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Camp (Todd Graff, 2003)

Estreia nos EUA: 29 08 2003

Camp retrata uma realidade bem americana, a os campos de férias de verão dedicados à montagem de espetáculos, onde tantos artistas se formaram. Os jovens deste campo são muito talentosos e apresentam grandes números dos musicais clássicos. Mas eles são antes de tudo jovens, com problemas de identidade e amor próprios da idade. Anna Kendrick, talvez ainda menor quando fez este filme, foi nomeada para o Independent Spirit Award for Best Debut Performance. O filme foi nomeado para o Golden Satellite Award nas categorias Best Original Score (Stephen Trask) e Best Original Song (Bob Telson and Lee Breuer pela canção “How Shall I See You Through My Tears”. VC 2020 (3/5)

Scrappy Little Nobody (Anna Kendrick, 2016)


Anna é muito jovem (35 anos) mas tem já uma carreira longa pois começou por participar em musicais ainda criança (High Society, Annie) e estreou no cinema quando ainda não terminara os estudos secundários. Mas este livro não é verdadeiramente um livro de memórias, mas sim relatos bem humorados de momentos e dimensões da sua vida de atriz. Anna foge do estatuto de estrela e da vida social associada a esta. Mas refere que foi bom ter um futuro-presente assegurado, liberto das angústias da falta de trabalho contínuo que caracterizou os seus primeiros anos. A carreira de Anna interessa-me particularmente, pois é das raras atrizes especializadas no musical, tendo participado em vários musicais dos nossos tempos: Into The Woods (o filme), Fever Pitch (três filmes), Camp, entre as suas incursões pelo musical no teatro. Chegou a participar numa importante produção de Stephen Sondheim ao lado da consagrada Claire Bloom. Anna foi desde logo apreciada pelo seu trabalho: foi nomeada para importantes prémios do teatro (Tony Award) e do cinema (Oscar, Golden Globe, Spirit, entre outros). Livro bem interessante. Paris 2020 (3/5)

Pitch Perfect 3 (2017)

Pitch Perfect 3 (realização de Trish Sie) fecha uma trilogia que não terá continuação, decisão sensata porque a fórmula esgotou-se. As Bellas, grupo universitário feminino a capella, passaram os três filmes em competições que obviamente venceram, de uma forma ou de outra. Em Pitch Perfect 3 o objetivo era serem escolhidas, entre város grupos, para fazer a primeira parte dos show de um DJ conhecido. No final, apenas Becca (Anna Kendrick) é escolhida mas a honra do grupo foi salva. A trilogia é um raro exemplo do buddy movie feminino, com muita comédia à mistura (especialidade de Rebel Wilson) mas sobretudo muitos números musicais, que substituem a ação dos buddy movies masculinos pois é através da música que a tensão entre os concorrentes se exprime e se resolve. Uma das melhores coisas destes filmes é a redescoberta de temas populares em versões bem diferentes das originais, como Freedom, de George Michael. Paris 2018 Bibliothèque 3/5 

Perfect Pitch 2 (2015)

Perfect Pitch (2012), de Jason Moore, é um musical que teve grande sucesso nos Estados Unidos mas contou com limitada adesão no resto do mundo. Bebe na nobre tradição do musical e no mais recente e pouco apreciado gênero do teen-movie. Aliás o filme encerra uma homenagem a um dos mais famosos teen-movies dos anos 80, The Breakfast Club. No início do filme, numa das mais divertidas cenas, a líder de um grupo vocal feminino anula as hipóteses de continuar na competição ao vomitar sobre a plateia, um momento escatológico que remete para a comédia americana dos anos 90. O filme retrata o campus universitário americano através dos grupos de estudantes que se formam em torno de atividades musicais ou outras. É uma forma também de preparar os jovens para a competitividade profissional do futuro, lançando-os em torneios de grupos a capella, como neste filme. 

Isso chega a ser mais evidente em Perfect Pitch 2 (Elizabeth Banks, 2015) em que se afrontam nos palcos o grupo americano das Barden Bellas e um grupo alemão. Mas esta sequela não tem o interesse do opus original, apesar de ter sido um sucesso de público muito superior ao primeiro. Tornou-se aliás na comédia musical que mais receitas gerou nas bilheteiras desde sempre. Vi os dois filmes numa sessão muito especial, na ante-estreia do segundo filme, no cinema Max Linder repleto de fãs de Perfect Pitch. Paris 2016 Max Linder

Pitch Perfect (2012)

Realização: Jason Moore
Estreia nos EUA: 5/10/2012

Perfect Pitch (2012), de Jason Moore, é um musical que teve grande sucesso nos Estados Unidos mas contou com limitada adesão no resto do mundo. Bebe na nobre tradição do musical e no mais recente e pouco apreciado gênero do teen-movie. Aliás o filme encerra uma homenagem a um dos mais famosos teen-movies dos anos 80, The Breakfast Club. No início do filme, numa das mais divertidas cenas, a líder de um grupo vocal feminino anula as hipóteses de continuar na competição ao vomitar sobre a plateia, um momento escatológico que remete para a comédia americana dos anos 90. O filme retrata o campus universitário americano através dos grupos de estudantes que se formam em torno de atividades musicais ou outras. É uma forma também de preparar os jovens para a competitividade profissional do futuro, lançando-os em torneios de grupos a capella, como neste filme. 

Isso chega a ser mais evidente em Perfect Pitch 2 (Elizabeth Banks, 2015) em que se afrontam nos palcos o grupo americano das Barden Bellas e um grupo alemão. Mas esta sequela não tem o interesse do opus original, apesar de ter sido um sucesso de público muito superior ao primeiro. Tornou-se aliás na comédia musical que mais receitas gerou nas bilheteiras desde sempre. Vi os dois filmes numa sessão muito especial, na ante-estreia do segundo filme, no cinema Max Linder repleto de fãs de Perfect Pitch. Paris 2016 Max Linder