Mostrar mensagens com a etiqueta Cinema VS Cinémathèque Française. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cinema VS Cinémathèque Française. Mostrar todas as mensagens

SHOW BOAT (J. Whale, 1936)

SHOW BOAT (1936)
REALIZAÇÃO: James WHALE ESTREIA: 14/05/1936 (EUA) 10/03/1937 MAGNÓLIA (Portugal)

Show Boat, o musical de Jerome Kern, deu origem a pelo menos duas adaptações no cinema, ambas boas mas que restam na sombra da genialidade da obra original feita para o teatro. Também o romance de Edna Ferber, em que todos os Show Boats se baseiam, teria caído no esquecimento sem o musical de Kern. A história de Ferber é uma metáfora da ascensão da arte americana ao lugar cimeiro entre as grandes culturas europeias. Tudo começa com uma troupe de artistas ambulantes que vão de terra em terra apresentar espetáculos nas cidades ribeirinhas do Mississipi. A atividade desta troupe é tão denegrida que a patroa não permite que a sua filha seja atriz. A segunda parte do filme voa sobre várias décadas. No final essa jovem tornou-se uma grande estrela dos teatros de Nova Iorque e Londres, retira-se e assiste à estreia da sua própria filha no teatro. Do Show Boat ao West End londrino, do teatro popular de feira ao teatro sofisticado internacional. Em poucas décadas a arte americana ascende de forma fulgurante, sempre com a família como suporte (mesmo que esta família seja bem problemática). Este filme seria inesquecível se tivesse um grande intérprete ou lenda do musical, mas aqui não há nada disso. Irene Dunne era uma enorme comediante da screwball comedy mas não tem o carisma de uma Judy Garland, por exemplo. E Irene é a melhor intérprete do filme, mesmo assim. Paul Robeson, cantor célebre no seu tempo, é um ator limitado mas canta de forma soberba Old Man River. 
Paris 31.05.2021 Cinémathèque 3,5/5

STAR! (Robert Wise, 1968)

Realização de Robert WISE

Estreia no Reino Unido: 18/07/1968

Biopic musical de Gertude Lawrence
"Star!" (Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn) foi nomeada para o Oscar da melhor canção original
Tenho DVD GB com bonus Fox 2012

THE LADY IN ERMINE (1948)

THE LADY IN ERMINE (1948)
REALIZADOR Ernst Lubitsch e Otto Preminger

Centennial Summer (1946)


REALIZADOR: Otto Preminger ARGUMENTO: Michael Kanin, baseado no romance Centennial Summer de Albert E. Idell PRODUÇÃO: Otto Preminger, para a 20th Century FoxELENCO: Jeanne Crain, Cornel Wilde, Linda Darnell FOTO: Ernest Palmer ESTREIA: 08.1946 (EUA) 19.05.1947 A TIA DE PARIS (Portugal)

CANÇÕES: The Right Romance, Up with the Lark, All Through the Day, In Love in Vain, Cinderella Sue, Two Hearts Are Better Than One (cortada do filme)

Ladies of the Chorus (1948)

 
Ladies of the Chorus (Phil Karlson, 1948) é o primeiro filme em que Marilyn Monroe tem o papel de protagonista e, ainda longe de Niagara (1953), que a consagrou como estrela, ela incendeia a tela e deixa os homens com os olhos em bico. Que presença! Ela nasceu para a comédia musical e isso nunca foi desmentido, apesar de alguns bons (melo)dramas que fez depois.
O filme de Phil Karlson tem apenas 60 minutos, tem um argumento rasteiro como poucos e deve ter servido como entrada para um filme de maior prestígio. Mas ver Marilyn dançar e cantar é um prazer indescritível que me vai obrigar a ver mais vezes este filme menor. Paris 11.2014 & 2022 Cinemateca Francesa 3.5/5
Ladies of the Chorus (Columbia, 1948), em francês Les Reines du music-hall, comédia musical com Marilyn Monroe, Adele Jergens, Rand Brooks e Nana Bryant. As músicas de Lester Lee & Allan Roberts: Anyone Can See I Love You (Marilyn Monroe), Every Baby Needs a Da Da Daddy (Marilyn Monroe), I'm So Crazy for You (Adele Jergens, dobrada por Virginia Rees), The Ladies of the Chorus (Marilyn Monroe, Adele Jergens, dobrada por Virginia Rees, e outros) e You're Never Too Old (Nana Bryant).

