Mostrar mensagens com a etiqueta Busby BERKELEY. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Busby BERKELEY. Mostrar todas as mensagens

The Great Busby Berkeley (1998)

The Great Busby Berkeley (1998)
11 comédies musicales de 1931 à 1943
Box 3CD 1998
DISCOTECA

NO, NO, NANETTE (Broadway, 1925)



MÚSICA Vincent Youmans LYRICS Irving Caesar & Otto Harbach

Fashions of 1934 (William Dieterle, 1934)

Nos EUA:
FASHIONS ou FASHIONS OF 1934
Estreia 14 02 1934

Em PORTUGAL:
Título MÚSICA E MULHERES
Estreia 26 02 1937

COREOGRAFIA 
Busby BERKELEY

MÚSICA
"Spin a Little Web of Dreams" e "Broken Melody" (Sammy Fain & Irving Kahal),
"Mon Homme (My Man)" (Maurice Yvain, Albert Willemetz e Jacques Charles) e Harry Warren 
Música: "Spin a Little Web of Dreams" e "Broken Melody" (Sammy Fain & Irving Kahal), "Mon Homme (My Man)" (Maurice Yvain, Albert Willemetz e Jacques Charles) e Harry Warren 



42ND STREET (1933)

Realização de Lloyd BACON

Estreia nos EUA: 23/02/1933

RUA 42
Estreia em Portugal: 14/03/1934
Cinemateca Portuguesa: 20/09/2010

Realização de Lloyd Bacon
42nd Street é um dos musicais mais importantes da história do cinema, a ponto de ter inspirado, 50 anos mais tarde, um musical da Broadway. Originalmente 42nd Street é um romance de Bradford Ropes, uma escritora e argumentista de Hollywood. A história é típica dos musicais do passado e do presente: a montagem de um espetáculo e a ascensão de uma nova estrela, que substitui à última hora a estrela escalada para a produção. O filme é um típico backstage musical e todas as pequenas histórias que animam as personagens apagam-se para o espetáculo brilhar. Como o filme se passa durante a Grande Depressão, o sacrifício coletivo impõe-se com uma força dramatúrgica própria. Nesse sentido, são impressionantes os ensaios do corpo de bailarinos, levados à exaustão, sob a autoridade do diretor e dos seus acólitos que nada fazem senão gritar. São cenas que vimos muitas vezes, como em A Chorus Line ou Fame. O que faz este filme ser tão maravilhoso que me levou a vê-lo com prazer duas vezes na mesma semana? Não é certamente o seu registo de comédia. Há alguns diálogos ou falas que pretendem fazer rir mas nem nos fazem sorrir. Alguns atores secundários são muito limitados. Valem pela sua fotogenia adequada ao papel mas suspeitamos que pelo mesmo motivo, pelo mesmo papel, vâo aparecer tal e qual em outros filmes. Nem Ginger Rogers escapa a essa pecha do cinema industrializado. O melhor do filme é quando vemos o musical pronto no final, com números musicais e coreografias encenados no palco, tudo concebido e filmado pelo mago Busby Berkeley. Inesquecíveis os travellings das pernas das coristas, sobretudo o que nos mostra o interior das coxas, filmadas como uma arcada de colunas de mármore... As canções de Harry Warren (música) e Al Dubin (letras) são outros dos trunfos do filme, assim como as duas atrizes principais, a estrela consagrada (Bebe Daniels) e a novata que a vai substituir no espetáculo Pretty Lady e tornar-se a nova sensação da Broadway (Ruby Keeler). Os homens não têm grandes oportunidades de brilhar. Paris 02.2019 Sala Christine 4/5 
42nd Street (1933). Argumento de Rian James, James Seymour e Whitney Bolton. Coreografia de Busby Berkeley. Intérpretes: Warner Baxter, Bebe Daniels, George Brent, Ruby Keeler, Dick Powell, Ginger Rogers.
Canções de Harry Warren (música) e Al Dubin (letras)
You're Getting To Be A Habit With Me (cantado por Bebe Daniels)
It Must Be June (cantado por Bebe Daniels, Dick Powell e coro) 
Shuffle Off to Buffalo (cantado e dançado por Ruby Keeler e Clarence Nordstrom, com Ginger Rogers, Una Merkel e coro)
Young and Healthy (cantado por Dick Powell, Toby Wing e coro)
42nd Street (cantado e dançado por Ruby Keeler, cantado por Dick Powell)

