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DVDteca FRED ASTAIRE

FRED ASTAIRE (19)

Flying down to Rio (Freeland, 1933) The Gay Divorcee (Sandrich, 1934) Roberta (Seiter 1935) Top Hat (Sandrich, 1935) Swing Time  (Stevens, 1936) Follow the Fleet (Sandrich, 1936) A Damsel in Distress (Stevens 1937) Shall We Dance (Sandrich, 1937) Carefree (Sandrich, 1938) The Story of Vernon and Irene Castle (Potter 1939) Second Chorus (Potter 1941) You'll Never Get Rich (Lanfield 1941) You Were Never Lovelier (Seiter, 1942) Easter Parade (Walters 1948) Barkleys of Broadway (Walters 1949)  Royal Wedding (Donen, 1951) The Band Wagon (Minnelli, 1953) Daddy Long Legs (Negulesco, 1955) Funny Face (Donen, 1956) 

The Fred Astaire & Ginger Rogers Book (1972)

Ensaio de Arlene Croce
NYC, Galahad Books Hardback 1972
BIBLIOTECA

NT
NT

Fred & Ginger (2007)

Ensaio de Hannah Hyam
Pen Press Publishers 2007
BIBLIOTECA

Astaire The Biography (Tim Satchell, 1987)

Ed. Hutchinson 1987 (Hardback)
BIBLIOTECA 

The Barkleys of Broadway (1949)

Realização de Charles WALTERS
Estreia nos EUA: 4/05/1949

O BAILADO DO CIÚME
Estreia em Portugal: 17/10/1950

Um casal de estrelas do musical (Fred Astaire e Ginger Rogers) conhece uma breve crise conjugal quando Ginger é seduzida e convencida por um jovem dramaturgo a tentar consagrar-se no teatro trágico. Um argumento ralo que apenas serviu para juntar a dupla maravilha Fred & Ginger no seu último e único filme a cores que fizeram juntos. O filme vale sobretudo pelos dois, sobretudo quando dançam juntos, e pela música de Harry Warren e Ira Gershwin. E, no entanto, no argumento desta comédia musical da MGM (produzida por Arthur Freed) temos os ases Betty Comden, Adolph Green e Sidney Sheldon. Let's dance! Paris 2014 Cinemateca Francesa 3/5

Paris 2014 Cinémathèque
Londres 2023 BFI 
4/5

The Band Wagon (Vincente Minnelli, 1953)

The Band Wagon é um (filme) musical sobre a história dos musicais (no teatro) e sobre o valor supremo do entertainment americano. Um consagrado ator do teatro clássico quer fazer um musical sério, à sua imagem (uma versão moderna de Faust) mas assina um desastre financeiro. Fred Astaire, a outra estrela do espectáculo, vai salvar o trabalho de todos, tornando-o popular à boa maneira antiga. Um clássico. Paris 2021 L'Archipel 4/5


Dancing Lady (1933)

Realização: Robert Z. Leonard
Estreia nos EUA: 29/11/1933

O TURBILHÃO DA DANÇA
Estreia em Portugal: 23/10/1934

Funny Face (Stanley Donen, 1957)

Filmothèque du Quartier Latin
14/11/2018

Yolanda ant the Thief (1945)

A história passa-se num país (caricaturado) da América Latina (que estava na moda em Hollywood nos anos 40), que mais parece uma monarquia governada pela família Aquaviva, que, na verdade, detém o monopólio da economia do país. A fortuna Aquaviva tem uma nova e jovem herdeira, Yolanda (Lucille Bremer), que sai do convento (ou de uma escola religiosa) diretamente para o mundo dos negócios. Aparece então um estrangeiro caça-fortunas, um americano obviamente (Fred Astaire), que se faz passar pelo anjo da guarda da jovem crente e consegue retirar-lhe a fortuna. Mas há um verdadeiro anjo (Leon Ames) por perto (os anjos também estavam na moda no cinema americano da época) que vai aproximar o vigarista e a vítima no sentido do amor, do casamento e da procriação. Estamos em pleno terreno da fantasia, que o cinema musical tantas vezes pisa, levada aqui longe demais, o que talvez explique o desastre comercial do filme na estreia. Mas hoje ele faz a delícia dos amantes das comédias musicais. Tem um grande momento musical no ballet do sonho (ou antes, pesadelo) de Astaire, com coreografia de Eugene Loring, que antecipa o ballet do sonho de Gene Kelly em Um Americano em Paris. Há cenas de comédia saborosas (a primeira visita de Astaire ao palácio de Yolanda) e os momentos musicais e de dança são maravilhosos. Já é bastante. Paris: Le Desperado (2013) & Ecoles 21 (2018) 4/5    

Yolanda ant the Thief (1945). Comédia musical. Realização: Vincente Minnelli. Produção: Arthur Freed (MGM). Argumento: Irving Brecher. Coreografia: Eugene Loring. Atores principais: Fred Astaire, Lucille Bremer, Frank Morgan, Mildred Natwick, Leon Ames. Música: Harry Warren, Lyrics: Arthur Freed. 

