que respondeu à moda da época. Vila do Conde 3/5
Produção de William Jacobs (Warner), argumento de James O'Hanlon, com Doris Day e Howard Keel. Oscar for Best Song: Secret Love (Sammy Fain e Paul Francis Webster).
As canções (Sammy Fain e Paul Francis Webster): Calamity Jane: The Myth, The Woman  The Legend / The Deadwood Stage (Whip-Crack-Away!) / I Can Do Without You / It's Harry I'm Planning to Marry / Just Blew in from the Windy City / Hive Full of Honey / Keep It Under Your Hat / My Heart Is Higher Than a Hawk (Deeper Than a Well) / A Woman's Touch / The Black Hills of Dakota / Secret Love.

The King and I (Richard Rich, 1999)

The King and I (1999) é uma longa metragem de animação que adapta o célebre musical homónimo de Oscar Hammerstein II & Richard Rodgers (1951). Este filme de animação foi mal recebido na estreia, mas as críticas foram injustas. Pelo menos para os fãs dos musicais, rever a história de Anna e o Rei de Sião, com as músicas de Rodgers bem interpretadas, será sempre fonte de prazer. A qualidade do desenho e mesmo do argumento (de Peter Bakalian, Jacqueline Feather e David Seidler) está longe das obras correntes da Disney (trata-se aqui de uma produção independente da Morgan Creek), mas as cenas que envolvem os animais, por exemplo, são muito engraçadas. Um bom filme que merece ser revalorizado. Vila do Conde 3/5
As canções de Oscar Hammerstein II & Richard Rodgers:
I Whistle a Happy Tune (Anna, Louis, Coro)
Hello, Young Lovers (Anna)
Getting to Know You (Anna, as crianças)
Shall I Tell You What I Think of You? (Anna)
A Puzzlement (Rei) 
I Have Dreamed (Chulalongkorn, Tuptim)
Prayer to Buddha (Rei, Anna) 
Anna Remembers/Shall We Dance Fantasy (Anna)
Shall We Dance? (Finale) (Anna, Rei) 
I Have Dreamed/We Kiss in a Shadow/Something Wonderful 
(cantado por Barbra Streisand nos créditos finais)