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THE LADY IN ERMINE (1948)

THE LADY IN ERMINE (1948)
REALIZADOR Ernst Lubitsch e Otto Preminger

Ladies of the Chorus (1948)

 
Ladies of the Chorus (Phil Karlson, 1948) é o primeiro filme em que Marilyn Monroe tem o papel de protagonista e, ainda longe de Niagara (1953), que a consagrou como estrela, ela incendeia a tela e deixa os homens com os olhos em bico. Que presença! Ela nasceu para a comédia musical e isso nunca foi desmentido, apesar de alguns bons (melo)dramas que fez depois.
O filme de Phil Karlson tem apenas 60 minutos, tem um argumento rasteiro como poucos e deve ter servido como entrada para um filme de maior prestígio. Mas ver Marilyn dançar e cantar é um prazer indescritível que me vai obrigar a ver mais vezes este filme menor. Paris 11.2014 & 2022 Cinemateca Francesa 3.5/5
Ladies of the Chorus (Columbia, 1948), em francês Les Reines du music-hall, comédia musical com Marilyn Monroe, Adele Jergens, Rand Brooks e Nana Bryant. As músicas de Lester Lee & Allan Roberts: Anyone Can See I Love You (Marilyn Monroe), Every Baby Needs a Da Da Daddy (Marilyn Monroe), I'm So Crazy for You (Adele Jergens, dobrada por Virginia Rees), The Ladies of the Chorus (Marilyn Monroe, Adele Jergens, dobrada por Virginia Rees, e outros) e You're Never Too Old (Nana Bryant).

Romance On The High Seas (1948)


Filme de Michael Curtiz
Warner Bros.
Estreia nos EUA: 03 07 1948
Estreia em Portugal: 09 05 1940 ROMANCE NO ALTO MAR
França: Romance à Rio
Espanha: Romanza en alta mar

The Pirate (1948)

The Pirate foi um sério fracasso comercial, um dos raros da equipa de Arthur Freed (MGM). Mas hoje o filme é regularmente exibido nas salas e apresenta várias razões para não cair no esquecimento. Há o par mítico formado por Gene Kelly e Judy Garland, que cantam e dançam para a eternidade. Há as canções de Cole Porter (e score de Lennie Hayton), uma das quais fica logo no ouvido: Be a Clown. Há as coreografias (de Gene Kelly?). E há a história que bebe no fantástico, como por vezes aconteceu nos musicais (Brigadoom). Num país das Caraíbas, a jovem Manuela sonha com o pirata Macoco, o terror dos mares, mas que para ela tem uma personalidade romântica. Noiva do cacique local (que é o próprio Macoco disfarçado e reformado), ela conhece um ator que se faz passar por Macoco para conquistá-la, pondo a sua própria vida em perigo. Um musical desigual mas cheio de boas memórias.  Paris 4/5

Take Me Out To The Ball Game (1948)

Não me canso deste filme de Busby BERKELEY, que nem sequer é dos mais lembrados entre os musicais de Arthur Freed (MGM). Mas para além de uma história interessante de Gene Kelly e Stanley Donen (uma equipa de basebol passa a ser dirigida por uma mulher, que altera todos os hábitos dos jogadores), o filme tem várias cenas musicais, com muitos números de dança, verdadeiramente encantadoras. São sobretudo os homens que dançam e pertencem a eles as melhores cenas. Como a do trio que festeja um triunfo no jogo (Gene Kelly, Frank Sinatra e Jules Munshin), umas melhores. As coreografias são de Gene Kelly e Stanley Donen. E as canções, mesmo não tendo ultrapassado o contexto do filme, são brilhantes. Foram escritas por Betty Comden, Adolph Green e Roger Edens. A cada vez que revejo o filme, melhor o pontuo. Paris 2018 4,5/5
Uma equipa de baseball muda de manager. A expectativa é grande quanto à identidade do novo chefe mas a surpresa não poderia ser maior: é uma mulher. Desta ideia de partida tão simples e tão sugestiva (ideia e história de Gene Kelly e Stanley Donen) nasceu um grande musical numa época em que esse género prosperava em quantidade e em qualidade. Há tantas cenas antológicas neste filme despretensisoso, em que a fantasia própria dos musicais se transforma em graça contagiante! Gene Kelly e Frank Sinatra formam uma dupla que terá direito a três filmes, nos quais Kelly faz sempre de garanhão e Sinatra de ingénuo. Este foi o último filme inteiramente realizado por Busby Berkeley, um mago da coreografia que revolucionou a comédia musical em 1933 com 42nd Street. Quando as comédias musicais são inteligentes e em estado de graça como esta, tê-la visto várias vezes num curto espaço de tempo só fez aumentar o meu apreço pela mesma. DVD (2011) Le Desperado (2013) e Cinemateca francesa (2015). Nota: 4/5

The Emperor Waltz (Billy Wilder, 1948)

The Emperor Waltz (1948) é um musical, não há dúvidas, pois o popular Bing Crosby não para de cantar, mas é acima de tudo um filme de Billy Wilder e Charles Brackett, um dos últimos da dupla, suponho. E assim temos um musical de autor, que é coisa pouco frequente na história dos musicais de Hollywood. O mais engraçado desta comédia musical é que temos dois casais com problemas de conjugalidade: o par Bing Crosby vs. Joan Fontaine e o par canino formado pelos quadrúpedes que pertencem a Crosby e Fontaine. A fonte dos problemas é uma só : a altivez europeia em relação à franqueza descomplexada dos americanos. Fontaine é uma aristocrata austríaca próxima do Imperador e Crosby é um vendedor ambulante de grafonolas. Como poderão ficar juntos? A natureza canina vai dar vários empurrõezinhos. Um humor todo Wilder & Brackett. Vila do Conde DVD 3,5/5

Ladies of the Chorus (Phil Karlson, 1948)

Ladies of the Chorus (1948) é o primeiro filme em que Marilyn Monroe tem o papel de protagonista e, ainda longe de Niagara (1953), que a consagrou como estrela, ela já incendeia a tela e deixa os homens a suspirar. Que presença! Ela nasceu para a comédia musical e isso nunca foi desmentido, apesar de alguns bons (melo)dramas que fez depois. O filme de Phil Karlson tem apenas 60 minutos, tem um argumento rasteiro como poucos e deve ter servido como entrada para um filme de maior prestígio. Mas ver Marilyn dançar e cantar é um prazer indescritível que me vai obrigar a ver mais vezes este filme menor. Paris 2015 Cinemateca Francesa 4/5