Holiday Inn (Mark Sandrich, 1942)

Bastava as duas sequências maravilhosas em que Fred Astaire dança bêbado e, noutra, com fogos de Carnaval, para tornar este filme adorável. Mas todo o filme é banhado pela atmosfera de felicidade e comédia que encontramos nos filmes musicais feitos durante a segunda guerra mundial (aliás, decorriam as filmagens do filme quando se deu o ataque de Pearl Harbour). A história pouco interessa, repetindo uma situação encontrada em outros filmes: dois amigos passam o tempo a passar rasteiras um ao outro por causa de uma mulher. Tudo pretexto para os mais variados números musicais, de canto e dança. Foi neste filme que foi lançada uma das canções mais famosas de sempre, White Christmas, que deu o óscar a Irving Berlin. Um filme que agora descubro, mas que vou certamente rever oportunamente. DVD 4/5

Daddy Long Legs (Negulesco, 1955)

Daddy Long Legs (1955) não está entre os melhores filmes musicais da sua época, ficando uns pontos abaixo das grandes obras contemporâneas que Arthur Freed produzia na MGM. Penso que um dos problemas do filme é o argumento que Phoebe Ephron e Henry Ephron confecionaram a partir de uma história de Jean Webster, sobre a relação paterna e amorosa entre uma jovem acabada de sair da adolescência (Leslie Caron) e um solteirão milionário (Fred Astaire) 30 anos mais velho do que ela. Ultrapassados os impasses de uma história que pretende justificar o par Caron/Astaire, resta atentarmos as singularidades desta comédia musical. Daddy Long Legs é o único filme que Fred Astaire fez na Fox e é também o único em que teve como parceira Leslie Caron, jovem que marcou o cinema musical dos anos 50. A formação de base de Leslie Caron é a dança, por isso o melhor do filme são os números de dança entre ela e Astaire, se bem que eu prefiro Gene Kelly como seu parceiro. A boa música do filme é assinada pelo grande Johnny Mercer, que compôs o hit Something's Gotta Give, nomeado para o oscar de melhor canção. Embora esteja datado em alguns aspectos, Daddy Long Legs proporciona o mesmo prazer nos fãs dos musicais que muitos outros filmes mais conhecidos da época. DVD 3/5

A Damsel in Distress (George Stevens, 1937)

A Damsel in Distress foi feito ainda no tempo da dupla Fred Astaire e Ginger Rogers, mas sem esta. Joan Fontaine tenta substituir Ginger mas é evidente que não estava à altura de tamanho desafio. Foi uma experiência muito penosa para Joan Fontaine,  que teve crises durante as filmagens porque tinha consciência de que o seu lugar não era num filme musical. E de facto ela quase não existe como companheira de dança de Astaire. Os melhores números musicais são números de trio, com Astaire acompanhado de duas personagens secundárias. Mas nestas comédias dos anos 30 da RKO os atores em papéis secundários são muitas vezes inesquecíveis. Passam de filme para filme repetindo por vezes os mesmos trejeitos, porém conseguem roubar cenas aos protagonistas. Neste filme Joan Fontaine perde para alguns dos secundários como George Burns. Mas a graça do filme advém também da história e do argumento de P.G. Wodhouse, escritor britânico famoso pelas suas comédias que envolvem o mundo da aristocracia inglesa, inclusive da sua criadagem. E divertido também é reparar no modo como Hollywood olha para estes aristocratas ingleses. Enfim, o filme tem uma leveza e graça que ainda hoje funcionam, apesar de ter sido feito há décadas, com o objetivo de distrair os americanos da realidade da recessão dos anos 30. Um filme que certamente vou rever muitas vezes. Paris, Christine 4/5

Quero Sonhar Contigo/Carefree (Mark Sandrich, 1938)

Carefree é um dos meus filmes preferidos da dupla Fred Astaire-Ginger Rogers. É um filme que alia os méritos da screwball comédia dos anos 30 com a arte musical de Fred, Ginger e Irving Berlin. Tudo se passa no meio sofisticado dos americanos ricos e dos profissionais liberais: Ginger é uma estrela da rádio, Fred um psiquiatra que vai tratar dela e ainda cruzarmos com um juiz. Problemas de dinheiro eliminados, a história pode incluir uma dieta de lagosta com maionese, tardes a andar de bicicleta e dedicar-se ao tiro e jantares formais e luxuosos. Ginger troca de noivo é a história de Carefree, e essa troca de parceiro ("change partners" diz a canção de Berlin que Fred canta para Ginger) faz-se com muito humor (ri do princípio ao fim do filme) e muita dança e música de uma qualidade que não encontramos mais no cinema de hoje.  Paris: Le Desperado 2013 & 2015 (5/5)