Paradise, Hawaiian Style (Michael D. Moore, 1966)

Paris 02.2023 Cinémathèque 2/5

Romance for Lovers (Andrei Konchalovsky, 1974)

Um grande sucesso de Konchalovsky na sua Rússia natal. Em plena Guerra Fria, uma história de amor entre dois jovens. Ele morre numa atividade de salvamente durante o serviço militar, ela casa-se com um campeão de hoquei, conhecido da família. Mas o antigo namorado reaparece como um sobrevivente miraculoso e não encara nada bem o casamento da  amada. Acho que é o primeiro filme musical russo que vejo. Canções pop com guitarra, mas com uma sonoridade russa. Bom filme, mas datado e muito longo. Paris 2020 Cinémathèque 2,5/5

Roseland (1977)

Realização de James IVORY
Estreia nos EUA: 16/10/1977
Estreia em França: 15/10/1997

Não é difícil perceber que Roseland é um filme datado e que está praticamente esquecido, só podendo ser visto em retrospetivas completas nas cinematecas, como a que está a decorrer na Cinémathèque de Paris. E no entanto é um filme que me encantou. Os anos 70 gostavam da dança, foram os anos de Bob Fosse, de John Travolta, de filmes que se passavam nas pistas de dança. Roseland é um salão de dança em Nova Iorque, onde homens e mulheres dançam valsa todas as semanas e participam em campeonatos. Seguimos três histórias quase autónomas, não fora o local comum e algumas personagens que fazem a ponte entre essas histórias: a professora de dança e o mestre de cerimónias. As histórias, e as suas personagens principais, são comoventes. Na primeira, uma viúva (Teresa Wright) não gosta do seu par de dança mas apenas com ele consegue ver-se quando era jovem ao lado do marido no espelho do salão. Na segunda história, um gigolo (Christopher Walken) é seduzido por uma jovem recém-separada (Geraldine Chaplin) mas não consegue abdicar da mulher mais velha da qual depende financeiramente. Na terceira história, uma mulher relembra o homem com quem dançava sempre. O argumento é da fiel colaboradora de Ivory, Ruth Prawer Jhabvala. Paris Cinémathèque 3,5/5

The Barkleys of Broadway (1949)

Realização de Charles WALTERS
Estreia nos EUA: 4/05/1949

O BAILADO DO CIÚME
Estreia em Portugal: 17/10/1950

Um casal de estrelas do musical (Fred Astaire e Ginger Rogers) conhece uma breve crise conjugal quando Ginger é seduzida e convencida por um jovem dramaturgo a tentar consagrar-se no teatro trágico. Um argumento ralo que apenas serviu para juntar a dupla maravilha Fred & Ginger no seu último e único filme a cores que fizeram juntos. O filme vale sobretudo pelos dois, sobretudo quando dançam juntos, e pela música de Harry Warren e Ira Gershwin. E, no entanto, no argumento desta comédia musical da MGM (produzida por Arthur Freed) temos os ases Betty Comden, Adolph Green e Sidney Sheldon. Let's dance! Paris 2014 Cinemateca Francesa 3/5

Paris 2014 Cinémathèque
Londres 2023 BFI 
4/5

Let's Make Love (1960)

