Scrappy Little Nobody (Anna Kendrick, 2016)


Anna é muito jovem (35 anos) mas tem já uma carreira longa pois começou por participar em musicais ainda criança (High Society, Annie) e estreou no cinema quando ainda não terminara os estudos secundários. Mas este livro não é verdadeiramente um livro de memórias, mas sim relatos bem humorados de momentos e dimensões da sua vida de atriz. Anna foge do estatuto de estrela e da vida social associada a esta. Mas refere que foi bom ter um futuro-presente assegurado, liberto das angústias da falta de trabalho contínuo que caracterizou os seus primeiros anos. A carreira de Anna interessa-me particularmente, pois é das raras atrizes especializadas no musical, tendo participado em vários musicais dos nossos tempos: Into The Woods (o filme), Fever Pitch (três filmes), Camp, entre as suas incursões pelo musical no teatro. Chegou a participar numa importante produção de Stephen Sondheim ao lado da consagrada Claire Bloom. Anna foi desde logo apreciada pelo seu trabalho: foi nomeada para importantes prémios do teatro (Tony Award) e do cinema (Oscar, Golden Globe, Spirit, entre outros). Livro bem interessante. Paris 2020 (3/5)