Take Me Out To The Ball Game (1948)

Não me canso deste filme de Busby BERKELEY, que nem sequer é dos mais lembrados entre os musicais de Arthur Freed (MGM). Mas para além de uma história interessante de Gene Kelly e Stanley Donen (uma equipa de basebol passa a ser dirigida por uma mulher, que altera todos os hábitos dos jogadores), o filme tem várias cenas musicais, com muitos números de dança, verdadeiramente encantadoras. São sobretudo os homens que dançam e pertencem a eles as melhores cenas. Como a do trio que festeja um triunfo no jogo (Gene Kelly, Frank Sinatra e Jules Munshin), umas melhores. As coreografias são de Gene Kelly e Stanley Donen. E as canções, mesmo não tendo ultrapassado o contexto do filme, são brilhantes. Foram escritas por Betty Comden, Adolph Green e Roger Edens. A cada vez que revejo o filme, melhor o pontuo. Paris 2018 4,5/5
Uma equipa de baseball muda de manager. A expectativa é grande quanto à identidade do novo chefe mas a surpresa não poderia ser maior: é uma mulher. Desta ideia de partida tão simples e tão sugestiva (ideia e história de Gene Kelly e Stanley Donen) nasceu um grande musical numa época em que esse género prosperava em quantidade e em qualidade. Há tantas cenas antológicas neste filme despretensisoso, em que a fantasia própria dos musicais se transforma em graça contagiante! Gene Kelly e Frank Sinatra formam uma dupla que terá direito a três filmes, nos quais Kelly faz sempre de garanhão e Sinatra de ingénuo. Este foi o último filme inteiramente realizado por Busby Berkeley, um mago da coreografia que revolucionou a comédia musical em 1933 com 42nd Street. Quando as comédias musicais são inteligentes e em estado de graça como esta, tê-la visto várias vezes num curto espaço de tempo só fez aumentar o meu apreço pela mesma. DVD (2011) Le Desperado (2013) e Cinemateca francesa (2015). Nota: 4/5