Le Milliardaire (de George Cukor) é uma comédia musical centrada sobre Marilyn, com Yves Montand como estrela convidada, mas é também uma história que tem algo a dizer sobre a celebridade. Marilyn sabia muito bem o que isso era, mas no filme a personagem de Montand é que é célebre, um milionário francês herdeiro de uma fortuna que cresceu ao longo de gerações, fortuna que passou de playboy em playboy. Montand é Jean-Marc Clément, o último playboy da família, que para conquistar a vedete de um espetáculo de terceira categoria, tem de fazer-se de artista pobre e de aprender a ser humilde. O filme é muito bom, como qualquer filme que Marilyn protagonizou aliás. Os números musicais são notáveis por Marilyn, pelas músicas (de Cole Porter, Sammy Cahn e James Van Heusen) e pelas coreografias de Jack Cole. E aparecem ainda Gene Kelly e Bing Crosby como os melhores professores que o dinheiro podia pagar, para ensinar Yves Montand a dançar e a cantar. Cenas que ficam para sempre. Paris 2019 FQL & 19.09.2024 Cinémathèque 4/5 

Canções: 
Let's Make Love (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen)
por Marilyn Monroe, Frankie Vaughan e Yves Montand 
My Heart Belongs to Daddy (Cole Porter) por Marilyn Monroe  
Give Me the Simple Life (Rube Bloom &Harry Ruby) por Frankie Vaughan 
Crazy Eyes (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Frankie Vaughan 
Specialization (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Marilyn Monroe e Frankie Vaughan 
Incurably Romantic (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Bing Crosby, Yves Montand, Marilyn Monroe e Frankie Vaughan

Paramount on Parade (1930)

Paramount on Parade é um filme (musical revue) que reúne várias estrelas dos estúdios Paramount, que participam interpretando, cantando e dançando em sketches cómicos, cheios de referências ao próprio cinema, que na altura criava um olimpo e um mundo alternativo que seduzia o espectador. Como tal, é um filme desigual, com coisas ultrapassadas, cheias de pó, e outras ainda cheias de vida e com a verve original quase intacta. Surpreendeu-me o enorme espaço que tem a cultura francesa neste filme. Maurice Chevalier aparece ao longo de todo o filme, falando para o espectador (uma marca dele) ou interpretando vários números como o da dança dos Apaches que tem origem em Paris... (na foto). Várias sequências estão perdidas, juntamente com a respetiva banda sonora, mesmo assim são apresentadas imagens que sobreviveram. Trata-se de uma cópia restaurada e remontada, obviamente. A sua importância histórica, mais do que estética, é evidente. Para além de Chevalier, gostei de ver Clara Bow cantando (era uma estrela do mudo). Paris 3/5

Les Apaches d'Athènes (1930)

Realização de Dimitrios Gaziádis

Sessão muito especial. Este filme foi dado como perdido durante mais de 60 anos, até que foi descoberta uma cópia na Cinémathèque Française. Restaurado, foi agora apresentado com acompanhamento de um pianista, uma soprano e um tenor, pois trata-se da adaptação ao cinema de uma opereta famosa de 1921. Paris 2022 Cinémathèque 2/5

Movie Movie (1977)

Realização: Stanley DONEN

Estreia nos EUA: 22/11/1978
Estreia em Portugal: 27/11/1980

FITAS LOUCAS (Portugal)
FOLIE-FOLIE (França) 
Movie Movie, a Dupla Emoção (Brasil)

Movie Movie, realizado por Stanley Donen, inclui dois filmes curtos que parodiam o cinema clássico de Hollywood, em particular o seu otimismo inesgotável. Gostei muito da comédia musical que se inspira no clássico 42nd Street. Paris 2022 Cinémathèque 3,5/5

Meet Me At the Fair (1953)

Douglas SIRK, 1953
Uma comédia musical sobre a fuga de um rapaz do orfanato. Ele junta-se a vendedores de feira que passavam no local. A América está em plena construção e várias mensagens (o valor da família e da educação, o direito dos órfãos aos cuidados dignos) passam de forma clara pelas peripécias desta história. Paris 2022 Cinémathèque 3/5

