Rock-Doodle (Don Bluth, 1991)

Flyer da reposição nas salas (2018) 
Rock-a-Doodle é uma pequena pérola do cinema de animação dos anos 90. Vale bem a pena revê-lo ou descobri-lo agora. É um filme que propõe a interação entre imagens e personagens reais e outras em desenho animado. Mas esse não é um dos seus trunfos. O filme inspira-se numa personagem criada por Edmond Rostand no século 18: o galo Chantecler. Na sua aldeia, ele tem a função e a fama de anunciar o nascimento do dia, mas uma manhã ele falha na sua missão e então parte, humilhado, para a grande cidade, onde se torna numa grande estrela de rock'n'roll. No campo, forças do mal e da escuridão destroem a natureza e ameaçam a vida das pessoas e dos animais. Alguns destes partem em busca de Chantecler para que este lhes livre dos demónios da noite. O filme dura pouco mais de setenta minutos, por isso não há momentos mortos e aborrecidos e há lugar para algumas canções. A versão francesa a que assisti é  esmerada, com versões das canções feitas por Boris Bergman (a partir das canções originais de  T.J. Kuenster) e cantadas por Eddy Mitchel e Lio, entre outros. Eis as canções com os respetivos intérpretes franceses. Rock O' Rico (Eddy Mitchell), Sacré soleil (Eddy Mitchell) Ergomane (Eddy Mitchell), Nage ou coule (Lio & Paul Ives), Plus rien sans elle (Eddy Mitchell & Lio), Chien perdu sans lacets (Philippe Dumas), A bas le soleil (Tom Novembre & Le chœur des Chouettes), La Complainte du Grand Duc (Tom Novembre), Tweedle Lee-Dee (Tom Novembre & Le chœur des Chouettes), Un chouette pique-nique (Tom Novembre & Le chœur des Chouettes) e Le Chant du videur (Le chœur des Videurs). Paris 3,5/5