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Song Without End (1960)

Realização de George Cukor e Charles Vidor
Estreia nos EUA: 5 09 1960

Let's Make Love (1960)

Le Milliardaire (de George Cukor) é uma comédia musical centrada sobre Marilyn, com Yves Montand como estrela convidada, mas é também uma história que tem algo a dizer sobre a celebridade. Marilyn sabia muito bem o que isso era, mas no filme a personagem de Montand é que é célebre, um milionário francês herdeiro de uma fortuna que cresceu ao longo de gerações, fortuna que passou de playboy em playboy. Montand é Jean-Marc Clément, o último playboy da família, que para conquistar a vedete de um espetáculo de terceira categoria, tem de fazer-se de artista pobre e de aprender a ser humilde. O filme é muito bom, como qualquer filme que Marilyn protagonizou aliás. Os números musicais são notáveis por Marilyn, pelas músicas (de Cole Porter, Sammy Cahn e James Van Heusen) e pelas coreografias de Jack Cole. E aparecem ainda Gene Kelly e Bing Crosby como os melhores professores que o dinheiro podia pagar, para ensinar Yves Montand a dançar e a cantar. Cenas que ficam para sempre. Paris 2019 FQL & 19.09.2024 Cinémathèque 4/5 

Canções: 
Let's Make Love (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen)
por Marilyn Monroe, Frankie Vaughan e Yves Montand 
My Heart Belongs to Daddy (Cole Porter) por Marilyn Monroe  
Give Me the Simple Life (Rube Bloom &Harry Ruby) por Frankie Vaughan 
Crazy Eyes (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Frankie Vaughan 
Specialization (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Marilyn Monroe e Frankie Vaughan 
Incurably Romantic (Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen) por Bing Crosby, Yves Montand, Marilyn Monroe e Frankie Vaughan

Virou bagunça (Watson Macedo, 1960)

Pouco tempo depois deste filme, também os Beatles tiveram direito a filmes em que os quatro atuavam e cantavam no meio de uma história sem grande originalidade. Em Virou Bagunça é o Trio Irakitan, famoso na época, que protagoniza uma chanchada vitaminada pelo burlesco das situações, mas sem a presença dos grandes comediantes do género, à exceção da impagável Zezé Macedo, que passa o filme a assediar o bochechudo do Trio Irakitan. Pelo meio uma vedete sem talento arma o seu próprio rapto para atrair a publicidade dos media, mas o rapto vai virar mesmo realidade às mãos de perigosos bandidos. Já vi melhores chanchadas. Melun 2020: 2/5 
Virou bagunça (Watson Macedo, 1960), produzido por Watson Macedo e Oswaldo Massaini (Cinedistri), roteiro de Watson Macedo, Meira Guimarães e Ismar Porto, com o Trio Irakitan, Zezé Macedo, Nádia Maria, números musicais de Trio Irakitan, Linda Batista, Emilinha Borba, Francisco Carlos, Carlos Gonzaga, Aracy Costa, César de Alencar ("Índio qué apito")

The West Point Story (Roy Del Ruth, 1950)

The West Point Story (1950) é um filme para fãs de musicais. O melhor é ver, mais uma vez, James Cagney e a sua energia transbordante ao serviço da dança. Ele faz o papel de diretor de musicais, que atravessa um período de crise profissional. Para dar a volta por cima aceita dirigir um grupo de cadetes de West Point e acaba por tornar-se num deles. O pior, para mim, é a celebração desta escola de cadetes. Parece um musical militar em tempo de guerra. Músicas de Jule Styne e Sammy Cahn. Vila do Conde DVD 2/5

Can-Can (Walter Lang, 1960)

Can-Can é uma comédia musical da Fox, que tem as qualidades e os defeitos das produções musicais da época, marcada pelo declínio evidente deste género. O mais notável do filme é a música de Cole Porter e a sua interpretação por Frank Sinatra, Shirley MacLaine, Maurice Chevalier e Louis Jourdan. O destaque vai obviamente para Sinatra. O filme adapta de forma livre o musical homónimo da Broadway (1953) de Abe Burrows com música e letras de Cole Porter. No filme são ainda utilizadas canções famosas de Porter de musicais anteriores (como  "Let's Do It" de 1928 ou "You Do Something to Me" de 1929). As personagens são estereotipadas e o caso mais penoso é o de Maurice Chevalier, no papel de um juiz parisiense. No centro da história temos Simone Pistache (MacLaine), proprietária de um estabelecimento parisiense onde se dança o Can Can, proibido à época em que se passa a história (1896). Ela terá de escolher entre dois pretendentes ao seu coração (Sinatra e Jourdan) e vencer a censura e as ligas de decência moral da época. Nunca encontramos neste filme a graça e a criatividade dos números musicais dos clássicos da MGM. Talvez o enérgico estilo Can-Can não permita subtilezas coreográficas, mas o trabalho de Hermes Pan (o coreógrafo de Astaire) não me pareceu muito inspirado. Claro que hoje não se fazem filmes-espetáculo como Can-Can: apesar dos defeitos, é um prazer assistir ao filme. 3,5/5