Lloyd Bacon, um realizador esquecido de Hollywood, assinou excelentes musicais para a Warner nos anos 30. Pelo menos dois merecem ficar como marcos da comédia musical: 42nd Street (1933) e Footlight Parade (1933). Ambos têm coreografia do grande Busby Berkeley e é em boa parte devido a ele que estes filmes são vistos com prazer e admiração ainda hoje. Os dois filmes também partilham os autores das canções: Harry Warren (música) e Al Dubin (letras).
42nd Street é o mais famoso dos filmes de Bacon/Berkeley e tem lugar cativo na lista dos grandes musicais. Trata-se de um musical de bastidores, pois apresenta a história da produção de um musical da Broadway, com espaço para as intrigas amorosas entre os artistas, para as cenas de ensaios e, claro, para a apresentação do espetáculo em causa e o seu inevitável sucesso. Mas o melhor continua a ser as coreografias de Berkeley e a sua tradução cinematográfica. VC 2015 DVDTECA Nota: 4/5

Take Me Out To The Ball Game (1948)

Não me canso deste filme de Busby BERKELEY, que nem sequer é dos mais lembrados entre os musicais de Arthur Freed (MGM). Mas para além de uma história interessante de Gene Kelly e Stanley Donen (uma equipa de basebol passa a ser dirigida por uma mulher, que altera todos os hábitos dos jogadores), o filme tem várias cenas musicais, com muitos números de dança, verdadeiramente encantadoras. São sobretudo os homens que dançam e pertencem a eles as melhores cenas. Como a do trio que festeja um triunfo no jogo (Gene Kelly, Frank Sinatra e Jules Munshin), umas melhores. As coreografias são de Gene Kelly e Stanley Donen. E as canções, mesmo não tendo ultrapassado o contexto do filme, são brilhantes. Foram escritas por Betty Comden, Adolph Green e Roger Edens. A cada vez que revejo o filme, melhor o pontuo. Paris 2018 4,5/5
Uma equipa de baseball muda de manager. A expectativa é grande quanto à identidade do novo chefe mas a surpresa não poderia ser maior: é uma mulher. Desta ideia de partida tão simples e tão sugestiva (ideia e história de Gene Kelly e Stanley Donen) nasceu um grande musical numa época em que esse género prosperava em quantidade e em qualidade. Há tantas cenas antológicas neste filme despretensisoso, em que a fantasia própria dos musicais se transforma em graça contagiante! Gene Kelly e Frank Sinatra formam uma dupla que terá direito a três filmes, nos quais Kelly faz sempre de garanhão e Sinatra de ingénuo. Este foi o último filme inteiramente realizado por Busby Berkeley, um mago da coreografia que revolucionou a comédia musical em 1933 com 42nd Street. Quando as comédias musicais são inteligentes e em estado de graça como esta, tê-la visto várias vezes num curto espaço de tempo só fez aumentar o meu apreço pela mesma. DVD (2011) Le Desperado (2013) e Cinemateca francesa (2015). Nota: 4/5

Footlight Parade (Lloyd Bacon, 1933)

42nd Street é mais famoso mas eu prefiro Footlight Parade, entre os dois musicais da Warner que foram dirigidos por Lloyd Bacon e coreografados por Busby Berkeley em 1933. O argumento de Manuel Seff e James Seymour é particularmente interessante: na época da ascensão do cinema sonoro, o produtor de musicais da Broadway Chester Kent (James Cagney) resolve dedicar-se a criar "prologues", números musicais que serviam de entrada aos filmes. A surpresa do filme é James Cagney, conhecido gangster dos filmes da Warner, e que aqui se estreia nas comédias musicais. Em grande estilo, aliás. Nota: 4/5

Wonder Bar (Lloyd Bacon, 1934)

Dos filmes que o diretor Lloyd Bacon e o coreógrafo Busby Berkeley fizeram para a Warner, Wonder Bar (1934) é o menos interessante, sobretudo porque o argumento deixa muito a desejar. A história passa-se no bar mais sofisticado de Paris, o Wonder Bar. A intriga que une e desune os vários clientes e artistas presentes no Bar é bem rasteira e serve como tela de fundo aos números musicais, vários deles protagonizados por Al Jolson, o dono do bar. Mesmo a intervenção de Busby Berkeley é menos impressionante do que nos outros filmes da dupla Bacon/Berkeley. Nota 3/5