Esta chanchada reúne várias coisas que são (eram) populares no Brasil: a comédia brejeira, a figura do malandro e do grã-fino (aqui um faz-se passar por outro), o samba e o carnaval. O roteiro abusa da caricatura, mas muitas vezes os diólogos são irresistíveis. E os atores são eternos. Ankito, Grande Otelo e Zezê Macedo eram atores habituais das chanchadas e tornam ainda hoje inesquecíveis as cenas onde entram. Mas o filme é também importante pelos muitos números musicais de artistas famosos à época. Melun 2020: 3/5
É de Chuá (Victor Lima, 1958), produção de Oswaldo Massaini e Herbert Richers (Cinedistri), roteiro de J.B. Tanko, Victor Lima, Renato Restier, diálogos de Haroldo Barbosa e Sérgio Porto, com Ankito (Peteleco), Grande Otelo (Laurindo), Renata Fronzi (Maria Xangai), Renato Restier (Juca Moleza), Costinha (Fotógrafo), Carlos Costa (Astrogildo) e Zezê Macedo, inclui numero musical números musicais: Nelson Gonçalves, Jamelão e Agostinho dos Santos (acompanhados do Conjuto Marabá), Emilinha Borba, a dupla de palhaços Carequinha e Fred (com Altamiro Carrilho), Linda Batista, Dircinha Batista, Bill Farr, Neusa Maria, Ruy Rey e Orquestra, Jorge Goulart, Joel de Almeida (acompanhado de Jupira e suas cabrochas), Trio de Ouro, Carlos Augusto e Gilberto Alves.