The West Point Story (1950) é um filme para fãs de musicais. O melhor é ver, mais uma vez, James Cagney e a sua energia transbordante ao serviço da dança. Ele faz o papel de diretor de musicais, que atravessa um período de crise profissional. Para dar a volta por cima aceita dirigir um grupo de cadetes de West Point e acaba por tornar-se num deles. O pior, para mim, é a celebração desta escola de cadetes. Parece um musical militar em tempo de guerra. Músicas de Jule Styne e Sammy Cahn. Vila do Conde DVD 2/5
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Footlight Parade (Lloyd Bacon, 1933)
42nd Street é mais famoso mas eu prefiro Footlight Parade, entre os dois musicais da Warner que foram dirigidos por Lloyd Bacon e coreografados por Busby Berkeley em 1933. O argumento de Manuel Seff e James Seymour é particularmente interessante: na época da ascensão do cinema sonoro, o produtor de musicais da Broadway Chester Kent (James Cagney) resolve dedicar-se a criar "prologues", números musicais que serviam de entrada aos filmes. A surpresa do filme é James Cagney, conhecido gangster dos filmes da Warner, e que aqui se estreia nas comédias musicais. Em grande estilo, aliás. Nota: 4/5
Yankee Doodle Dandy (Michael Curtiz, 1942)
Michael Curtiz foi um realizador de primeira água em todos os géneros de Hollywood. Penso que é o primeiro musical assinado por ele que vejo, e está à altura dos melhores filmes do realizador. Yankee Doodle Dandy é um biopic musical sobre George M. Cohan, considerado o pai da Broadway, um produtor prolífico de espetáculos que marcaram o teatro musical americano. O filme foi escrito por Robert Buckner e Edmund Joseph: tendo sido realizado durante a segunda guerra, o argumento carrega na dimensão patriótica dos feitos de Cohan. Este é agraciado pelo presidente americano pelo seu contributo para o engrandecimento do espírito americano. No encontro com o presidente, Cohan rememora a sua vida desde criança, quando se apresentava nos teatros com o grupo The Four Cohans (que eram ele, a irmã e os pais). James Cagney protagoniza o filme e é simplesmente perfeito como Cohan (viria a vestir a mesma pele noutro filme de 1955). Ao longo do filme, as grandes canções escritas por Cohan são apresentadas inseridas (outras não) nos espetáculos para os quais foram feitas. Um maravilhoso musical a preto e branco, numa altura em que o tecnicolor já fazia maravilhas nos musicais da MGM e da Fox. Nota: 4/5
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