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Viva Broadway El Musical (2016)

Viva Broadway é o tipo de musical que já vi no Rio com melhores resultados. O objetivo é contar a história de um género musical, o samba por exemplo, ou o musical da Broadway, como nesta produção espanhola. Começa em 1850 com o achado de Thomas Baker, ator de Shakespeare que tem a ideia de juntar teatro (diálogos falados), canções e dança num mesmo espetáculo. Uma visão que teve um futuro (o nosso presente) radiante. Sucedem-se no palco os grandes momentos de A Chorus Line, Cabaret, Chicago, Mamma Mia, Hairspray, Evita, Cats, The Phantom of The Ópera, Fame, entre outros. Gostei de ter ouvido tudo isto em espanhol, é uma mais-valia em relação a tantas canções por todos conhecidas. Madrid 05.2016 Teatro Amaya  3/5

FROZEN (2017)

 
O ESPETÁCULO (Londres, 2022)
Um musical que gostaria de rever, o que é um grande elogio... Geralmente uma vez basta para mim, como aconteceu em tempos com The Lion King e há dias com Dear Evan Hansen. Mas Frozen é verdadeiramente espetacular, com efeitos especiais vistosos e personagens secundárias inesquecíveis, como o boneco de neve. Todas as cenas em que entra é divertimento garantido. E há as músicas de Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez, que puxam pelo público como Let it go. Londres 04.2022 Theatre Royal Drury Lane 4/5

MAN OF LA MANCHA (196?)

O ESPETÁCULO (196?)
L’Homme de la Mancha (Paris, 2021)
Man of La Mancha é m musical americano dos anos 1960 que nos deu um clássico absoluto: The Impossible Dream. Anos depois Jacques Brel fez uma versão do musical que ganha agora uma nova produção no Théâtre du Châtelet. O público adorou e ovacionou a produção mas quanto a mim só retive mesmo a música. Felizmente a melodia de Rêver... está presente ao longo do espectáculo e realmente quando é cantada é um momento mágico. Paris 06.2021 Théâtre du Châtelet 3/5

FAME (1988)

 O ESPETÁCULO: Fame, le musical (Folies Bergère, 2019)

Tenho boa memória de Fame, sobretudo da série de TV e do grande hit com o mesmo nome. Cresci com eles. Tudo, inclusive o filme de Alan Parker (1980) e o musical (1988), tem origem na grande ideia de David De Silva. Quanto ao musical, foi criado em 1988 e nunca deixou de ser reposto em novas produções um pouco por todo o lado (inclusive Portugal e Brasil), O musical tem um libreto de José Fernandez, música de Steve Margoshes e letras de Jacques Levy e reteve da banda sonora do filme, o grande hit "Fame", sem dúvida o melhor momento do show, bem no final. A produção que vi no Folies Bergère é mediana, foi produzida por Lorenzo Vitali e encenada por Ned Grujic. Não fiquei fã do musical, mas gostei de ver no que deu em cena uma história e personagens que conhecia bem. Paris Folies Bergère NOTA: 2,5/5

SINGIN' IN THE RAIN (2015)

 
O ESPETÁCULO: Singin' in the Rain (Paris, 2015)
Mais uma excelente produção do Théâtre du Châtelet na áreas dos musicais americanos. E mais um musical inspirado num clássico da comédia musical de Hollywood, talvez a melhor de todas. Na encenação, o grande Robert Carsen, que tem trabalhado com este teatro sempre com bons resultados. A peça segue de perto o filme, mas falta o talento genial de Gene Kelly. Mas tudo o resto, o argumento e as canções mantêm-se iguais e tudo é maravilhoso. Esta produção vai ser resposta no final deste ano. Boa ideia. Paris 03.2015 T. Châtelet 4/5

Marie Oppert (2021)

Marie Oppert é uma jovem estrela do musical em França. Vi-a em 2014 no musical Les Parapluies de Cherbourg (Châtelet). Foi a grande revelação do espetáculo. Depois protagonizou Peau d’âne (Théâtre Marigny) e lançou o seu primeiro álbum a solo, Enchantée (Warner Classics, 2020). Baseada no disco, fez este espetáculo na Opéra-Comique sem público, com um trio de jazz. Canções de filmes musicais, de musicais americanos e francesas, todas mais ou menos clássicas. O talento de Marie Oppert é evidente, mas gosto mais de vê-la num espetáculo coletivo, numa peça de teatro musical. Ela tem a técnica e a dicção (em inglês) impecáveis, mas falta emoção e variedade à interpretação. Talvez lhe falte maturidade para um show longo a solo. Melun 2021 TV 3/5

ASSASSINS (1990)

Musical de Stephen Sondheim

Foi uma bela surpresa este breve musical (90 minutos) de Stephen Sondheim que vi no Pleasance Theatre, bem longe do West End. Um musical político, mas cheio de bom humor, sobre os homens e as mulheres que ao longo da história dos EUA tentaram assassinar o Presidente (alguns conseguiram-no, como se sabe). A música de Sondheim (que assina também o libreto, a partir de uma história de John Weidman) está bem acima de tudo o resto, inclusive dos bons cantores/atores. Boas notícias para os admiradores de Sondheim: nos próximos tempos Follies (National Theatre) e Company (West End) voltam aos palcos londrinos. Londres, abril de 2018 Pleasance Theatre 3,5/5

Elenco: Jason Kajdi (Balladeer/Lee Harvey Oswald)  Andrew Pepper (Charles Guiteau) Alexander McMorran (John Wilkes Booth) Abigail Williams (Sara Jane Moore) Alfie Parker (Samuel Byck) Conor McFarlane (Leon Czolgosz) Jack Reitman (Giuseppe Zangara) Peter Watts (Propietor) Toby Hine (John Hinckley)

Encenação: Louise Bakker

PASSION (1994)

Musical de Stephen Sondheim

A criação francesa do musical de Stephen Sondheim, Passion (Broadway, 1994), com libreto de James Lapine, ocorreu esta semana pelas mãos de duas estrelas francesas: a diva lírica Natalie Dessay e a atriz Fanny Ardant, no papel de encenadora. Passion conta a história de uma paixão ou de várias paixões em torno de um militar, apaixonado por uma jovem e bela mulher casada e perseguido por outra mulher menos jovem, feia e doente (Fosca). A paixão masculina vai passar de uma a outra mulher e é essa metamorfose imprevisível mas irresistível que concentra o interesse da história, talvez mais do que a heroína Fosca. Esta dera o título a um romance italiano (1869) que por sua vez inspirou um filme de Ettore Scola (1981). O musical de Sondheim bebe mais no romance do que no filme, pelo que li. Natalie Dessay compõe uma Fosca magnífica, como atriz e como cantora, e os outros cantores-atores dão-lhe uma resposta à altura. A peça de Sondheim-Lapine parece na realidade uma ópera e afasta-se do que a Broadway (onde foi criada em 1994) está habituada a ver. Os diálogos não disfarçam a ambição do criador: estender a música e a melodia a toda a peça, como se fosse uma canção ininterrupta. Não é o meu musical preferido de Sondheim mas não deixa de ser muito belo. Paris 4/5