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Once a Clear Day You Can See Forever (1970)

Filme de Vincente Minnelli

Once a Clear Day You Can See Forever reúne grandes nomes do cinema musical do passado (Minnelli, Alan Jay Lerner e Montand) com uma estrela em ascensão no final dos anos 60: Barbra Streisand. Sem fazer a mínima sombra aos clássicos do passado, Melinda (título alternativo) vê-se com bastante agrado precisamente pelos nomes envolvidos. Para mim, o melhor são as canções de Alan Jay Lerner (lyrics) e de Burton Lane (score), algumas ficaram mesmo no repertório até hoje (mas é verdade que na base do filme está o musical homónimo da Broadway). A história anda à volta da relação entre um psiquiatra (Montand) e uma jovem (Barbra) que, ao submeter-se a umas sessões de psiquiatria, descobre uma antiga encarnação. Sob hipnose, a jovem transforma-se numa aristocrata inglesa que protagoniza cenas oníricas de grande beleza plástica. Quando canta, Barbra é enorme, mas também há cenas em que o seu histrionismo é quase insuportável. Para além de Montand, aparece num pequeno papel Jack Nicholson, cool como sempre. VC agosto de 2017 3,5/5

One Hour with You (Ernst Lubitsch, 1932)

One Hour with You é uma comédia sexual de uma ousadia que não conhecemos em Hollywood durante 30 ou 40 anos após a instauração do código Hays (1934). O filme é uma opereta (com música de Oscar Strauss e letras de Leo Robin) sobre um médico (Maurice Chevalier) assediado por uma amiga (Genevieve Tobin) da sua mulher (Jeanette MacDonald). Tudo é muito ligeiro e muito cómico, com Chevalier e Lubitsch marcando o estilo do filme com a sua forma única de comunicar com o público. Paris 2018 FQL 3,5/5

King Creole (Michael Curtiz, 1958)

King Creole (1958) é um drama musical centrado em Elvis Presley. Ele interpreta um jovem revoltado com a humilhação que o seu pai passa no trabalho. Ele mesmo defende umas moças que são matratadas por clientes de um bar noturno onde trabalham, e onde Elvis, empregado de mesa, consegue chamar a atenção quando faz uns números de crooner. Entre a música e os problemas com os gangs criminosos com os quais acaba envolvido, o barman e crooner vai conseguir encontrar um lugar ao sol, numa trama no essencial muito negra. Vila do Conde 2,5/5

Footloose (1984)

Realização de Herbert ROSS
Estreia nos EUA: 17/02/1984

Estreia em Portugal: 21/09/1984
 FOOTLOOSE - A MÚSICA ESTÁ DO TEU LADO

Estreia no Brasil: 13/07/1984
FOOTLOOSE - RITO LOUCO
Footloose respira os anos 80 por todos os poros. Tornou-se um filme de culto para os jovens desses anos e até deu origem a um musical em 1998 e a um remake em 2011. A música tem um papel de grande relevo em todos estes Footlooses, mas só conheço a banda sonora do filme de 1984, que tem hits como "Footloose", "I'm Free", "Holding Out for a Hero", "Girl Gets Around", "Let's Hear It for the Boys", "Somebody's Eyes". Nada disto é do meu gosto, são canções do rock americano menos interessante que se fazia na altura. Mas a música também tem um lugar central na história de Footloose. Um rapaz (Kevin Bacon) criado em Chicago vai viver para uma pequena povoação conservadora ao ponto de proibir aos seus jovens todo o género de bailes e a leitura de determinados livros (como o clássico Tom Sawyer). Ele e vários amigos (Lori Singer, Chris Penn, Sarah Jessica Parker) vão lutar para organizar um baile de debutantes, sobretudo contra o reverendo da povoação (John Lihtgow). Este filme tem o seu grande trunfo nos atores, pois quase todos fizeram carreiras interessantes. Gostei particularmente de ver Dianne Wiest e Sarah Jessica Parker. VC 2017 DVDTECA 3/5


Footloose (2011)


Flashdance (1983)

Realizado por Adrian Lyne

Estreia nos EUA: 15/04/1983
Estreia em Portugal: 11/11/1983

Estreia no Brasil: 16/09/1983
FLASHDANCE - EM RITMO DE EMBALO

Grease 2 (1982)

Realização de Patricia Birch
Estreia nos EUA: 12/06/1982


Estreia no Brasil: 24/09/1982
Grease 2: Os Tempos da Brilhantina Voltaram

Estreia em Portugal: 19/11/1982
Coleção Jorge Tomé Santos

White Christmas (1954)

Realização de Michael Curtiz
Estreia nos EUA: 14/10/1954

NATAL BRANCO
Estreia em Portugal: 29/12/1954

GREASE (1978)

Realização: Randal Kleiser
Estreia nos EUA: 16/06/1978

BRILHANTINA
Estreia em Portugal: 11/05/1979
Realização: Randal Kleiser
Reprise em França: 13/02/2013
DF Park Circus France

DVD Charlotte's Web (1973)