LES GIRLS (1957)

Realização de George CUKOR
Estreia nos EUA: 3/10/1957

AS GIRLS

Estreia em Portugal: 31/12/1957

Les Girls (George Cukor, 1957), musical, prod. Sol C. Siegel e Saul Chaplin,  argumento de John Patrick (história de Vera Caspary), música de Cole Porter, coreografias de Jack Cole, com Gene Kelly, Kay Kendall, Mitzi Gaynor, Taina Elg, Jacques Bergerac, Leslie Phillips, Henry Daniell, Patrick Macnee, *Golden Globe for Best Motion Picture – Musical/Comedy, *Golden Globe Best Actress (Kay Kendall e Taina Elg).

Lisboa 1996 Cinemateca 4/5

Paris 19.09.2024 Cinémathèque

DVD fr col Comédies Musicales n°28 2011

Singin' in the Rain (1952)

Realização: Stanley Donen, Gene Kelly
Estreia nos EUA: 27/03/1952

Estreia em Portugal: 18/12/1952
Reposição nas salas em Portugal: 01/1996

Um dos meus filmes preferidos desde a infância, revisitado em sala, em Lisboa, Vila do Conde (Festival de curtas) e Paris. Quando a noite e a chuva se tornam dia e sol nos pés e no sorriso de Gene Kelly! 

Lisboa, Cinemateca 1991 
Lisboa, Ávila 1996 
Paris, Le Desperado 2015 
Vila do Conde, FICMVC 2021 
Paris, Cinémathèque 2022


Take Me Out To The Ball Game (1948)

Não me canso deste filme de Busby BERKELEY, que nem sequer é dos mais lembrados entre os musicais de Arthur Freed (MGM). Mas para além de uma história interessante de Gene Kelly e Stanley Donen (uma equipa de basebol passa a ser dirigida por uma mulher, que altera todos os hábitos dos jogadores), o filme tem várias cenas musicais, com muitos números de dança, verdadeiramente encantadoras. São sobretudo os homens que dançam e pertencem a eles as melhores cenas. Como a do trio que festeja um triunfo no jogo (Gene Kelly, Frank Sinatra e Jules Munshin), umas melhores. As coreografias são de Gene Kelly e Stanley Donen. E as canções, mesmo não tendo ultrapassado o contexto do filme, são brilhantes. Foram escritas por Betty Comden, Adolph Green e Roger Edens. A cada vez que revejo o filme, melhor o pontuo. Paris 2018 4,5/5
Uma equipa de baseball muda de manager. A expectativa é grande quanto à identidade do novo chefe mas a surpresa não poderia ser maior: é uma mulher. Desta ideia de partida tão simples e tão sugestiva (ideia e história de Gene Kelly e Stanley Donen) nasceu um grande musical numa época em que esse género prosperava em quantidade e em qualidade. Há tantas cenas antológicas neste filme despretensisoso, em que a fantasia própria dos musicais se transforma em graça contagiante! Gene Kelly e Frank Sinatra formam uma dupla que terá direito a três filmes, nos quais Kelly faz sempre de garanhão e Sinatra de ingénuo. Este foi o último filme inteiramente realizado por Busby Berkeley, um mago da coreografia que revolucionou a comédia musical em 1933 com 42nd Street. Quando as comédias musicais são inteligentes e em estado de graça como esta, tê-la visto várias vezes num curto espaço de tempo só fez aumentar o meu apreço pela mesma. DVD (2011) Le Desperado (2013) e Cinemateca francesa (2015). Nota: 4/5

All That Jazz (Bob Fosse, 1979)

