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LA LA LAND (Damien Chazelle, 2016)

LA LA LAND (2016)
A comédia romântica e a comédia musical já viram muito melhores dias em Hollywood. Isso explica em parte a grande adesão do público e da indústria ao segundo filme de Chazelle, que cometeu a proeza de ser nomeado para 14 óscares, o que apenas tinha acontecido antes com All About Eva e Titanic. E tratando-se de um filme sobre Hollywood e uma homenagem nada disfarçada ao musical clássico de Hollywood, não admira que esta lhe esteja a estender um longo tapete vermelho. Como eu adoro as comédias românticas e musicais e os filmes sobre Hollywood, deu-me um enorme prazer ver este filme, mesmo que não corresponda ao buzz que por aí corre. Desde One From the Heart que não se faz um grande filme musical, apenas alguns muito bons apareceram, como Chicago, Hairspray ou La La Land. No filme há dois aspirantes à vida de artista (ou de profissional da indústria do espetáculo), uma empregada de café que sonha em ser atriz, e um pianista de restaurante que sonha em abrir um bar de jazz. Ambos viverão uma história de amor, que não durará para sempre, e ambos vêem ser cumpridos os seus sonhos profissionais. Para exprimir o sonho nada melhor do que o musical, por isso as canções e a dança, feitas pelos próprios atores, apareçam de forma tão natural no filme. Muito bom. Paris 01.2017 (4/5)

HONOLULU (Edward Buzzell, 1939)

HONOLULU (Edward Buzzell, 1939)
Uma estrela de cinema (Robert Young), farto do assédio das fãs, encontra por acaso um sósia e decide trocar com ele os planos  que têm para os dias seguintes. O ator viaja para Honolulu, para as plantações que pertencem ao seu sósia, e este viaja para Nova Iorque. Como nem os familiares nem os amigos mais chegados se apercebem da troca, multiplicam-se as cenas cómicas próprias deste tipo de história. Esta comédia (o realizador, Edward Buzzell, dirigiu os irmãos Marx em dois filmes) é enriquecida por momentos musicais pouco entusiasmantes (mas gostei bastante da dança de Eleanor Powell), com música de Georgie Stoll e Franz Waxman. A mesma MGM que produziu Honolulu estava a preparar uma revolução na comédia musical, Wizard of Woz. Vila do Conde 1.2018 DVDTECA 3/5

SHOW BOAT (J. Whale, 1936)

SHOW BOAT (1936)
REALIZAÇÃO: James WHALE ESTREIA: 14/05/1936 (EUA) 10/03/1937 MAGNÓLIA (Portugal)

Show Boat, o musical de Jerome Kern, deu origem a pelo menos duas adaptações no cinema, ambas boas mas que restam na sombra da genialidade da obra original feita para o teatro. Também o romance de Edna Ferber, em que todos os Show Boats se baseiam, teria caído no esquecimento sem o musical de Kern. A história de Ferber é uma metáfora da ascensão da arte americana ao lugar cimeiro entre as grandes culturas europeias. Tudo começa com uma troupe de artistas ambulantes que vão de terra em terra apresentar espetáculos nas cidades ribeirinhas do Mississipi. A atividade desta troupe é tão denegrida que a patroa não permite que a sua filha seja atriz. A segunda parte do filme voa sobre várias décadas. No final essa jovem tornou-se uma grande estrela dos teatros de Nova Iorque e Londres, retira-se e assiste à estreia da sua própria filha no teatro. Do Show Boat ao West End londrino, do teatro popular de feira ao teatro sofisticado internacional. Em poucas décadas a arte americana ascende de forma fulgurante, sempre com a família como suporte (mesmo que esta família seja bem problemática). Este filme seria inesquecível se tivesse um grande intérprete ou lenda do musical, mas aqui não há nada disso. Irene Dunne era uma enorme comediante da screwball comedy mas não tem o carisma de uma Judy Garland, por exemplo. E Irene é a melhor intérprete do filme, mesmo assim. Paul Robeson, cantor célebre no seu tempo, é um ator limitado mas canta de forma soberba Old Man River. 
Paris 31.05.2021 Cinémathèque 3,5/5

