DREAMGIRLS (1981)
LES MISÉRABLES (1980)
A OBRA:
MÚSICA: Claude-Michel Schönberg LIVRET: Alain Boublil, baseado no romance de Victor Hugo (Les Misérables, 1862) LYRICS (em inglês): Herbert Kretzmer CRIAÇÃO: Paris 24.09.1980 Palais des Sports
O ESPETÁCULO (Paris, 2024)
Encenação: Ladislas Chollat DIREÇÃO MUSICAL: Alexandra Cravero e Charlotte Gauthier CENÁRIOS: Emmanuelle Roy FIGURINOS: Jean-Daniel Vuillermoz COREOGRAFIA: Romain Rachline Borgeaud INTÉRPRETES: Benoît Rameau (Jean Valjean) ; Sébastien Duchange (Javert), Claire Pérot (Fantine), David Alexis (Monsieur Thénardier), Christine Bonnard (Madame Thénardier), Juliette Artigala (Cosette), Jacques Preiss (Marius), Océane Demontis (Éponine), Stanley Kassa (Enjolras), Maxime de Toledo (L'évêque de Digne), Paul Wandrille Charbonnel, Liam Jabnoune, Victor Bigot, Gaspard de Cerner (Gavroche) ; Maëlys O Neil, Louise Monteil, Bertille Grégoire, Iris Monzini (Cosette enfant), Émilie de Froissard, Suzanne Bafaro, Roxane Carbonnier, Penny Padilla (Éponine enfant) ESTREIA: Paris, Théâtre du Châtelet 11.2024 VISTO: Paris 1.12.2024 T. Châtelet NOTA: 4/5
O ESPETÁCULO (Londres, 2017)
Na minha última incursão a Londres, com a Royal Opera House de férias, aproveitei para ver musicais, género que pouco frequento. Optei por dois dos maiores musicais contemporâneos, que arrastam multidões há anos: The Phantom of the Opera e Les Misérables. Fiquei relativamente indiferente a ambos, isto é, não me entusiasmaram a ponto de querer voltar a vê-los, como sempre me aconteceu quando vi os musicais clássicos que o Châtelet (Paris) apresentou durante anos (42nd Street, An American un Paris, Into the Woods, Singin' in the Rain, etc.). E no entanto The Phantom e Les Misérables já são clássicos contemporâneos, com qualidades indiscutíveis. Como os musicais antigos, Les Misérables tem um gancho na lindíssima I Dreamed a Dream, cuja melodia invade o score. A maquinaria em cena, os cenários, os movimentos dos grupos em cena, tudo concorre para tornar o espetáculo atraente mas não memorável (para mim). Londres 09.2017 NOTA: 3/5
CHICAGO
O ESPETÁCULO (Lisboa, 2020)
Gabriela Barros e Miguel Raposo Chicago, o musical marcado pelo génio de Bob Fosse, tem uma versão em português que está a ser apresentada desde 2019 no Teatro da Trindade, em Lisboa. O sucesso é mais do que merecido e justificado, pois a encenação de Diogo Infante é boa (mas senti uma grande diferença em relação à produção que vi em Londres) e o trio protagonista é mais do que convincente: Gabriela Barros (Roxie Hart), Soraia Tavares (Velma Kelly) e Miguel Raposo (Billy Flynn). Lisboa 2020 Teatro da Trindade 4/5
THE PHANTOM OF THE OPERA (1986)
Fiquei ligeiramente desiludido com o musical The Phantom of the Opera. Apesar do belo score e das belas melodias de Andrew Lloyd Webber, apesar dos cenários que mudam constantemente e dos efeitos especiais impressionantes (esta é a produção original dirigida por Harold Prince), apesar dos bons cantores. Tive mais dificuldade do que é costume em compreender as letras (de Charles Hart), embora isso não seja importante (na ópera passa-se o mesmo). Talvez o que mais me agrada em Lloyd Webber sejam as melodias e menos o score global (na ópera e em Sondheim, por exemplo, cada nota musical parece interessar-me). Londres, setembro de 2017 Her Majesty's Theatre 3,5/5