The Story of Vernon and Irene Castle (H. C. Potter, 1939)

Com este filme terminava a dupla Fred Astaire-Ginger Rogers na RKO, iniciada em 1933 com Flying Down to Rio. Trata-de de uma boa comédia musical que toma a forma de um biopic, pois conta a carreira de um casal de dançarinos que se tornou famoso nas primeiras décadas do século XX na Europa (onde se formou) e nos EUA. Vernon Castle morreu durante a Grande Guerra e pela primeira vez Fred Astaire morreu num filme. Algo de inusitado nas comédias musicais mas que quase semore acontece nos muito biopics musicais que se fizeram. Paris: Le Desperado 4/5

Follow the Fleet (Mark Sandrich, 1936)

Follow the Fleet (Siga a Marinha, em Portugal) foi um dos maiores sucessos comerciais da dupla Fred Astaire-Ginger Rogers e da produtora RKO. Não terá o brilho dos melhores musicais e fica bem abaixo das grandes obras da MGM, mas a presença de Astaire-Rogers é mágica e faz deste filme um clássico que apetece rever sempre. Tinha-o visto em 2013 na mesma sala de cinema parisiense (Le Desperado) que agora apresenta um pequeno ciclo dedicado a Ginger Rogers. O melhor do filme é Fred Astaire, quer nas cenas musicais (dança e canta temas de Irving Berlin), quer nas cenas de pura comédia. Ele e os seus camaradas marinheiros saem do navio para conhecerem mulheres e, numa das cenas mais divertidas, dançam uns com os outros para aprenderam a dançar e conquistar as mulheres quando estiverem de licença. Grande momento musical é a dança de Let's Face the Music and Dance, que arremata o filme com chave de ouro. Paris: Le Desperado 4/4

Astaire. The Man, the Dancer (Bob Thomas, 1984)

Tradução francesa na edição de bolso: Ramsay Poche Cinema, 1991
Astaire. The Man, the Dancer (1984) é uma biografia de Astaire escrita pelo seu amigo de longa data Bob Thomas. Trata-se de uma obra de leitura muito agradável, que pretende traçar a vida e a carreira do grande dançarino nos seus aspetos essenciais. Como uma das grandes fontes do livro foi o próprio Astaire, a biografia está cheia de comentários retirados das entrevistas feitas por Thomas ao seu amigo. Não é uma biografia exaustiva, que implicaria uma pesquisa mais ampla junto de fontes primárias, mas é sufientemente desenvolvida para satisfazer qualquer curioso e qualquer fã. 
Fred Astaire teve uma das carreiras mais assombrosas de Hollywood e da Broadway, primeiro como par da irmã Adele (na Broadway, anos 20), depois como par da atriz Ginger Rogers (no estúdio RKO, Hollywood, anos 30), e a partir do final dos anos 30 trabalhou para vários estúdios tendo dançado com Rita Hayworth, Judy Garland, Leslie Caron, Audrey Hepburn ou Cyd Charisse. No final dos anos 50, entrou em vários filmes não musicais e foi premiado como ator dramático. Unanimemente é considerado o maior nome da comédia musical americana, o maior dançarino de sempre, e mesmo o mundo da dança (clássica e contemporânea) o considera um dançarino excecional. 
Tradução francesa: edição Ramsay Cinema, 1987

Le Style Fred Astaire (2005)

Assouline 2005
BIBLIOTECA
Uma boa ideia editorial. Um jornalista e especialista na moda masculina, G. Bruce Boyer, escreve doze páginas sobre o contributo cultural desse senhor que é a graça e a elegância em pessoa. Através dos filmes, essa graça e elegância continuam presentes e intactas. O texto é pouco extenso mas as fotos abundam. Um regalo para os olhos e para a nossa sensibilidade.

Second Chorus (H. C. Potter, 1940)

Dois amigos trompetistas (Fred Astaire e Burgess Meredith) tornam-se rivais quando se apaixonam por uma secretária (Paulette Goddard) e fazem tudo para ela se juntar a eles no mundo do espetáculo. Um dos patrões de Goddard é Artie Shaw, que assina toda a música do filme. Nada disto torna esta comédia notável, mas quando Fred Astaire entra em cena para dançar, tudo se anima e o interesse do filme sobe bastante. O próprio Astaire considerava Second Chorus o seu pior filme, mas ele não tem qualquer responsabilidade nesse resultado. A música de Artie Shaw e a canção Love Of My Life (Artie Shaw & Johnny Mercer) foram nomeadas ao Oscar. Nota: 2/5

Ficha técnica: Produção: Boris Morros (Paramount) Argumento: Elaine Ryan e Ian McLellan Hunter com a contribuição de Johnny Mercer (a partir de história de Frank Cavett) Intérpretes: Fred Astaire, Paulette Goddard, Burgess Meredith, Artie Shaw Música: Artie Shaw  Letras: Johnny Mercer Coreografia: Hermes Pan