The Greatest Showman (2017)

Filme de Michael Gracey
O GRANDE SHOWMAN
Estreia em Portugal 28 12 2017
DP Big Picture

P. T. Barnum é um dos pioneiros do show bizz tal como o conhecemos hoje. Barnum começou por criar um circo muito especial, o Barnum & Bailey Circus, que propunha espetáculos com pessoas excepcionais, devido ao seu talento (trapezistas) ou a certas características físicas (a mulher barbuda, o anão). Depois tentou ser reconhecido pelas elites que o desprezavam, produzindo concertos e uma turné com a cantora lírica Jenny Lind. The Greatest Showman é então um biopic clássico de Barnum (abarca toda a sua vida) apresentado naturalmente como uma comédia musical. Há dois elementos que tornam o filme memorável: as canções de Pasek and Paul e a interpretação de Hugh Jackman. Não me lembro de conhecer tão bem a banda sonora de um filme antes de o ver, como aconteceu com The Greatest Showman. This is Me (recebeu já o Golden Globe for Best Original Song), Never Enough ou The Greatest Showman são canções que ouvi vezes sem conta e no filme têm uma presença que as valoriza ainda mais (sobretudo Never Enough, que Jenny Lind interpreta como hoje Adele interpreta as suas canções que galvanizam plateias). Como hoje a colheita de musicais é escassa e pouco atraente, filmes "apenas" bons como La La Land e The Greatest Showman salvam um pouco a honra deste género tornando-se por isso incontornáveis. Paris 4/5

Parking (1985)

Filme de Jacques Demy

Este filme original, com algumas boas ideias, mas no geral problemático, traz o mito de Orfeu (e Eurydice) para o meio musical francês dos anos 1980. Francis Huster é um famoso cantor de rock-pop à francesa que perde a mulher Eurydice e resolve ir buscá-la ao além (Hades). A passagem para o outro mundo fica num parking. A magia dos filmes musicais mais antigos de Jacques Demy está ausente deste filme, que conta ainda assim com as canções e a música de Michel Legrand. Terei de ouvir mais vezes as canções para apreciar a sua justa qualidade, mas pessoalmente desagrada-me a roupagem pop-rock-variété dada às canções. Um musical que não ficou para a história. Paris  Ecoles 2,5/5

Road Dahl's Matilda the Musical (Matthew Warchus, 2022)

Londres 2023 BFI 3.5/5
Argumento de Dennis Kelly, baseado no musical de Dennis Kelly e Tim Minchin, que por sua vez adapta o romance Matilda (Roald Dahl, 1988).

Paradise, Hawaiian Style (Michael D. Moore, 1966)

Paris 02.2023 Cinémathèque 2/5

Whitney Houston: I Wanna Dance with Somebody (2022)

Realização de Kasi Lemmons
EP 2022 DP Big Picture

THE BODYGUARD (Mick Jackson, 1992)

Nunca tinha visto este filme famoso dos 90s. Uma história romântica entre um guarda-costas (Kevin Costner) e uma cantora pop (Whitney Houston), ameaçada de morte por um desconhecido. O melhor do filme é talvez o seu pior: as estrelas que o protagonizam. Whitney Houston não era de facto boa atriz e Costner tem uma interpretação demasiado contida. Mas o filme acaba por ser um fenómeno pop da sua época porque juntou duas das maiores e mais carismáticas estrelas do início dos 90s. PV 2018:  2,5/5

Breakin' (Joel Silberg, 1984)

Em Portugal: 
BREAKDANCE
Estreia 03 08 1984

Variações (João Maia, 2019)

Estreia em Portugal 22 08 2019

Doll Face (1945)