Há meses vi All That Jazz em dvd, agora não perdi a oportunidade de voltar a vê-lo numa sala com um grande ecrã (da cinemateca francesa). Parece que vi outro filme. Ainda melhor. Não creio que depois de All That Jazz tenha surgido um musical mais arrojado e importante. Tal como Woody Allen e Ingmar Bergman, no auge nos mesmos anos 70, Bob Fosse põe a morte no centro da sua obra, mas a partir da arte que ele domina melhor, o showbizz. Arte do entretenimento, arte feita para agradar ao público. A morte toma as formas atraentes de Jessica Lange, que provoca o coreógrafo interpretado por Roy Scheider, que não se deixa intimidar antes a tenta seduzir. Que ideia magnífica de falar do diálogo entre nós e a morte... O filme é extremamente original, mas irregular, e Fosse não recua perante nenhuma fonte que o possa inspirar: alta cultura (Vivaldi), publicidade, televisão, stand-up comedy, musical da Broadway... Os musicais dos anos 60 e 70 parecem ser sempre uma imitação dos musicais da idade de ouro de Hollywood, apenas Bob Fosse consegue evitar essa esterilidade e fazer algo novo, que só poderia ter sido feito no presente (do filme). E o melhor do filme talvez sejam mesmo os números musicais, alguns deles extraordinários. Paris 2017 5/5
All That Jazz é uma comédia musical produzida pela Columbia, com argumento de Robert Alan Arthur e Bob Fosse. Um musical maravilhoso e original sobre a criação artística, a vida e a morte. Filme de autor (coisa pouco comum na comédia musical), semi-autobiográfico, inspirado no filme Federico Fellini's 8½, conta a vida agitada e em permanente crise de Joe Gideon (Roy Scheider), bailarino, coreógrafo e realizador, a braços com graves problemas cardíacos. O filme recebeu a Palme d'Or de Cannes, foi nomeado para nove oscars, tendo recebido quatro, nomeadamente para Ralph Burns pela música. DVD 4/5

Ladies of the Chorus (Phil Karlson, 1948)

Ladies of the Chorus (1948) é o primeiro filme em que Marilyn Monroe tem o papel de protagonista e, ainda longe de Niagara (1953), que a consagrou como estrela, ela já incendeia a tela e deixa os homens a suspirar. Que presença! Ela nasceu para a comédia musical e isso nunca foi desmentido, apesar de alguns bons (melo)dramas que fez depois. O filme de Phil Karlson tem apenas 60 minutos, tem um argumento rasteiro como poucos e deve ter servido como entrada para um filme de maior prestígio. Mas ver Marilyn dançar e cantar é um prazer indescritível que me vai obrigar a ver mais vezes este filme menor. Paris 2015 Cinemateca Francesa 4/5

High Society (Charles Walters, 1956)

Este clássico da comédia musical é importante por vários motivos. Trata-se do último filme de Grace Kelly, antes da sua passagem para a realeza europeia. Duas instituições americanas encontraram-se pela primeira vez num filme: Frank Sinatra e o seu ídolo Bing Crosby. E Louis Armstrong tem uma participação extensa com a sua orquestra. Além disso, Cole Porter assina as composições originais deste filme que é uma espécie de remake musical do famoso The Philadelphia Story, peça de 1939, que deu origem ao filme de George Cukor de 1941, com Katharine Hepburn na protagonista de ambas as produções. High Society é bem inferior a The Philadelphia Story e nessa comparação reside o principal problema. A energia e o ritmo do filme de Cukor, uma das melhores comédias de sempre, nunca são igualados e os atores-cantores não têm o talento de Hepburn e Cary Grant. Tinha visto filme em 2013 e quis vê-lo novamente na Cinemateca Francesa pensando que se tratava de uma cópia restaurada. Não foi assim. Curiosamente, na sessão a que assisti havia uma claque que aplaudia os números musicais, sobretudo os de Louis Armstrong e no final houve muitos aplausos. Sinal de que os espetadores não se enganaram quando em 1956 fizeram de High Society um dos dez filmes mais vistos nos EUA. Paris: Le Desperado 2013 & Cinemateca Francesa 2015 3/5