Charlotte's Web é um filme musical de animação que adapta um famoso livro para crianças de E. B. White sobre a amizade entre uma menina e um porquinho, Wilbur, que por sua vez dá-se com outros animais da quinta, em particular com a aranha Charlotte. A hstória é dramática, pois Wilbur terá de ser vendido e depois morto, mas o seu destino é adiado porque ele poderá participar de um concurso realizado numa feira popular local. Mas no filme essa história cruel é atenuada pelas opções do argumentista Earl Hamner Jr. e pelas canções escritas pelos Sherman Brothers, célebres compositores da Disney (Mary Poppins). A música foi criticada na estreia, assim como o filme em si, mas eu gostei do que ouvi. O filme não aconteceu na estreia mas tem sido objeto de culto desde a sua recuperação pela televisão e pelo vídeo. Foi feita uma sequela diretamente para o vídeo: Charlotte's Web 2: Wilbur's Great Adventure (2003). Co-produção da Hanna-Barbera, Sagittarious e Paramount. Realização de Charles A. Nichols e Iwao Takamoto. Vila do Conde 2020 TV 3,5/5

Banda sonora original de Charlotte's Web (1973). Canções dos irmãos Sherman: "There Must Be Something More", "I Can Talk!", "Chin Up!", "We've Got Lots in Common", "Deep in the Dark/Charlotte's Web", "Mother Earth and Father Time", "A Veritable Smorgasbord" e "Zuckerman's Famous Pig". 

Holiday Inn (Mark Sandrich, 1942)

Bastava as duas sequências maravilhosas em que Fred Astaire dança bêbado e, noutra, com fogos de Carnaval, para tornar este filme adorável. Mas todo o filme é banhado pela atmosfera de felicidade e comédia que encontramos nos filmes musicais feitos durante a segunda guerra mundial (aliás, decorriam as filmagens do filme quando se deu o ataque de Pearl Harbour). A história pouco interessa, repetindo uma situação encontrada em outros filmes: dois amigos passam o tempo a passar rasteiras um ao outro por causa de uma mulher. Tudo pretexto para os mais variados números musicais, de canto e dança. Foi neste filme que foi lançada uma das canções mais famosas de sempre, White Christmas, que deu o óscar a Irving Berlin. Um filme que agora descubro, mas que vou certamente rever oportunamente. DVD 4/5

The Emperor Waltz (Billy Wilder, 1948)

The Emperor Waltz (1948) é um musical, não há dúvidas, pois o popular Bing Crosby não para de cantar, mas é acima de tudo um filme de Billy Wilder e Charles Brackett, um dos últimos da dupla, suponho. E assim temos um musical de autor, que é coisa pouco frequente na história dos musicais de Hollywood. O mais engraçado desta comédia musical é que temos dois casais com problemas de conjugalidade: o par Bing Crosby vs. Joan Fontaine e o par canino formado pelos quadrúpedes que pertencem a Crosby e Fontaine. A fonte dos problemas é uma só : a altivez europeia em relação à franqueza descomplexada dos americanos. Fontaine é uma aristocrata austríaca próxima do Imperador e Crosby é um vendedor ambulante de grafonolas. Como poderão ficar juntos? A natureza canina vai dar vários empurrõezinhos. Um humor todo Wilder & Brackett. Vila do Conde DVD 3,5/5

Saturday Night Fever (John Badham, 1977)

Parece incrível mas ainda não tinha visto o filme Saturday Night Fever, fenomenal êxito dos anos 70. No entanto quem não conhece a sua banda sonora, assinada pelos Bee Gees? Eu nunca deixei de ouvi-la e para mim estas canções são tão encantadoras quanto as dos Abba ou as de Burt Bacharah. Ver hoje o filme é dar razão ao juízo do tempo: o filme é datado mas as músicas são intemporais. A música é tão marcante e as cenas de dança na discoteca (as minhas preferidas) tão famosas (foram reabilitadas por Tarantino) que pensei que o filme fosse um musical. Afinal a história contada e a evolução das personagens e da intriga têm um peso muito superior às situações que envolvem e música e a dança. Tony Manera é um jovem vendedor de tintas mas à noite, na pista de dança, é um rei e é a cabeça de um reduzido grupo de amigos entre a adolescência e a vida adulta. As relações entre os sexos é marcada pela misoginia própria da época e do meio social das personagens. O filme recupera do clássico musical West Side Story o retrato das comunidades latinas de Nova Iorque, o que de algum modo reflete a composição diversificada do disco sound. Um bom musical da era da pop music. John Travolta foi nomeado ao Oscar e ao Golden Globe. A música de Barry Gibb, Maurice Gibb, Robin Gibb, David Shire foi nomeada ao Golden Globe de melhor BSO e How Deep Is Your Love? de melhor canção. O filme concorreu para melhor filme nos Golden Globes.  Paris: 3,5/5

Second Chorus (H. C. Potter, 1940)

Dois amigos trompetistas (Fred Astaire e Burgess Meredith) tornam-se rivais quando se apaixonam por uma secretária (Paulette Goddard) e fazem tudo para ela se juntar a eles no mundo do espetáculo. Um dos patrões de Goddard é Artie Shaw, que assina toda a música do filme. Nada disto torna esta comédia notável, mas quando Fred Astaire entra em cena para dançar, tudo se anima e o interesse do filme sobe bastante. O próprio Astaire considerava Second Chorus o seu pior filme, mas ele não tem qualquer responsabilidade nesse resultado. A música de Artie Shaw e a canção Love Of My Life (Artie Shaw & Johnny Mercer) foram nomeadas ao Oscar. Nota: 2/5

Ficha técnica: Produção: Boris Morros (Paramount) Argumento: Elaine Ryan e Ian McLellan Hunter com a contribuição de Johnny Mercer (a partir de história de Frank Cavett) Intérpretes: Fred Astaire, Paulette Goddard, Burgess Meredith, Artie Shaw Música: Artie Shaw  Letras: Johnny Mercer Coreografia: Hermes Pan