Realização de Lewis SEILER
Estreia nos EUA: 31 12 1945

SONHOS DE ESTRELAS
Estreia em Portugal: 23 06 1947

Realização de Lewis Seiler  
Doll Face é o típico musical da Fox dos anos 40, um espetáculo de entretenimento ligeiro que não faz a mínima sombra aos musicais contemporâneos da MGM. Tudo se passa nos bastidores de um teatro de variedades, onde a estrela é a cantora Doll Face (Vivian Blaine), que por sugestão do marido e agente (Dennis O'Keefe), vai escrever (com a ajuda de um ghostwriter) uma autobiografia para obter um certo brilho cultural pessoal. Entre os entertainers temos Carmen Miranda, com uma personagem caricatural talhada à sua medida. As muitas canções são da autoria de Jimmy McHugh (música) e Harold Adamson (letra) e são interpretadas por Blaine, Perry Como, Martha Stewart e Carmen Miranda ("Chico chico"). VC 2017 3/5

DVD NT

Pot O'Gold (1941)

Realização de George Marshall

Uma comédia musical muito fraquinha mas prazerosa. Claro que tendo James Stewart e Paulette Goddard nos principais papéis é razão suficiente para vê-la, sobretudo por Stewart que apenas participou noutro filme musical para além deste. Esta comédia musical é contemporânea dos filmes de Carmen Miranda e tal como estes acusa o interesse pelos ritmos latinos, sul-americanos, que marcou os anos 40. Paulette Godard, travestida de homem, dança no filme uma espécie de conga num dos melhores momentos musicais do filme. Vila do Conde 2/5


Uma comédia musical muito fraquinha mas prazerosa. Claro que tendo James Stewart e Paulette Goddard nos principais papéis é razão suficiente para vê-la, sobretudo por Stewart que apenas participou noutro filme musical para além deste. Esta comédia musical é contemporânea dos filmes de Carmen Miranda e tal como estes acusa o interesse pelos ritmos latinos, sul-americanos, que marcou os anos 40. Paulette Godard, travestida de homem, dança no filme uma espécie de conga num dos melhores momentos musicais do filme. Vila do Conde 2015 DVD 2/5




Glitter (2001)

Estreia nos EUA: 21 09 2001

As estrelas da música americana acabam por ter o seu biopic de Hollywood, muitas vezes de forma póstuma. Mas há outra tradição: no auge da carreira musical, algumas estrelas protagonizam filmes musicais, para deleite dos fãs. Como Whitney Houston e Lady Ga Ga, que ficarão também na história pelos grandes sucessos de The Bodyguard e A Star is Born. Temporalmente entre estes dois mega sucessos, Mariah Carey assinou um dos maiores flops comerciais e criativos do cinema musical. Mas os espectadores que estiveram hoje na sala Beaubourg a ver o filme (eu devo ter sido o único a não ter visto o filme antes) têm Glitter em grande estima. Cantaram, aplaudiram e gargalharam como nunca vi. Foi uma sessão camp. O filme foi exibido no Festival Chéries-chéris, o contexto ideal para vê-lo. Quanto ao filme, tem um ar pobre de série B ou de telefilme, sobretudo no que respeita o argumento. Mas gostei mesmo de vê-lo. Paris 2022 Beaubourg 3/5

Paraíso (2021)

Realização de Sérgio Tréffaut
Um documentário que me emocionou como poucos. A música popular brasileira, magnífica, torna a vida mais doce a muitos velhinhos e velhinhas (alguns beiram o centenário) que vão passar as tardes ao jardim do Palácio do Catete. 

Hello, Dolly (1969)

Realização de Gene Kelly 

Estreia nos EUA: 16/12/1969 

Lost Horizon (1973)

Realização de Charles Jarrott
Estreia nos EUA: 17/03/1973

Absolute Beginners (1986)


Pennies From Heaven (1981)